– Após muita polêmica, o jogo de ação chegou ao PS3 –
Já faz quase doze anos que o primeiro Killzone foi lançado para Playstation 2 e prometia ser um título a altura do concorrente Halo, mas apesar da boa receptividade dos gamers e da crítica, ainda faltou chão para a produtora Guerrilla Games se equiparar ao concorrente. Com o lançamento do Playstation 3, a Sony não perdeu tempo e alardeou para todos uma demo de Killzone 2 mostrando o poder técnico da sua máquina. Depois de cinco anos do primeiro Killzone lançado com muito hype, a continuação foi lançada em 2009 e será que valeu toda essa espera?
Making Of
Pode apostar que sim! Eu não sou um grande fã de jogos FPS, mas fiquei muito impressionado com esse jogo exclusivo da Guerrilla Games, um título do mais alto gabarito para quem possui o console da Sony. Mas primeiramente vamos dar uma checada na história do game, que não preza pela sua originalidade, mas faz o seu trabalho. A abertura do game já impressiona pelo grau de realismo na construção dos personagens. Você é Sev, um dos quatro membros da equipe Alpha que está no planeta dos Helghast. Durante o jogo você pode completar missões solo ou juntamente com os membros da sua equipe, o que pode ser útil quando um deles salva a sua pele no último minuto. Seu objetivo é invadir o planeta Helghan, capturar o imperador Visari e no processo destruir, aniquilar, explodir, arrasar tudo o que vier pela frente. Não vai muito longe disso e continua a história do jogo anterior entre humanos e os Helghasts, os seres de olhos vermelhos e capacetes de Darth Vader.
Mas falando em destruir, ação é o que não falta nessa seqüência, prepare-se para campos de batalha intensos, envolventes, com ação frenética e violência correndo solta na telinha da TV. A inteligência artificial dos inimigos e dos seus colegas de equipe são boas e vão oferecer um bom nível de dificuldade, mesmo para aqueles já experientes em FPS. Jogadores mais hardcore podem começar num nível mais avançado, mas para quem não está acostumado com FPS irá se adaptar bem. A movimentação dos personagens é sensacional, devido ao uso da técnica motion capture, que permite um maior realismo nas cenas. Aliás, a ação do jogo ocorre de maneira muito dinâmica e fluída e os comandos do PS3 respondem muito bem.
Polêmica: Killzone 2 Foi alvo de uma polêmica que se arrastou até o seu lançamento. Devido ao trailer da E3 de 2005 ter sido renderizado em máquinas de altíssima tecnologia, ficou um tanto além do esperado por todos. Os primeiros games de PlayStation 3 traziam imagens bem abaixo do trailer de 2005, o que de certa forma causou estranheza, e muitos duvidaram do potencial do jogo. Quem apostou contra, queimou a língua.
Com toda certeza o que mais chama a atenção em Killzone são os seus gráficos, uma verdadeira obra prima, uma das melhores que já surgiram no seu PS3. Deslumbrante é pouco para definir a qualidade visual, a riqueza dos detalhes, os cenários, a atmosfera, os efeitos de luz, sombra, explosões, tudo que se mistura criando cenas memoráveis que vão te deixar de queixo caído. O jogo não oferece um grande arsenal de armas e nenhum conceito original, mas o básico está lá e funcionam como deveriam. Você pode apenas transportar uma arma e uma pistola e muitas vezes, devido ao controle de munições, você terá que largar aquela sua arma favorita pelo caminho, o que deixa o jogo mais interessante. Além disso, você também encontrará pelo caminho “brinquedos” que poderá controlar como tanques, os canhões de uma nave e um robô muito bacana parecido com o do filme Aliens O Resgate (aquele que a Ripley usa para lutar contra a rainha alien no final) só que equipado com mísseis e metralhadora para você fazer a festa.