Análises

The Order: 1886

A Ready at Dawn produziu o game que estava em desenvolvimento há 4 anos. Desde que foi anunciado, ele foi muito aguardado pela comunidade gamer do PS4, afinal, estamos falando de um título AAA exclusivo. Mas vamos ao que interessa.

O jogo se passa na cidade da Londres, em 1886, de longe, este é o melhor jogo em termos gráficos da nova geração, inclusive, ultrapassando “Ryse: Son of Rome” do Xbox One (que não era rodado em Real Time).

Então, estamos falando de uma grande beleza que se espalha por todo o cenário, em cada detalhe, sejam as partículas no ar, a iluminação, a água, a movimentação dos personagens, a feição nos rostos dos mesmos, no horizonte, enfim, tudo é muito belo e perfeito disparadamente. Também, é importante dizer, o jogo, roda liso em 1080p e estáveis 30 fps, dificilmente encontramos Bugs pelo transcorrer da jornada, então podemos ver grande cuidado que a desenvolvedora teve com o jogo.

Os personagens são um grande acerto do estúdio também, Galahad é o grande e mais importante membro da Ordem, claro tudo isso, depois de alguns fatos que ocorrem durante o jogo, também podemos destacar Percival, Lafayette e Lady Igraine, toda a equipe é bastante carismática e fazem-se tão importante como deveriam ser na trama.

Os inimigos são variados, talvez menos do que gostaríamos mas estão ali. O mais legal deles é sem dúvida a raça de híbridos ou mestiços, conhecidos como Lycans e Vampiros (que aparecem apenas uma vez, infelizmente). Os conflitos com o Lobisomens são interessantes, principalmente, os dois chefões do jogo, na minha opinião eles poderiam ter sido mais utilizados e melhor aproveitados, pois são a parte mais interessante de toda a jornada, fora isso eles aparecem mais algumas vezes e em grande quantidade, infelizmente previsíveis e sempre fazem o mesmo tipo de movimentação e ataque (o que não foi tão legal assim), mas sim, os confrontos com os Lycans são todos cheios de ação, medo, agonia, é emocionante.

Os humanos são previsíveis e na boa, beeem burros mesmo, o que irrita bastante, eles não ganham de você na inteligência mas sim na quantidade, de vez em quando alguns deles vem pra cima de você para te fazer correr pelo cenário e deixar a calma e tranquila cobertura.

Aliás, este é mais um ponto interessante do game, o sistema de combate e as coberturas são bem precisos, uma ótima inspiração do bom e velho conhecido “Gears of War“, sempre quando acontecem os momentos de ação, a bala come solta mesmo e não tem cobertura que resista, são granadas lançadas pra cima de você, inimigos indo na sua direção e fora os tiros direcionados para te matar na primeira oportunidade.

As armas são o outro ponto legal da aventura e realmente fazem toda a diferença, é bem legal variar entre as armas e ver o que cada uma pode fazer, assim, você tem liberdade para usar a cabeça para sair de um grande problema, ao explorar bem o potencial de cada uma.

A dublagem ficou bem feita, nada a reclamar a não ser da mixagem que em alguns pontos, acaba derrapando e deixando as vozes baixas e difíceis de entender, você pode jogar The Order em português com legendas e em inglês com legendas em inglês, sim, você tem que alterar a região do vídeo- game, o que é muito chato. Por falar em som, a trilha sonora é impactante, precisa e bem utilizada, também merece destaque, pois consegue te fazer emergir na ação e lutar por sua vida.

A história é sim imersiva, épica, e não, NÃO É, tão curta igual todo mundo diz ser, na verdade, acho até bacana o jogo se diferenciar de tantos títulos que saem hoje em dia que só tem a proposta de ganhar grana. Desde sempre a Ready at Dawn prometeu um jogo cinematográfico, com gráficos belíssimos e bons momentos de ação, para mim, foi isso o que aconteceu. As tarjas pretas na tela contribuem bastante para o formato optado pelo estúdio e nos dá aquela sensação de estarmos dentro do jogo.

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