Análises

1942: Joint Strike

Parece que a onda de saudosismo e nostalgia não está apenas atacando nos cinema, com a volta de franquias clássicas como Rambo, Rocky Balboa e Indiana Jones. A indústria de videogames também descobriu que pode encher os bolsos trazendo de volta grandes clássicos de 20 anos atrás. Assim foi com Bionic Commando, Street Fighter 2 HD Remix, Commando 3 e mais recentemente o anúncio que Mega Man 9 terá uma engine 8 Bits. Se analisarmos, chega a ser irônico que consoles superpoderosos estejam rodando jogos já considerados “ultrapassados”, levando em conta que estes mesmos games foram praticamente enterrados pelo surgimento de novas tecnologias e do 3D.

Mas deixando essa questão de lado, vamos tratar aqui de mais um clássico que volta lá dos primórdios anos 80, quando a Capcom ainda engatinhava e em 1984 lançava para os arcades o shooter 1942. O jogo era o primeiro hit de uma série que viria a sair em seguida, conhecida como 19XX.

Se o amigo leitor está fraco nas aulas de história, a data 1942 remete à II Guerra Mundial, em uma versão bastante fantástica, diga-se de passagem. E agora 1942: Joint Strike traz de volta esse cenário de guerra em um shooter que irá agradar aos fãs.

Pode-se dizer que a Backbone Entertainment fez um trabalho de primeira em 1942: Joint Strike ao oferecer para uma nova geração de gamers o mesmo gostinho que os gamers sentiram 25 anos atrás (e que provavelmente serão esses jogadores que Joint Strike mais vai atrair). O título será vendido por distribuição digital via Live Arcade e PlayStation Network.

Se você jogou o clássico 1942, com certeza vai se sentir em casa com Joint Strike, que mantém a mesma estrutura de shooter vertical, só que agora com gráficos estilizados em 3D em alta resolução e muitos efeitos pipocando na telinha.

Com um visual e jogabilidade totalmente recriados, Joint Strike vai oferecer aos gamers muita diversão com algumas características do clássico da Capcom, porém com melhorias técnicas adaptadas para a nova geração. A parte sonora também teve um cuidado todo especial, sendo composta por Norihiko Hibino, conhecido por seu trabalho na série Metal Gear, então pode esperar por uma excelente trilha sonora. Com certeza este é um dos melhores remakes feito nos últimos tempos.

Já no início do jogo você pode escolher entre 3 diferentes aviões de guerra: o versátil Lightning, o veloz Shinden e o poderoso Mosquito. Todos os 3 são equipados com mísseis, metralhadoras e bombas de destruição devastadoras. Os bons e velhos power-ups não poderiam faltar, aumentando a potência dos tiros e algumas vezes até modificando a arma equipada, deixando mais poderosa. O mais engraçado aqui é um tiro laser que você pode equipar, não esquecendo que estamos na Segunda Guerra Mundial.

Joint Strike oferece chefes de fases gigantescos no final de cada estágio e certamente são eles que oferecem o maior desafio no game. Pode esperar aviões, navios e tanques enormes, com vários tiros, metralhadores e mísseis esperando por você e seu pequeno avião. A cada estágio, o os chefes ficam cada vez maiores.

O modo cooperativo marca sua presença, tanto online como offline, sendo muito útil para destruir os inimigos que aparecem em grande quantidade. Inclusive há um ataque devastador que pode ser usado em conjunto (daí o nome Joint Strike), uma barra de energia vai carregando, e quando completa os jogadores podem ativar um dos três poderosos ataques, destruindo tudo que se encontra na tela e é ótimo quando se encontra muitos inimigos voando em sua direção.

Márcio Pacheco

Márcio Alexsandro Pacheco - Jornalista de games, cultura pop e nerdices em geral. Me add nas redes sociais (links abaixo):

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