Análises

18 Wheels of Steel: Convoy

Tem jogos que são capazes de criar situações bem estranhas. Digamos que este exemplar da série “18 Wheels of Steel” é mais um desses. Vamos dizer, é daqueles jogos que você tem vergonha de dizer que é legal.

Simples. Experimente chegar em uma roda de amigos (ou quase isso), e no meio do papo, entre o último “Final Fantasy” ou algum jogo da ICO Team, você solta a frase:

Ah eu to jogando um jogo de caminhoneiros, legal pra caramba…

Segue intermináveis horas de riso, e você com aquela cara de palhaço. Mas pouco importa, os jogos foram feitos pra divertir certo? O que há demais em falar que gosta desse ou daquele jogo? (Certo, mas reparem na hora que posto esta análise, já pensada justamente nas críticas…)

Manhé quando crescer quero ter um desses!

Quem não sonhou pelo menos 1 vez na vida em subir naqueles grandes caminhões e sair rodando o país? Que sorte, pois sonhar é de graça, e não mata ninguém.

Bom, a série 18 Wheels of Steel é um dos poucos games de caminhão existentes, ou melhor dizendo é um dos poucos que ainda sobrevive. Longe de ser original, já que um dos primeiros jogos decentes de simulação de caminhoneiros foi “Pay Load” pra MSX. Existiram outros títulos antigos para o Dreamcast e Playstation imbuídos de muita diversão, mas nenhum chegou aos pés da saga “18 Wheels of Steel“.

Dessa vez com o subtítulo “Convoy”, que no caso quer dizer comboio, e ponha Comboio nisso, pois o jogo conta com mais de 40 cidades, muito bem divididas e bem detalhadas, além de diferentes tipos de caminhões.

Legal, mais o que diabos faço nesse game ?

A ideia é bem simples: pegue a carga e leve ao cliente! Pôxa, assim fica chato e muito fácil! É realmente o que parece, mas nessa versão você primeiramente passará por todo um treinamento, com tarefas de entrega de cargas, dentre outras funções. Ao todo são 45 tipos de fretes que você pode escolher pra tentar bancar o caminhoneiro pelas rodovias virtuais.

Visualmente e sonoramente?

Visualmente o game mudou muito, pois ganhou muitos efeitos do DirectX, assim impossibilitando jogadores com placas mais fracas  por exemplo, possam se divertir, por causa do FPS extremamente lento, e cada vez que encontrar um caminhão na estrada, vá tomar um cafézinho que vai travar de vez.

As texturas são bem feitas, e dá pra ver os motoristas dentro dos carros e caminhões. Há detalhes internos e indicadores no painel do veículo. De certa forma PCs modestos podem rodar o jogo. Só não tente exagerar e rodar naquele K6-2 antigo, pois passará por irritações.

Dentre outros problemas podemos citar alguns bugs gráficos, ou seja, só para quem tiver realmente placas fracas. Agora se você é dotado de uma placa razoável, fique muito feliz e aproveite um bom jogo. Sonoramente falando o jogo continua impecável, nada como entrar no game e ligar os motores e escutar cada detalhe dos motores e até a fumaça saindo.

Caminhoneiros virtuais burros ?

Existe muito do que reclamar da inteligência artifical da série “18 Wheels of Steel”. Ela sempre falhou bastante, como você estar vindo pela direita e simplismente um carro entrar na sua frente, fazendo você bater feiamente, ou até mesmo você entrar na frente de outros carros e eles pararem do nada. Bom dessa vez as estradas estão bem cheias e a hora do rush é um caos, as businas estarão prontas para te atormentar, os carros à sua volta estão mais rápidos, e tem até alguns “Fast and Furious” bem envenenados visualmente.

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