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Análise – Saint Seiya : Soul of Gold – S01E11 – Ressureição! Loki, o Deus Maligno de Asgard

Estreou nesta sexta-feira (28) o 11º episódio de “Cavaleiros do Zodíaco: Alma de Ouro“, com grande destaque para Aiolia, o Cavaleiro de Ouro de Leão, que no episódio passado ficou apenas sentado olhando enquanto Dohko, Saga, Mu e Shaka lutavam contra Andreas para impedir o ressurgimento do deus maligno Loki.

O episódio começa com a alma de Aiolia sendo salva por Lifia, após o devastador ataque da Exclamação de Atena Divina. Porém o dourado volta sem a sua armadura de Leão, que está junto com as outras 11 em volta da Yggdrasil, com os seus poderes sendo sugados pela Semente Maligna, que está prestes a florescer.

Eis que surge na frente de Aiolia a armadura de Loki, e que graças a ela permitiu que o deus asgardiano ressurja completamente. Aiolia parte para cima de Loki, mas não dá nem para o cheiro e apanha que nem cachorro.

Caído no chão e quase partindo desta para a melhor, o Leão consegue ouvir as armaduras de ouro chorar, o que faz o seu cosmo despertar, dando nova energia ao cavaleiro. Mas isso não intimida Loki, que lança outro ataque devastador, mas antes que ele possa atingir Aiolia, uma flecha dourada detém o ataque, protegendo o Leão.

Eis que surge, pela primeira vez entrando em ação que não seja em cenas de flashback, Aiolos, o Sagitário. Essa é a primeira vez que os dois se encontram, desde que Aiolia era criança e Aiolos fugiu do Santuário, acusado de traição. O momento é tocante, Aiolia chora, seu irmão mais velho se diz orgulhoso dele, que lutou bem e tal.

Aiolos revela que após o confronto com Andreas, que foi dado como morto, ele perdeu a armadura e foi salvo por pessoas do Palácio Valhala, que o levaram até Hilda de Polaris, que lhe contou toda a verdade sobre as ambições de Loki. Sim, ela já sabia de tudo desde o começo.

O cosmo de Hilda então surge no campo de batalha, falando para Loki que ela já sabia que ele havia possuído o corpo de Andreas e esperou o momento certo para reviver completamente. Como Atena e seus Cavaleiros estão lutando contra Hades, ele achou que esse era o melhor momento. Mas antes, Loki teria que tirar Odin do caminho, e então para isso ele usou o poder dos 12 Cavaleiros de Ouro para conseguir uma poderosa arma através da semente da Yggdrasil: a Lança Gungnir.

Loki confirma a história, dizendo que com a lança poderá destruir Odin. Ele então invoca um exército de guerreiros mortos para atacar Sagitário e Leão. Enquanto isso outros mortos atacam Hilda em seu quarto, que é salva por Sigmund (lembram que Saga poupou sua vida após aquela lutinha mequetrefe?), que aparece junto com Freya, irmã de Hilda.

Voltando aos dois irmãos dourados, eles acabam com os guerreiros mortos facilmente, mas Loki ataca com todo o seu poder. Aiolos lança uma flecha com todo o seu cosmo, mas não consegue impedir o ataque de Loki, e assim os dois dourados são atingidos.

Enquanto isso, Frodi (outro sobrevivente, lembram?) vai até a estátua de Odin e deixa um artefato aos seus pés, que começa a brilhar e então Lifia, que estava morta, aparece na frente do Guerreiro Deus, que se ajoelha na frente dela, já sabendo que está na presença do todo poderoso Odin.

Aiolos está todo detonado e quase morrendo, ele pede para Aiolia acreditar em si mesmo, até nas piores circunstâncias. Temos então o tradicional flashback dele salvando a Atena bebê das garras do Mestre/Saga. Aiolos revela então o Draupnir, um artefato que pode prender a alma de Loki e que começa a ressoar com o cosmo de Aiolia.

Assim, o Leão volta sozinho para enfrentar Loki e ataca usando o tal do Draupnir (uma espécie de soco inglês asgardiano). Desta vez Loki sente o golpe e fica apreensivo. Aiolia ataca usando seu golpe Relâmpago de Plasma, mas não surte efeito em Loki, que diz que apenas um ataque direto do Draupnir pode provocar algum dano.

Aiolia desvia dos vários ataques de Loki, até que é atingido. Loki já canta vitória, mas após a fumaça baixar, Aiolia ainda está de pé, o que surpreende tanto o deus maligno como Aiolos, que observa de longe. Aiolia foi salvo pela Armadura de Odin, que aparece em sua frente.

Lifia então aparece e revela ser Odin. Frodi diz que o misterioso Utgard já sabia disso e que escondeu a Armadura de Odin em seu corpo (ele era um guerreiro morto, o que permitiu que isso fosse possível), esperando até o momento que ele retornasse para devolve-la (lembram que no último episódio Frodi tira algo de dentro dele após derrotá-lo?).

Frodi diz que Odin escolheu Aiolia como guerreiro para proteger Asgard. Lifia/Odin diz para Aiolia impedir que a Lança Gungnir ressurja e diz para ele usar a espada da sua armadura.

Aiolia segura a espada, deixando a armadura dourada (que pena, prefiro ela branca), cobrindo o corpo de Leão, que está pronto pra meter porrada no Loki, que não acredita no que está vendo. Mas isso só no próximo episódio.

Aspectos técnicos

Após o excelente episódio 10 (um dos melhores até agora), o ep 11 manteve o nível de qualidade bem empolgante, cheio de momentos emocionantes e revelações. A narrativa se desenvolveu de maneira bem estruturada e apresentando todos os clichês de lutas finais de CDZ que nós fãs adoramos assistir, mas de forma bem resumida e rápida. Como no início, quando Aiolia está morrendo e volta ao combate graças à Lifia, que na verdade é Odin, assim como Atena já fez por Seiya e cia várias vezes no passado.

Também tivemos um Cavaleiro se sacrificando por ele, no caso o próprio irmão Aiolos, o que dá mais peso para o momento (lembrando que ele não morreu ainda!). Loki despertando da ânfora, a presença mais participativa de Hilda, a armadura de Odin aparecendo, ar armaduras de ouro “chorando”, enfim, foram vários momentos nostálgicos que devem agradar até aos mais chatos e exigentes fãs de CDZ.

E agora um pouco de mitologia nórdica, para explicar da onde tiraram os novos elementos que apareceram no episódio, começando pela Lança Gungnir. De acordo com a mitologia, Gungnir é a lança de Odin, a mais poderosa arma dentre os deuses de Asgard. Segundo as lendas, quando lançada nunca erra o alvo, e sempre volta à mão de Odin. Bem interessante, não é?

Já o Draupnir é citado como sendo um anel mágico feito pelos anões mestres-ferreiros, Brokk e Eitri, um dos presentes maravilhosos oferecidos a Odin. Draupnir significa “gotejador”, o que se explica pela sua virtude de aumentar as riquezas daquele que o possui, multiplicando-se por nove a cada nove dias. No caso do anime, serviu para aumentar a força de Aiolia e como futura prisão para a alma de Loki.

Faltam apenas dois episódios para acabar a temporada, e pelo preview do capítulo 12 já sabemos que a Lança Gungnir irá mesmo ressurgir, o que certamente vai dar trabalho para Aiolia e sua nova armadura. Quais são as expectativas para o grande final, amigo leitor? Deixe seu comentário aí para nós!

Aproveite e confira nossas análises do episódios anteriores e uma matéria especial:

– Saint Seiya: Soul of Gold – confira as referências da mitologia nórdica usadas no novo CDZ

Análise – Saint Seiya : Soul of Gold – S01E10 – A Luta Decisiva! Aiolia vs Andreas

Análise – Saint Seiya : Soul of Gold – S01E09 – Saga! O quente laço entre irmãos!

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Márcio Pacheco

Márcio Alexsandro Pacheco - Jornalista de games, cultura pop e nerdices em geral. Me add nas redes sociais (links abaixo):

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