Análises

Final Fight: Double Impact

O que esperar de Final Fight: Double Impact? Confira aqui.

Já estamos jogando o “novo” Final Fight (e continuamos aguardando o nosso press kit). Como vocês já estão carecas de saber detalhes técnicos do jogo, não entrarei nesses detalhes, para isso podem ler a nossa análise do game para Sega CD. Vou focar aqui sobre as novidades que o jogo traz. Em primeiro lugar, em termos gráficos o game está fiel à versão arcade, está tudo lá, igualzinho ao fliperama, sem nenhuma novidade e SEM sprites HD. Bem que podia ter uma opção para gráficos originais e para HD, mas infelizmente não temos.

Você pode escolher jogar com um skin de fliperama na tela e alguns filtros gráficos (nada muito espetacular), para te deixar mais ainda no clima dos velhos e bons tempos. Os sons de efeitos e músicas estão excelentes, você pode optar pelo som original ou remixado, ouvindo os golpes, mortes, gritos e músicas tudo num volume bom (inclusive o cara chorando do carro destruído “oh my God” está lá). Mas as músicas do Sega CD ainda são as melhores. A principal novidade são os troféus, 12 no total, mas que não influenciam na jogabilidade. Têm alguns bônus que você destrava com minidesafios (como terminar um cenário em um determinado tempo), como várias imagens, novos desafios, telas de resolução e até um episódio do desenho de Street Fighter (bem tosco por sinal).

jogue com o skin original do fliperama (inclusive com um monitor capenga)

ou com tela widescreen com um filtro mais nítido (entre outras opções)

Mas a grande diversão mesmo é a jogabilidade online. Você pode estar jogando tranquilamente, quando de repente aparece outro jogador, que pode te ajudar ou avacalhar. Como nos bons tempos de fliperama da esquina. O cara coloca a ficha, te quebra e continua o seu jogo. E isso pode acontecer a qualquer momento, no começo, meio ou nas fases finais e sem a opção de pause. É como viajar no tempo e voltar para 1990.

Além de Final Fight temos também o jogo Magic Sword, um beat’m up medieval, não tão famoso quanto o outro título. Totalmente inspirado no clássico da Sega Golden Axe, coloca você no papel de um personagem estilo Conan, em que você deve escalar uma torre com 51 andares e enfrentar todo o tipo de inimigos medievais. Você pode atacar com espada ou machado e usar magias.  Durante o caminho você pode libertar prisioneiros que poderão se juntar a você (você fica apenas com o último que libertou), cada um com suas habilidades. Magos são bons contra undead, ninjas são bons para atacar de longe, e assim por diante (são oito tipos diferentes no total). Segue o mesmo estilo de Final Fight, você vai andando e os inimigos vão aparecendo na tela para você derrotar. Há uma infinidade de itens (alguns nem sei para que servem) e a tela enche de inimigos facilmente. Os gráficos são bacanas, com sprites bem detalhados e coloridos, passando por vários ambientes da torre. Como em Final Fight, aqui também podem aparecer jogadores online a qualquer momento, o que vai garantir horas de diversão (inclusive com dois jogadores o caos pode reinar na tela, pois há também mais dois personagens na tela controlados pela AI, sem contar os vários inimigos). Há vários bônus e troféus para coletar, o que garante o fator replay por um bom tempo. Porém não tem o mesmo carisma de Final Fight, é legalzinho por um tempo, mas você vai querer gastar mais tempo jogando Final Fight.

Márcio Pacheco

Márcio Alexsandro Pacheco - Jornalista de games, cultura pop e nerdices em geral. Me add nas redes sociais (links abaixo):

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