Análises

Phantasy Star III

O 3º capítulo da saga não seguiu os padrões dos jogos anteriores e ficou abaixo da expectativa

Phantasy Star III: Generations of Doom” foi lançado em 1990 e dava uma “sacudida” na série, contando com uma equipe diferente de criação, o que certamente resultou em um jogo que fugia dos padrões e estilos mostrados nos games anteriores. Muitos fãs consideram PSIII a ovelha negra da série, com poucas coisas realmente interligadas ao resto da história em geral, parecendo mais uma “side-story” do que uma sequência. O que desagradou muitos fãs é que em PSIII não há referências dos personagens ou acontecimentos anteriores, como se eles nunca tivessem existido.

Quando você começa o jogo, não parece ser um Phantasy Star, uma nova história e personagens são apresentados, cidades medievais e quase nada futurista, ficando longe da aventura épica sci-fi que foi “Phantasy Star II“, não há menção de Alis, Dark Force (no início do game, depois ele aparece) ou qualquer outra coisa dos jogos anteriores. Outra ponto importante, os personagens não têm carisma e é difícil você se identificar com eles, não possuem um bom desenvolvimento e são bem sem graça, os únicos que se salvam são Mieu e Wren. A única coisa que tem alguma relação com os jogos anteriores é que PSIII se passa dentro de uma nave que carrega sobreviventes do planeta Palma, que explodiu em PSII, mas isso você descobre apenas lá no final do jogo.

o sistema de gerações é bem interessante, levando a quatro finais diferentes

Ele ainda peca por alguns erros técnicos, para começar sua movimentação é muito lenta, ainda mais se comparado com o PSII, que era bem mais rápido, as músicas não são exatamente as melhores, o “Bo”, compositor do jogos anteriores fez falta, mas o pior são os monstros, que 99% dos fãs parecem concordar: eles são ridículos! São mal feitos e quase não possuem animação, o que pode ser bastante decepcionante e que deixa o jogo super hiper mega chato.

Porém o game tem suas qualidades e inovações, como o sistema de gerações, que variam de acordo com as escolhas feitas pelo jogador na geração anterior, o que leva a quatro finais diferentes. Sem dizer que o robô favorito de todos aparece aqui (o Wren de PS IV – na verdade não é o mesmo, mas um modelo igual). O jogo em geral tem um “mistério” em sua história e você vai ligando as pontas quando chega no final. Apesar de ser uma “side story“, a história do game é muito boa e interessante, essa ideia de se passar dentro de uma nave (a Alisa III) com sobreviventes é muito legal e lembra um pouco o anime Macross.

Clique aqui para ler a análise de Phantasy Star I e aqui para Phantasy Star II.

A História

Bom, como eu já disse, a única relação com os jogos anteriores é que ele se passa 1000 anos depois de PS II (há uma controvérsia quanto a isso – na versão japonesa é 2000 mil anos, ou seja, 1000 anos depois de PS IV). O planeta Palma, principal centro de governo do sistema Algol, foi destruído por causa do mal funcionamento do satélite Gaira, durante os eventos de PS II.

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A história do jogo se passa dentro da nave Alisa III, uma nave que funciona como se fosse um planeta artificial, com rios, montanhas, monstros, etc. Tudo aqui é bastante medieval, com reis, cavaleiros, castelos. Há duas nações que estão em guerra há 1000 anos. Um dos clãs é liderado por Orakio e outro por Laya, resultando em guerras violentas e sangrentas entre os dois. Um dia os dois líderes se encontraram para uma batalha final e então desapareceram misteriosamente. Desde aquela época Orakianos e Layanos têm vivido em constante atrito.

Mas antes de Orakio partir para a batalha final, ele avisou o seu povo que eles nunca deveriam matar alguém, nem mesmo os Layanos. Esta ordem ficou conhecida como a “Lei de Orakio“. Da mesma maneira vivem os Layanos, que receberam a mesma ordem de Laya há 1000 anos atrás, que ficou conhecida como a “Lei de Laya“. Assim como Orakianos e Layanos não podem matar uns aos outros, eles usam ciborgues e monstros para lutar em suas batalhas.

Você é Rhys, príncipe dos Orakianos na cidade de Landen e hoje é seu grande dia, você vai se casar com Maya, uma misteriosa garota com amnésia que você encontrou desmaiada na praia no reino de seu pai há um ano atrás. Mas durante a cerimônia, um demônio alado – identificado como sendo dos Layanos – aparece e leva Maya embora.

esta é Maya, desmaiada na beira da praia

Malditos Layanos! Maia jamais será sua!“, grita Rhys. Sua reação é imediata e sua primeira intenção é convocar o exército de seu pai para que marchem até os Layanos, mas o rei não aprova a sua ideia, e para você “esfriar a cabeça” o manda para a prisão do castelo (pai legal esse heim).

Lá, você recebe a ajuda de Lena, uma garota de Landen  que sempre teve uma quedinha por Rhys, que agora o ajuda sair da prisão. Sem o apoio de seu pai, você deverá salvar Maya por sua própria conta.

Durante a sua jornada você irá encontrar algumas pessoas pelo caminho que irão te ajudar, além de Lena. Uma delas é Mieu, uma bela ciborgue que entrará no grupo assim como Wren, outro ciborgue que o ajudará (e os dois únicos personagens que permanecem no jogo inteiro durante as três gerações).

Mieu e Wren, os personagens mais interessantes do game

Você finalmente vai encontrar os Layanos, e a primeira vista eles não parecem ser tão demoníacos ou mesmo hostis – eles apenas dominam o uso de Techniques (as magias). Um deles, o príncipe Lyle, até mesmo ingressa em seu grupo como aliado.

Você então descobre que Maya, a garota que você está indo salvar, é na verdade uma Layana, ela é a princesa do reino Layano, e seu “rapto” era no começo do game era na verdade uma operação de salvamento dos “hostis” Orakianos.

Agora você chega em um ponto crucial do jogo, você deverá escolher com quem Rhys irá se casar: com Maia, que possui origem Layana, ou Lena, a garota Orakiana. Não há escolha “certa” ou “errada” aqui, pode escolher aquela com quem mais simpatizou, mas a sua escolha vai ter efeitos radicais no desenvolvimento do game, assim como o personagem principal da próxima geração.

olha o casório aí

Se escolher se casar com Maia, você vai renunciar ao reino de Landen e terá um filho chamado Ayn capaz de usar as Techniques. Tudo é paz durante 15 anos, até que um dia um grande número de robôs começam a atacar sua terra. Sua missão, agora pelas mãos de Ayn, é descobrir de onde vem estes robôs e pará-los.

Se escolher Lena a história vai tomar um rumo totalmente diferente. Vocês terão um filho, Nial, com o sangue puro Orakiano. Tudo vai bem até os seus 18 anos, quando alguém chamado Lune começa a atacar e destruir várias cidades, inclusive a terra natal de sua mãe, Satera. Enquanto Rhys ficará para proteger Landen, sua missão é encontrar e deter Lune.

Eventualmente Ayn e Nial também terão que escolher com quem irão se casar, levando então a uma das quatro possibilidades da terceira geração de personagens, para as últimas etapas do game.

Independentemente das escolhas e caminhos que fizer durante o game, uma hora será revelado que esse mundo de PS III é de fato uma grande nave espacial, contendo 7 “domos” com diferentes climas para simular zonas de ecologia e climáticas diferentes (essa é a parte mais legal do game, onde você fica sabendo de todos os mistérios). Esta nave, conhecida como Alisa III, foi uma das algumas que escaparam de Palma um pouco antes de sua destruição, mostrado em PS II.

essa é a nave Alisia III (chegando na Terra), ela possui 7 domos que representam mundos diferentes

Os Orakianos e Layanos são descendentes dos sobreviventes do cataclisma, ou seja, são tudo farinha do mesmo saco. Além disso o jogador também descobre que Dark Force, a grande entidade maligna dos outros games, também existe dentro da Alisa III e está prestes a acordar depois de 1000 anos de dormência.

Os personagens

1ª Geração

Rhys rhysface.gif rhys.gif

Rhys é o príncipe de Landen e descendente direto de Orakio. Cabeça quente ele é o seu primeiro personagem. Sua aventura começa quando encontra uma misteriosa garota na praia desmaiada e com amnésia. Ele se decide casar com ela quando um demônio alado Layano a rapta. Por ser Orakiano, ele não pode usar magias.

Mieu mieuface.gif mieu.gif

Esta bela ciborg aparece logo no inicio do game e foi comandada pelo próprio Orakio. depois que a guerra acabou, não havia mais utilidade para ela. Mil anos depois Rhys a encontra e uma vez mais ela está a serviço dos Orakianos. Aparece nas 3 gerações.

Wren wrenface.gif wren.gif

Este ciborg também foi comandado por Orakio,mas diferente de Mieu, pode se transformar em diferente veículos e pode consertar máquinas. Também aparece durante as 3 gerações.

Lyle lyleface.gif lyle.gif

Rhys encontra Lyle logo no início do jogo, mas ele vai se juntar ao grupo mais tarde. Ele é o príncipe de Shusoran, um reino pouco conhecido e que é um mistério até a segunda geração. Há mais coisas sobre ele do que podemos imaginar.

Lena lenaface.gif lena.gif

Princesa do reino de Satera ela ajuda Rhys a escapar da prisão para salvar Maia. Orakiana pura, ela usa facas e não pode usar magias. Ela era a noiva prometida de Rhys em um casamento arranjado pelos pais, antes dele encontrar Maia (para assim unir os reinos de Landen e Satera).

2ª Geração

Ayn aynface.gif ayn.gif

Ayn é o sucessor ao trono de Cille, sendo filho de Rhys e Maia. Ciborgs aparecem e começam a destruir seu reino e os habitantes. Ayn é mandado em uma missão para descobrir o legendário santuário de Satellite. Herdou de seu pai a habilidade de usar espadas e da sua mãe o uso de magias.

Thea theaface.gif thea.gif

Thea é filha de Lyle e princesa de Shusoran.Quando ciborgs atacam sua cidade, ela é levada embora. Ayn saí em busca para salvá-la.

Sari sariface.gif sari.gif

Sari é a filha de Lena e rainha do reino de Landen. Como a sua mãe, ela é Orakiana, o que significa que ela usa espadas e não pode usar magias. Ela a princípio não se dá bem com Ayn, mas acaba se juntando ao grupo.

Nial nialface.gif nial.gif

Nial é o filho de Rhys e Lena. A cidade natal de sua mãe, Satera, está sendo destruída por monstros e Lena pede para seu filho ir até lá investigar o que está causando isso. Ele usa espada e não pode usar magias, por ser Orakiano.

Ryan ryanface.gif ryan.gif

Pouco se sabe sobre Ryan. Ele é Layano e líder de uma rebelião contra as maldades de Lune. Nial precisa convence-lo que não é um aliado de Lune para ganhar a sua confiança e se juntar ao grupo.

Laya layaface.gif laya.gif

Apesar de dividirem o mesmo nome, Laya é a irmã mais jovem da grande heroína “Laya”. Ela se juntará ao grupo de Nial com o objetivo de destruir Lune e descobrir as verdades sobre Orakio e Laya.

3ª Geração

Adan adanface.gif adan.gif

Adan é o filho de Nial e Laya e príncipe da aliança entre Landen e Satera. Ele tem uma irmã gêmea chamada Gwyn. Ele e sua irmã saem em uma jornada para descobrir as origens dos pesadelos de Gwyn.

Gwyn gwynface.gif gwyn.gif

Gwyn, irmã-gêmea de Adan. Ela tem pesadelos com Dark Force. Ela e seu irmão saem em uma jornada para descobrir a causa dos seus pesadelos. Ela tem ainda flashs do futuro em seus sonhos.

Aron aronface.gif aron.gif

Aron é filho de Nial e Alair e vive em Dahlia com seus pais, seu tio Lune e sua prima Kara. Ele deixa a cidade com Kara para investigar o misterioso ataque que Alisa III sofreu de outra nave. Um personagem bem balanceado, bom em ataques com espada e uso de mágicas.

Kara kara1face.gif kara1.gif

Uma das versões de Kara. Ela é filha de Lune e prima de Aron (se você se casou com Alair). Esta é a versão princesinha delicada com boas magias de cura.

Sean seanface.gif sean.gif

Sean é o filho de Ayn com Thea. Ele vive em Azura com seu pais, quando o santuário de Sattelite é atacado e destruído, matando seus pais. Em busca de vingança ele parte liderando um grupo na maior jornada do game. Pode usar espadas e magias.

Crys crysface.gif crys.gif

Crys é filho de Ayn e Sari e vive em Landen, até descobrir que a espaçonave onde eles vivem está indo direto para um buraco negro. Sua missão é encontrar os pilotos para colocar Alisa III de volta ao seu curso original. Ele é muito forte e pode usar algumas magias.

Laya layaface.gif laya.gif

A mesma Laya irmã mais jovem da heroína de mesmo nome. Ela irá se juntar a Aron, Sean ou Crys para terminar sua tarefa. Ela vive em um mundo escondido.

Kara kara2face.gif kara2.gif

A versão punk (se você se casou com Thea). Esta Kara é a filha de Lune. Ela decide se juntar a Sean ou Crys para lutar contra Dark Force. Ela é muito forte e possui algumas magias. Existe outra versão dela.

Outros personagens

Maya maiaface.gif

Maya foi encontrada por Rhys desmaiada em uma praia. ela não tinha nenhuma memória sobre o seu passado. No dia de seu casamento é capturada por um dragão Layano.

Rhys Coroa oldrhysface.gif O mesmo Rhys, só que coroa.
Lyle Coroa oldlyleface.gif

Esse aqui apenas aparece se você escolher se casar com Maia. Lyle perdeu um olho numa batalha e desde então tem sido bem fraco. Pai de Thea, ele guarda um segredo sombrio, que vai revelar apenas em seu leito de morte para Ayn e Thea.

Siren sirenface.gif

1000 anos atrás, Siren era um ciborg comandante das tropas de Orakio. Desde que Laya o trancou em uma lua, Azure, ele está aguardando pelo momento em que poderá se vingar nos descendentes de seus inimigos.

Miun miunface.gif

Como Siren, esta é outra ciborog do exército de Orakio. Ela foi severamente danificada em uma batalha tendo metade do seu rosto perdido e falhas em seu banco de memórias. Ela anda perdida pelos desertos de Aridia procurando por Orakio.

Lune luneface.gif

1000 anos atrás, Lune era um comandante das tropas de Laya. Como Siren, Orakio prendeu Lune em uma lua, Dahlia, e desde então ele tem aguardado o dia em que poderá se vingar na família de Orakio.

Alair alairface.gif

Alair é irmã de Lune e também era uma comandante das tropas de Laya que acabou sendo presa em Dahlia. Porém durante os 1000 anos de enclausuramento, ela ganhou uma nova perspectiva, diferente de seu irmão que acredita ter enlouquecido.

Ayn Coroa oldaynface.gif Versão coroa do Ayn.
Nial Coroa oldnialface.gif Nial velhão.

Gráficos

PS III até possui uns gráficos e visuais legais, eles são mais bem trabalhados e detalhados do que os de PS II. Infelizmente o jogo tem alguns defeitos que são fatais. O primeiro deles é a falta de criatividade e variedade no design das cidades e vilarejos. Eles são praticamente iguais! Casas e os personagens NPC são quase os mesmos durante todo o jogo.

Segundo e maior problema, as batalhas. Acho que a grande maioria dos fãs da série irão concordar comigo quando digo que os monstros de PS III são ridículos! Não tem uma artwork criativa, são sem graça e quase não possuem animação nenhuma, são apenas uma imagem na tela que dão uma “tremida” quando atacam, totalmente sem graça, o mesmo acontece quando você ataca com os seus personagens, que se mexem tanto quanto uma estátua. As magias não passem de flashs de luz ou piscadas na tela. Uma pobreza de animação só. Pelo menos colocaram um cenário de fundo, que muda dependendo do lugar onde você está, diferente de PSII que era sempre a tela azul quadriculada no fundo.

monstros sem graça em todo o jogo

Terceiro, os labirintos. Eles estão bem mais fáceis do que os do jogo anterior, em compensação são bem mais chatos. Sofrem do mesmo problema de falta de criatividade, todos são meio parecidos e muito mal programados. Possivelmente 90% dos labirintos do jogo tem o mesmo template: várias plataformas interligadas nas quatro direções cardinais.

Outra grande diferença dos outros jogos é que PS III foge do estilo anime, os personagens possuem uma personalidade mais realística, assim como a artwork do jogo, com desenhos dos personagens (apesar de no final ter umas poucas imagens de anime). Além disso a atmosfera predominante do game é a medieval, não havendo aquela mescla futurista scifi dos jogos anteriores, e dessa forma perdendo um pouco do seu charme. Falta uma personalidade mais marcante nos personagens de PS III, um carisma, algo que prenda o jogador, eles possuem uma história de fundo muito genérica e não prendem sua atenção. Diferente das epopéias de Alis e Rolf nos PS anteriores.

Músicas

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As músicas do jogo têm seus altos e baixos. Algumas realmente são muito boas, enquanto outras são bem irritantes, parecendo músicas de circo. Músicas como o (belíssimo) tema de abertura, o do mapa principal, castelos e labirintos, dos créditos finais são temas memoráveis e dignos de um PS III (escute-as mais abaixo).

Porém o compositor, Ippo, não conseguiu manter a qualidade em todos os temas, alguns são bem chatos. Mas ele criou algo que eu achei bacana (que também foi utilizado no game Skies of Arcadia, anos depois). A música das batalhas mudam enquanto você está lutando. Pena que elas são repetitivas e meio chatinhas, mas a ideia de trocar os temas musicais é muito boa. Mas no geral a trilha sonora de PS III é convincente, provavelmente a melhor coisa do jogo.

Os sons de efeito não contam com nenhuma novidade e na verdade não possuem muitos, são bem poucos.

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cenas finais do jogo

Jogabilidade

Temos alguns problemas com a jogabilidade e com certeza a mais grave é a lentidão com o que seu personagem se movimenta na tela. Quem está acostumado com os outros dois PS, vai se sentir uma tartaruga nesse aqui. Seus menus não são complicados de se navegar, em compensação você vai ter trabalho ao comprar itens ou equipamentos, pois não dá para saber o que eles podem fazer ou mudar em seu personagem, pois não há tela de estatísticas.

O mesmo problema nos leva às techiniques (as magias) que você não sabe para o que servem ou como funcionam

Outra coisa que pode incomodar é o mapa geral, que apesar de visualmente bonito, é enorme e possui cidades e labirintos mal localizados. As vezes você fica andando horas até achar uma cidade, isso quando não fica perdido. Muitas vezes você acaba morrendo em batalhas ou envenenado pelo caminho.

Nas batalhas possuem ícones com os comandos que você pode fazer. No inicio parecem confusos, mas logo você se acostuma com eles. Porém os ícones estão mal posicionados, como o ícone de ataque normal. Para acessa-lo você tem que abrir alguns menus antes, enquanto que para as batalhas automáticas (que são de dois tipos) estão logo no inicio, sem precisar acessar sub-menus. Como em muitas batalhas você vai querer controlar o ataque de seus personagens, seria muito melhor se esse comando estivesse nos ícones principais, e não os de batalha automática. Por outro lado em batalhas com inimigos fracos a batalha automática é de grande ajuda. Você pode equipar seus personagens com duas armas (uma em cada mão) ou armas pesadas que utilizem as duas mãos. Mas basicamente segue o mesmo estilo do PS II e muitos itens e armas são os mesmos em ambos os jogos.

O jogo não é muito difícil (longe de uma dificuldade PS II) e em um fim de semana você consegue terminá-lo numa boa.

Comercial Japonês

Phantasy through generations

Márcio Pacheco

Márcio Alexsandro Pacheco - Jornalista de games, cultura pop e nerdices em geral. Me add nas redes sociais (links abaixo):

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