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51% dos gamers no Brasil são mulheres, diz pesquisa

Segundo a oitava edição da Pesquisa Game Brasil, 51,5% dos jogadores de games são mulheres, contra 48,5% dos homens. As informações são do canal IG Tecnologia.

A pesquisa aponta que as mulheres são maioria graças aos Smartphones, já que neles, 62,2% do público é feminino. Já nos computadores e consoles, elas representam 40,4% e 38,1%, respectivamente. Apesar disso, o Head de Gaming na GoGamers, Carlos Silva, acredita que o aumento do público feminino nos videogames é expressivo.

“Em PC, o público feminino aumentou praticamente 10%. Então, tem esse movimento também em outras plataformas, o ponto é que as mulheres descobriram o mundo dos games através dos smartphones e agora elas, entendendo mais e se envolvendo ainda mais, conseguem também descobrir outras plataformas como uma opção também”, analisa.

Essa presença maior das mulheres não acontece apenas no Brasil, mas sim no mundo inteiro e, segundo Carlos, a própria indústria videogamística vem se adaptando a isso, se tornando mais inclusiva e diversa.

“Trazer essa diversidade e essa inclusão, de maneira geral, para os games, é importante. E a indústria precisa refletir isso também, entendendo que hoje você tem um público feminino com muito potencial, seja no celular ou crescendo em outras plataformas. A indústria está entendendo e está se moldando em cima disso para atender a esse consumidor”, afirma.

Apesar disso, ainda há muito machismo dentro do cenário competitivo, o que segundo a streamer Branca, ainda representa uma barreira.

 “Acho que todas as meninas no jogo já enfrentaram algumas ou várias situações de machismo, infelizmente”, lamenta Branca, que toma alguns cuidados para não ser atingida pelo machismo – “É algo que a gente já espera. Geralmente, quando eu entro nas partidas aleatórias, eu sempre fico mutada. Eu não consigo jogar sem estar mutada justamente porque eu sei que muito provavelmente vão ter comentários desgradáveis”.

Por fim, Carlos lamenta que o gênero seja um impeditivo para mulheres, afirmando que os games deveriam ser democráticos.

“Diversão é para todo mundo, entretenimento é para todo mundo”, afirma.

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