Análises

Dark Souls 3: Ashes of Ariandel

Um dos grandes atrativos da série Souls são suas expansões que sempre adicionam um conteúdo generoso e de qualidade ao jogo base, portanto é de se esperar que a maioria dos fãs da franquia esteja aguardando ansiosamente por Ashes of Ariandel, o primeiro de dois DLCs de Dark Souls 3. Eu tive a oportunidade de jogá-lo esta semana, mas pergunta é, ficou tão bom quanto se esperava?

Antes de mais nada, para acessar o novo conteúdo é necessário ir até a Catedral das Profundezas, na fogueira da Capela Purificadora. Lá você deverá conversar com um personagem que está ajoelhado e exaurir todo o diálogo com ele, para que você seja transportado até o mundo de Ariandel. O recomendável é que você esteja pelo menos no nível 80 antes de ir até lá.

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Como você já deve ter visto (ou não) nos trailers, trata-se de uma região gélida, com cenários em sua maioria cobertos por neve. O problema nisso é que eles parecem muito iguais a lugares que você já viu antes em DLCs de jogos anteriores da franquia, e até mesmo no próprio Dark Souls 3. Devido a isso, os locais que mais gostei foram justamente aqueles sem esta temática, pois pareciam ser mais criativos em seu design, embora também passassem certa familiaridade.

Com relação aos inimigos, existem algumas novidades interessantes mas você estará enfrentando a maior parte do tempo lobos, que uivam para chamar ajuda de outros membros da alcateia, e soldados com trajes nórdicos, incluindo um que cospe fogo em você. As versões maiores destes sujeitos, com ataques mais devastadores, podem até intimidarem um pouco à primeira vista, mas não oferecem um grande desafio para quem já está acostumado com a série. Há também inimigos em forma de árvores que atiram bolas de fogo teleguiadas e moscas que cospem larvas sugadoras de sangue, além de dois novos habilidosos adversários equipados garras e espadas que, estes sim, dão trabalho para serem derrotados.

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Um dos melhores aspectos de Ashes of Ariandel, ao meu ver, são as novas armas e magias. Os ataques especiais dos armamentos são muito legais de se executar. O milagre que arremessa um bumerangue no inimigo também é ótimo, assim como a piromancia que cria uma esfera de fogo guardiã que atira e o feitiço que faz surgir uma nevasca gélida na sua frente.

Falando dos chefes, são poucos e apenas um deles me agradou, pois além de ser uma luta divertida foi muito desafiadora, me fazendo morrer diversas vezes até conseguir derrotá-lo. Alguns jogadores com certeza irão considerá-lo um dos melhores do jogo. O outro não me surpreendeu muito, pois além de fácil achei a luta monótona. Sim, só existem dois chefes na expansão.

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O problema com o PvE de Ashes of Ariandel é que, além de quase tudo passar uma sensação de “já vi isso antes”, sua duração é muito curta. Eu terminei no NG+3 em três horas, vasculhando cada pedacinho dos cenários. O PvP, no entanto, é excelente graças à adição da arena, que possui diversos modos de jogo (duelos, cada um por si, duelos em grupo, etc) e que você pode acessar queimando os ossos de um dos chefes após derrotá-lo. Chega de lutar contra outros jogadores na área após a fogueira do Pontífice Sulyvahn.

 

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