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Análise – Saint Seiya : Soul of Gold – S01E09 – Saga! O quente laço entre irmãos!

No último episódio pudemos conferir Shaka vencendo o “deus” Balder sem grandes complicações e ainda com uma bela participação de Máscara da Morte. Hoje estreou o nono episódio, que teve a aguardada participação de Saga, o Cavaleiro de Ouro de Gêmeos (e segundo alguns o mais forte dos dourados, apesar de eu achar que esse título é do Shaka).

Em comparação com os últimos capítulos, este aqui foi mais morno em termos de ação, focando mais em desenvolver a narrativa, com algumas revelações. Mas vamos começar pela luta de Saga contra Sigmund, irmão mais velho do saudoso Siegfried da saga clássica de Asgard.

O combate entre os dois foi breve, e infelizmente nada épico como foi a de Siegfried anos atrás, que deu bastante trabalho para Ikki, Shiryu e Seiya. Sigmund conta a Saga que odeia Atena, Poseidon e os Deuses do Olimpo por causa da morte de seu irmão, e agora deseja vingá-lo.

O cavaleiro de gêmeos diz compreender os sentimentos do rival, pois ele também possui um irmão mais novo, mas que está determinado a seguir em frente. Com um simples gesto de mão, Saga desfere um poderoso golpe que destrói a armadura de Sigmund, chegando inclusive a arranhar o rosto de Andreas, que observa a luta de longe, através do seu “tabuleiro de xadrez tridimensional”.

O dourado diz que o Guerreiro Deus é muito fraco e que jamais conseguirá derrotá-lo, que é para ele ficar de lado se quiser viver. É claro que Sigmund se recusa a acreditar nisso e que só terá paz se derrotar o adversário. Sigmund então ataca, seus olhos ficam vermelhos como os de Balder no episódio passado, que estava sendo controlado por uma entidade maligna.

Saga também ataca com o seu Explosão Galáctica, porém quando estava prestes a ser derrotado, a armadura (ou Robe Divino, como preferirem) de Siegfried aparece e protege seu irmão durante o devastador ataque. Sigmund acredita que a armadura está lá para lhe dar mais poder, mas Saga diz que não, que ela na verdade está chorando. A alma de Siegfried aparece e diz que não há necessidade dele lutar contra Saga. Quando Sigmund estava prestes a aceitar e desistir da luta, Andreas intervém e passa a controlar o Guerreiro Deus, que o deixou em modo Berseker, lutando como louco mas extremamente poderoso.

Sem poder se controlar, Sigmund implora para Saga matá-lo e acabar com o seu sofrimento. O dourado o reconhece como um guerreiro honroso e explode seu cosmo ao máximo (com a alma de Kanon aparecendo atrás dele), revelando sua armadura divina. Saga mais uma vez usa seu Explosão Galáctica contra o enlouquecido oponente, mas desta vez concentra seu poder na Safira de Odin em sua armadura, que ao ser destruída, acaba com a manipulação de Andreas sobre o Guerreiro Deus. Saga não mata seu rival e o deixa no chão, indo embora.

Enquanto isso outras tramas paralelas se desenvolvem. Dohko enfrenta o misterioso Utgard, que tem sua máscara arrancada, revelando ter uma cicatriz igual aos dos Cavaleiros de Ouro quando usam seu cosmo máximo (será ele um cavaleiro de Atena ressuscitado também?). A cena corta para Lifia, que começa a ter lembranças e tem uma revelação chocante: a de que foi ela quem ressuscitou os Cavaleiros de Ouro em Asgard.

Se Saga quase nem se mexeu para derrotar Sigmund, Aiolia trava uma batalha bastante violenta e equilibrada contra Frodi em outra câmara. O Guerreiro Deus conta que cresceu junto com Lifia (numa friendzone) e que luta para protege-la e a Asgard. Aiolia, por sua vez, também diz que luta para proteger Lifia (mina disputada essa heim) e que não vai desistir. Ambos lutam ferozmente, acreditando em seus ideiais, quando Lifia aparece e interrompe a luta, revelando ser a responsável pelo reaparecimento dos Cavaleiros de Ouro.

Andreas confirma a informação, dizendo que é ela quem deseja conquistar Asgard e destruir a Yggdrasil. Ele também diz que, segundo as tradições de Asgard, aqueles que ressuscitam os mortos devem ser punidos com a morte, deixando a tarefa para Frodi. Ele ataca a garota com a sua espada, mas no último instante não consegue matá-la.

Lifia então pega a espada e diz que merece morrer, mas é impedida por Aiolia. Nisso, Frodi começa a ter dúvidas sobre o que está acontecendo em Asgard, quando Andreas entra em ação tentando controlar o Guerreiro Deus em modo Berseker. Mas antes que isso aconteça, o próprio Frodi quebra sua Safira de Odin, impedindo a manipulação.

Infelizmente, isso não impediu que uma imprevista tragédia acontecesse: Utgard aparece e ataca Lifia, que morre nos braços de Aiolia. Andreas ordena que Utgard mate Aiolia, mas então Frodi diz para o dourado ir embora, pois ele lutará contra o outro Guerreiro Deus, finalizando o episódio.

Falando agora sobre os aspectos técnicos, continuamos com o design visual bem fraquinho, com nenhuma cena que se destaque da forma como merecia, o que fica claro especialmente na luta de Saga, que poderia contar com belíssimos efeitos especiais durante o seu Explosão Galáctica. E falando nisso, particularmente eu esperava uma batalha bem mais épica do geminiano. O tal do Sigmund foi uma decepção total, nem pra fazer cócegas no adversário, diferente do seu irmão Siegfried, que travou uma das batalhas mais épicas de toda a história da série (e por isso a minha expectativa de Sigmund vs Saga era altíssima).

Vamos esperar e ver se novos desafios aguardam por Saga no futuro. Mas gostei bastante das referências à saga clássica de Asgard, de ver Hilda sendo possuída, dos antigos Guerreiros Deuses reunidos, as lembranças de Siegfried (quase rolou uma lágrima quando seu Robe Divino apareceu na tela). A história por trás de Sigmund foi bem construída, só faltou mesmo ele ter mais presença/imponência quanto o seu irmão.

Também gostei bastante do embate entre Leão e Frodi, com ambos lutando impetuosamente naquilo em que acreditam, o que sempre foi um tema recorrente na série. Frodi, por exemplo, demonstrou ter mais personalidade e presença do que Sigmund no episódio, e ganhou meu “like” em sua notável participação (apesar de perder uns pontos por ser mais um otário na friendzone).

E quanto a Lifia, estará ela mesmo morta? Quais os mistérios por trás dela ainda a serem revelados? Quais são os planos de Andreas? Quem é Utgard? Ainda temos muitos mistérios a serem resolvidos nos quatro episódios restantes. Deixe aí nos comentários o que achou deste episódio e quais são as suas teorias e especulações sobre a narrativa. O próximo agora só em 14 de agosto, até lá então!

Aproveite e confira nossas análises do episódios anteriores e uma matéria especial:

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– Análise – Saint Seiya : Soul of Gold – S01E08 – Balder, O Escolhido Pelos Deuses

– Análise – Saint Seiya: Soul of Gold – S01E07 – Armadura Divina vs Armadura Divina

– Análise – Saint Seiya: Soul of Gold – S01E06 – Entre nas Sete Câmaras da Yggdrasil

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Márcio Pacheco

Márcio Alexsandro Pacheco - Jornalista de games, cultura pop e nerdices em geral. Me add nas redes sociais (links abaixo):

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