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5 jogos que são tão ruins que acabam divertindo

Nós sabemos que eles são péssimos, mas amamos mesmo assim

Em filmes, é comum nos divertimos com aquelas produções “B” em que os atores são ruins, a produção é péssima e contando uma história previsível e clichê. Nos games isso também acontece, e selecionamos 5 jogos que são tão ruins que acabam divertindo.

5 – Sonic 2006

Dificilmente uma lista de “jogos ruins” não tem o Sonic 2006, já que todo mundo sabe que ele é, de longe, o pior game do azulão já lançado, provocando uma mancha enorme no currículo do mascote da SEGA. O lançamento prematuro botou tudo a perder, e tivemos um game com boas ideias que acabou ficando infestado de bugs, cheio de problemas de câmera, loadings inexplicáveis, gráficos medianos, algumas cenas com erro de sincronia na dublagem que, somado a um romance bem cafona do Sonic com a princesa Elise, acaba por ser uma “piada” que todos nós adoramos. O game erra em tantas coisas que pode render uma experiência engraçada em alguns momentos e, justamente por isso, divertir.

4 – South Park (Nintendo 64)

Este é um jogo de “tiro em primeira pessoa” bastante único que usa os personagens da popular série de TV americana com seu humor ácido. A jogabilidade é repetitiva, os gráficos são muito ruins e, em termos de gameplay não há absolutamente nada que chame a atenção. No entanto, ele merece um espaço nessa lista porque o senso de humor que caracteriza a série de TV é reproduzido de modo bem fiel aqui, o que pode render muitas risadas.

3 – Harvester (PC)

Lançado em 1996 e do gênero Aponte e Clique com atores, o game chegou a ser relançado no Steam recentemente. Os atores são ruins, os enigmas não têm lógica e o jogo é absurdamente violento, sendo considerado por muitos o “game mais violento de todos os tempos”, com cenas muito brutais que, em muitos casos, soam desnecessárias. No entanto, acabou ganhando uma legião de seguidores “cult” com o tempo por ser uma experiência bastante única quando comparado a qualquer outro jogo.

2 – Deadly Premonition (PS3 e PC)

Sendo um game de mundo aberto com doses do gênero survival horror, ele é exatamente igual a um filme “trash” que todos nós sabemos que é horrível mas mesmo assim amamos. A história é clichê, os diálogos são forçados, os visuais não impressionam, a jogabilidade não inova em absolutamente nada e é infestada de bugs e apresenta um monte de problemas. Paradoxalmente, o game é divertido justamente com essas falhas.

1 – Phantasmagoria (PC)

Talvez seja injusto colocá-lo nessa lista, considerando que ele veio de um orçamento milionário e foi idealizado pela Roberta Williams, que ficou famosa entre os retrogamers por séries como King Quest, sendo que ela queria focar no público adulto. No ano de seu lançamento (1996) foi bem recebido pelo público e pela mídia e até chegou a ganhar uma sequência.

Só que “olhando para trás”, vemos um game com uma história bem clichê de casa mal assombrada, atores que deixam a desejar em suas interpretações, algumas cenas de violência bem desnecessárias e que vemos “sangue” sendo um visível corante vermelho, e até uma cena de estupro que gerou polêmica na época, mas que os atores estavam de roupa e não convence. Fora que o cenário virtual não é incorporado de modo orgânico com a personagem, que tem um sombreado azul oriundo do Chroma Key que, em alguns casos, passa a sensação dos efeitos do Chapolin Colorado. Apesar de ser um “filme de terror trash interativo”, ele é legal justamente por isso e bastante memorável, sendo o melhor game dessa lista. Atualmente, está disponível no Steam.

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