Se a Sony atacou com “DriveClub” no PlayStation 4, a Microsoft acelerou fundo com “Forza Horizon 2“, para Xbox 360 e Xbox One, produzido pelas Sumo Digital e Playground Games, respectivamente, ambas com suporte da Turn 10 Studios, criadora da famosa série de corrida. O destaque do título é o de se passar em um mundo aberto cheio de possibilidades, mas será que, em meio a tantos games de corrida, “Forza Horizon 2” consegue se destacar? Leia nossa análise abaixo e descubra.
O jogo nos mostra o festival automobilístico fictício “Horizon Festival“, situado na região europeia, com trechos de França e Itália, que compõe os belíssimos cenários retratados durante as corridas. O esmero visual pode ser percebido nas mudanças climáticas, onde uma corrida tranquila em céu aberto ensolarado rapidamente se transforma em uma luta debaixo de uma tempestade e asfalto molhado, ou em meio a neblinas, disputas em estradas na escuridão e até mesmo contra o pôr do sol, adversidades que dificultam a visualização do trajeto, deixando a competição ainda mais envolvente.
As pistas também merecem destaque, oferecendo um grande leque de variedades de terrenos, seja no asfalto, grama ou terra, cada qual com suas particularidades que influenciam na performance do carro de maneiras diferentes. O jogo possui, pelo menos, três vezes mais áreas de condução do que o seu antecessor, com opções de passear no meio de cidades, campos floridos, colinas esburacadas, fazendas ou estradinhas abandonas, que vão exigir tempo e dedicação do jogador que quiser conhecer e dominar o game completamente.
O jogo também se destaca nas várias modalidade e objetivos espalhados nas corridas. Se você gosta do modo campanha, em que começa com um carro modesto e deve progredir até alcançar fama e dinheiro para carros melhores, estará bem servido. Ou se deseja apenas tirar um racha descontraído com um amigo, sem se preocupar em passar longas horas desbloqueando pistas e carros, é só ligar os motores e pisar fundo. Para quem gosta de customização também temos uma boa diversidade, passando do mais simples aos mais técnicos para dar aquela “tunada” em sua máquina.
A sua jogabilidade é totalmente arcade, focada em divertir o jogador sem as complexidades realísticas de um simulador, com um sistema de bonificação que premiará tanto os jogadores com condução caótica e destrutiva, como os pilotos que fazem tudo certinho. Seja um veterano ou novato no mundo dos games de corrida, “Forza Horizon 2” oferece opções para que todos se divirtam e possam evoluir o seu piloto virtual, com vários tipos de objetivos espalhados que liberam pontos e dinheiro ao serem concluídos.
Ao contrário do rival “DriveClub“, o nível de dificuldade em “Forza Horizon 2” é bem nivelada, com a opção de se mudar de acordo com o nível de habilidade do jogador. O que chama a atenção é a Inteligência Artificial “Drivetars“, que armazena a jogabilidade de jogadores reais e os coloca como rivais durante a corrida. E o sistema traz uma vantagem: toda vez que o seu Drivatar aparecer na corrida de alguém, você ganhará pontos extras.
O game possui algumas opções para reforçar a comunidade online, como tirar fotografia do sua amado veículo e de coloca-lo numa exposição para outros competidores verem, temos também um encontro para amantes de automobilismo trocarem figurinhas sobre suas tunagens, entre outras opções para quem estiver cansado de só correr. Provavelmente o maior defeito do jogo é não ter os corredores NPC personalidades do antecessor. Uma das maiores diversões, que aqui não tem mais, era o de derrotar o “Piloto X” sabendo que era habilidoso em determinado veículo, ou então por causa dos recadinhos ácidos que eles deixavam nas rádios (que aqui possui vários tipos de música, incluindo temas clássicos orquestrados). Agora os oponentes são apenas os Drivatars, compostos pelos seus colegas ou outros jogadores online.
