Análises

Destiny: The Taken King

Após um ano do lançamento bem sucedido de “Destiny“, a Bungie colocou no mercado a terceira expansão “The Taken King” (O Rei dos Possuídos), com várias e importantes novidades para o jogo, especialmente em seu gameplay, que o tornam o ainda melhor.

Se em seu lançamento “Destiny” não tinha uma narrativa muito bem elaborada, “The Taken King” chega para provar que a Bungie pode sim fazer histórias coesas e bem desenvolvidas, como lá nos bons e velhos tempos de “Halo”.

A campanha principal tem cerca de seis horas e mostra a história do Rei dos Possuídos, Oryx, que teve seu filho Crota morto pelos Guardiões durante os eventos do primeiro DLC, “The Dark Below“, e agora deseja uma sangrenta vingança. Seu exército é composto por novas versões de inimigos existentes (daí o termo “possuídos”) com novas habilidades, presentes em sua gigantesca nave espacial, o Encouraçado, situada nos anéis de Saturno.

E esses novos inimigos dão uma nova vida mais do que necessária para “Destiny”. Se você já tinha as manhas para matar todos os tipos de oponentes do jogo, certamente vai ser pego de surpresa aqui, com rivais que irão exigir novos métodos e estratégias para matá-los. Destaque para os chefões, que se apresentam complexos e com boas doses de desafios.

Além de novas armas, armaduras e equipamentos, a expansão também adiciona novas subclasses para os três Guardiões selecionáveis, permitindo o uso de habilidades inéditas. O Titã recebe a subclasse Demolidor Solar (com um potente martelo como ataque), os Arcanos o Condutor da Tempestade (soltam raios pelas mãos) e os Caçadores o Predador Noturno, com uma habilidade de suporte que desacelera os inimigos.

Há também novas missões (assim como as “jornadas”), que garantem muitas horas de distração, sem falar da fantástica Raid “A Queda do Rei“, que vai exigir o trabalho de equipe de seis jogadores e certamente é a cereja da expansão, entregando uma experiência multiplayer bem mais completa e emocionante do que as anteriores. Prepare-se para grandes desafios, mas saiba que um bom entrosamento entre todos os membros da equipe é imprescindível para a vitória.

Algo que afastou bastante gente de “Destiny” nesse um ano no mercado foi a repetição exaustiva de missões em busca de equipamentos melhores (o famoso loot) e níveis mais altos. Esse sistema ainda existe, é claro, mas temos aqui um loot mais gratificante dentro do Encouraçado (que fica disponível para exploração no mapa), com itens que irão preparar o jogador para jornadas mais perigosas e até eventos que necessitam de runas especiais para serem ativados, conferindo uma variedade maior ao jogo.

Além disso, foi criado um sistema de infusão, que permite melhorar nosso armamento antigo, sem precisar descartá-los caso encontremos uma nova e mais poderosa arma lendária ou exótica. Muito bom para quem tem uma arma favorita e não quer se desfazer dela, mas para quem quiser algo novo, há váris opções, como coletar material para construir uma Espada. Para quem gosta das pancadarias caóticas no Crisol, ele também recebeu novos modos, oito novos mapas e alguns balanceamentos em sua mecânica.

Márcio Pacheco

Márcio Alexsandro Pacheco - Jornalista de games, cultura pop e nerdices em geral. Me add nas redes sociais (links abaixo):

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