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Crítica – Star Trek: Sem Fronteiras

Star Trek: Sem Fronteiras” é o terceiro filme do reboot da franquia Jornada nas Estrelas, após os excelentes “Star Trek” (2009) e “Star Trek: Além da Escuridão”, ambos dirigidos por J.J. Abrams, que está de volta como produtor neste terceiro episódio, passando o cargo de diretor para Justin Lin (da franquia Velozes e Furiosos).

E será que o novo diretor conseguiu manter a qualidade dos filmes anteriores? Meu caro leitor trekker, eu sendo fã desse franquia há muitos anos, posso te garantir para pegar o seu dinheiro e ir correndo assistir a esse filme, seja você um fã das antigas, com a turma de William Shatner e Leonard Nimoy (aliás, temos uma bela homenagem a Nimoy e ao elenco original durante o filme), ou seja você da “Nova Geração” (olha o easter egg aí), com Chris Pine e Zachary Quinto.

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Em pleno ano que a franquia Star Trek comemora 50 anos de existência, os fãs são brindados com um filme envolvente, divertido e o mais importante, com o “espírito” da série original, mas com uma história completamente inédita – diferente dos dois filmes anteriores. Parabéns aos roteiristas estreante Doug Jung e Simon Pegg (que também atua como o Scotty), que conseguiram apresentar um universo rico de referências e ao mesmo tempo com vida própria – se você não assistiu aos antecessores, não se preocupe que “Sem Fronteiras” consegue se sustentar de maneira independente.

Sem revelar muito da narrativa, a tripulação da Enterprise está no meio de sua missão de cinco anos pelo espaço quando é atacada por uma poderosa espécie alienígena desconhecida, forçando o abandono da nave em um planeta também desconhecido de uma região distante da galáxia. Enquanto procuram uma maneira de voltar para a Federação, eles devem impedir os planos do maligno Krall (Idris Elba, completamente irreconhecível).

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Após duas produções, todos os atores estão bem confortáveis em seus personagens, podemos sentir que eles estão se divertindo ali na tela. Agora sem se preocupar em explorar a fundo a personalidade de cada um, o filme nos mostra as interações e relações entre eles e seus conflitos internos, fórmula essa que era bastante explorada na série dos anos 60 (e nas sucessoras). Destaque para as provocações de Spock (Zachary Quinto) e Magro (Karl Urban), como nos bons e velhos tempos. A estreante Sofia Boutella dá um reforço no elenco feminino, interpretando a bela alienígena Jaylah (imagem acima, nome inspirado no de Jennifer Lawrence, segundo revelaram os roteiristas), que oferece uma boa dinâmica com os personagens clássicos.

Aliados a isso coloque um espírito despretensioso, bons efeitos especiais, cenas de ação empolgantes, uma música do Beastie Boys muito bem inserida no contexto da narrativa e temos uma produção que pode não ser revolucionária, mas que vai prender e entreter o espectador do seu início ao fim. Um filme mais do que recomendado para os fãs ou para você que gosta de uma boa aventura scifi.

Nota: 8

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Márcio Pacheco

Márcio Alexsandro Pacheco - Jornalista de games, cultura pop e nerdices em geral. Me add nas redes sociais (links abaixo):

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