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Análise | “Sniper Ghost Warrior Contracts” é spin-off focado no que os fãs gostam

Na última década os games dedicados aos franco-atiradores se tornaram bem populares. Ao passo em que no mobile temos diversos concorrentes, nos consoles este nicho continua sendo representado por duas franquias: “Sniper Elite” e “Sniper Ghost Warrior”. E na análise de hoje falaremos sobre “Warrior”, que está de volta com “Contracts”, um spin-off que chegou para PC, PS4 e Xbox One.

Qual é a história mesmo?

Conforme acabei de dizer, o novo título da série é um spin-off e a CI Games não fez cerimônia quanto a isso. A história do jogo é genérica: O game se passa na República da Sibéria, um país fictício que no passado fez parte do território Russo. Você é um assassino profissional nesta terra de oportunidades, cheia de contratos te esperando. Seu papel é aceitar as missões e executar os alvos. Sim, o enredo é raso, nada além do necessário para introduzir o jogador no amplo mapa repleto de inimigos.

Mate e evolua

A medida em que você completa os objetivos e conclui as fases, a grana é depositada em sua conta, o que te dá acesso a um novo arsenal e acessórios para utilizar durante as missões. Além disso, seu desempenho libera pontos para desenvolver sua árvore de melhorias. Embora seja permitido evoluir o personagem, o que realmente faz a diferença no gameplay é o bom senso do jogador e as armas que se tem em mãos. Por isso, não ser pão duro e investir em coisas boas fornece um resultado melhor!

A ação que gostamos de ver

A cereja do bolo é o leque de opções dentro do game. Seguindo o padrão de “Ghost Warrior 3”, nós temos um belo arsenal de armas e acessórios para ajudar nas missões. É possível seguir as fases de forma sorrateira, distraindo os inimigos e utilizando armas com silenciadores ou dar uma de Rambo e sair atirando em todo mundo. Mas o que realmente chama a atenção são os tiros de rifle. A CI Games investiu nas armas de longa distância para dar ao jogador uma experiência decente como franco-atirador. Distância, posição do vento, ajuste da luneta da arma, tudo deve ser analisado antes do disparo. Sem sombra de dúvidas, sentir o seu aperfeiçoamento nos disparos ao longo do game é ponto mais divertido deste jogo.

Um mundo exótico, mas levemente repetitivo

Em 2017, “Warrior 3” chamou a atenção por se passar na Geórgia (país). As lindas paisagens com extensas áreas de vegetação fizeram daquele game uma experiência diferenciada em mundo aberto. Em “Contracts” as coisas são diferentes. Sim, o game é bonito, mas não tem cara de lançamento. Infelizmente o cenário tomado pela neve torna os mapas repetitivos, dando um verdadeiro alívio ao jogador quando se passa numa área com vegetação. A Republica da Sibéria poderia ter sido mais explorada, principalmente por causa das super habilidades do protagonista do jogo.

Conclusão

Não é todo dia que um jogo sobre snipers chega ao mercado, justamente por isso todo amante de FPS deve dar uma olhada quando um novo “Ghost Warrior” é lançado. “Contracts” é simples, deixa a cerimônia de lado e vai direto ao ponto, dando ao jogador aquilo que ele quer: a oportunidade de dar tiros com efeito de câmera lenta usando um arsenal variado. Entre erros e acertos, podemos dizer que o saldo de “Contrats” é positivo e merece a atenção de quem curte uma experiência mista com muito tiroteio e elementos de furtividade.

Pros:

  • Evolução no sistema franco-atirador
  • Arsenal variado
  • Tiros em câmera lenta continuam sendo o charme da série
  • Vale a pena jogar mais de uma vez

Contras:

  • Gráficos datados e pouca inovação em relação a “Ghost Warrior 3”
  • História genérica

Nota: 7.0

Uma cópia do jogo para Xbox One foi cedida pela CI Games para elaboração desta análise.

Gabriel Magalhães

Colaborador do GameHall, fundador do Forever Jogando e Analista de Marketing.

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