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Análise: Mundo de Aurora

Para quem procura um MMORPG tradicional, simples de jogar e sem milhões de jogadores altamente upados, então o “Mundo de Aurora” (The Aurora World) pode ser uma opção que vai agradar em cheio. Distribuído pela GBE Games, o jogo chegou ao Brasil em meados de 2014, totalmente em português, após já ter se estabelecido em vários países, como China, Coreia e EUA. Para baixar e se registrar no game acesse o site oficial.

Seguindo o estilo fantasia medieval, o jogador é inserido no mundo de Aurora, que há séculos atrás sofreu uma guerra catastrófica entre os seus deuses, causando destruição e caos em toda a parte. Muito tempo se passou e um novo mundo surgiu das ruínas, junto com três nações poderosas: Eos (nação da Estrela), Helios (nação do Sol) e Selene (nação da Lua). Países separados por suas próprias crenças, lutando contra o mal que rondam suas fronteiras, enquanto se estranham uns com os outros. No desconhecido, um grande mal está crescendo, e agora o jogador deve juntar-se a uma das três grandes nações, aprender sua cultura, dominar uma profissão e crescer com as proezas da batalha para deter esse novo mal.

Mundo de Aurora - Personagem em floresta

Os jogadores podem escolher entre quatro classes para seus personagens:

– Guerreiros: especialistas no combate corpo-a-corpo, conforme evoluem, podem se tornar Senhores da Guerra ou Gladiadores;

– Magos: especialistas no uso de magias de ataque, podem evoluir para Arquimagos e Feiticeiros.

– Alquimistas: especialistas no uso de magias de cura e suporte, podem evoluir para Bispos e Boticários.

– Bruxos: lançam maldições nos inimigos e favorecem os ataques dos aliados, evoluem para Warlock e Xamã.

Mundo de Aurora” não apresenta nada de inovador ou diferente na já manjada fórmula dos MMOS: escolha o seu personagem, realize dezenas de missões, evolua as habilidades do personagem, conquista novas armas e equipamentos, desenvolva talentos, e assim por diante. Ele possui sistemas automáticos nos combates e orientação no mapa, que facilitam a vida dos novatos no gênero.

Mundo de Aurora - Personagem e montaria

Algo bem interessante na mecânica do jogo são as mascotes, chamadas de Majinns, que são pequenas criaturas que possuem várias formas. Se o jogador conseguir capturar um, ele irá acompanhá-lo em sua aventura, evoluindo junto com o personagem e ficando mais poderoso para ajudar nas batalhas. Ao alcançar o nível 20, um Majinn pode ser usado como montaria para viajar pelo mundo mais rapidamente. São cinco os tipos de Majinn disponíveis:

– Metal – Especialista em ataque singular.

– Madeira – Especialista em cura.

– Água – Especialista em reduzir a velocidade do inimigo.

– Fogo – Especialista em ataques em vários inimigos.

– Terra – Especialista em defesa.

O game possui um sistema de habilidade de talentos, seguindo o esquema de evolução em árvore, que irá diferenciar seu personagem dos outros da mesma classe. Novas habilidades são adquiridas em salões específicos, e ao ganhar pontos de talento em missões, eles podem ser usados para aprimorar habilidades existentes ou conquistar novas em folha. Além disso, há também o sistema de criação de armas, armaduras, acessórios e medicamentos. Quanto mais alto for suas Habilidades de Criação, mais fácil será para produzir equipamentos de nível alto.

E como qualquer MMO que se preze, não poderia faltar aqui modalidades de PvP (jogador versus jogador), em que os jogadores das três nações se digladiam entre si para ver qual é o melhor. Mas para quem prefere ficar fora das tretas e tem um perfil mais sociável, há também muitas áreas e calabouços para os jogadores explorarem em aventuras solo, ou acompanhados em grupos ou guildas, ou ainda participar de eventos diários e maratonas especiais que o próprio jogo oferece para os seus usuários.

Finalizando, “Mundo de Aurora” é um MMORPG que segue as fórmulas tradicionais do gênero, sem grandes novidades, mas que é capaz de divertir quem está começando nesse universo, principalmente pela sua simplicidade, que o torna fácil de se jogar e de apresentar um bom visual e trilha sonora, que roda até em computadores mais modestos.

Sammy Anderson

Fundador do GameHall e produtor do programa Versus.

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