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Análise – TERA: Rising

O jogo “The Exiled Realm of Arborea“, ou simplesmente “TERA” (ou ainda TERA Rising), é um MMORPG desenvolvido pelo estúdio coreano Bluehole e lançado em 2011, e que desde então conquistou o seu espaço no mercado, considerado um dos melhores e mais belos do seu gênero. O jogo se destaca por mesclar as complexidades de um MMO com os elementos ágeis de um jogo de ação, com um dos mais gratificantes sistemas de batalha da atualidade. Ele já possui mais de um milhão de jogadores registrados (muitos deles brasileiros) e todo esse sucesso não é a toa, conforme veremos em nossa análise abaixo.

Como TERA começou

O mundo de “TERA” é inspirado no típico modelo fantasioso medieval, e conta a história de dois titãs de inimaginável poder, Arun e Shara, que caíram em um sono profundo há mais de mil anos. Enquanto dormiam, TERA cresceu em volta deles, tomando sua forma atual, com o mapa possuindo os seus formatos, acumulando desertos, montanhas, rios e florestas.

Tera Online - Lancer vs Vulcan

Mesmo os seus sonhos dos titãs são dotados de grande poder, e por isso enquanto dormem, seus sonhos se materializam alterando a geografia e criando novos organismos, deuses e tipos de poderes. E enquanto sonham, novas criaturas denominadas “mortais“, foram criadas. Apesar de menos poderosas que os deuses, eles são mais numerosas.

Arun através dos seus pensamentos em sono, criou os ambiciosos Elfos, os habilidosos Humanos, os honrados Amani, os poderosos Gigantes, os sistemáticos Daevas e os encrenqueiros Poporis. Já Shara sonhou com os ardilosos Sikandari, os sombrios Gulas e Vampiros, os violentos Wendigos, as estranhas Fadas e os grotescos Nagas.

Uma violenta guerra contra os deuses ocorreu, matando ou aprisionando a maioria das divindades. Porém os mortais não escaparam ilesos, com a exterminação de algumas raças como os Sikandari e dos Gigantes, mas outras acabaram surgindo, como os Barakas e Castanics.

E agora que os deuses desapareceram, as sete raças remanescentes: Amani (parecidos com os Orcs), Barakas (descendentes dos Gigantes), Castanics (raça de origens demoníacas), Elin (raça de pequenas mulheres da natureza), Altos Elfos (guardiões das florestas), Poporis (pequenos animais fofinhos) e os Humanos, que devem se unir para se defender de um novo inimigo: uma raça metálica do submundo conhecida como Argons; seu objetivo é conquistar TERA, acordar os titãs para acabar com os seus sonhos e assim destruir tudo o que existe.

Tera Online - Imagem 03

Começando a jogar

Em “TERA” o jogador pode escolher entre essas sete raças para criar o seu personagem, podendo se especializar em oito classes: Arqueiros (velozes em ataques distantes), Berserker (classe considerada “tanque”, com foco no ataque), Lanceiro (utilizam lanças e escudos, bons na defesa), Místico (foco na cura e suporte de outros personagens), Sacerdote (habilidades basicamente de cura), Matador (foco no ataque), Feiticeiro (magias de ataque) e Guerreiro (ataque veloz).

Um dos maiores destaques de “TERA” é o seu sistema de combate em tempo real, extremamente dinâmico e fluído, que conta com mecânicas de combos, esquivas, bloqueios e “timing“, que vão exigir habilidade e rapidez do jogador. Ele pode ser jogado através do teclado e mouse ou ainda usando o excelente controle do Xbox 360 (ou outros).

Tera Online - Imagem 02

Cada classe possui seus pontos fortes, fracos e habilidades especiais, que consomem MP quando utilizadas. Um elemento essencial que o jogador deve prestar atenção é a Stamina, que indica a resistência de seu personagem – e que pode ser recuperada ao lado de uma fogueira (do próprio cenário ou montada pelo jogador).

Armaduras e equipamentos, que podem ser comprados ou adquiridos após derrotar os inimigos, também exercem um importante papel no jogo e contam com um sistema de evolução com o uso de cristais especiais. Ao atingir o nível 20, o jogador também pode utilizar os cristais Glyphs, que servem para modificar suas habilidades especiais ou equipamento, deixando-as mais poderosas.

O sistema de evolução em “TERA” é muito rápida, sendo que jogadores dedicados não irão demorar muito para chegar ao nível máximo. E quando isso acontecer, não se preocupe, pois ainda há muito o que se fazer, com foco na exploração de calabouços (dungeons), eventos especiais e combates entre guildas – o jogo incentiva fortemente partidas em equipe.

Há um sistema político que é muito interessante e pode entreter os jogadores por horas. A partir do nível 50 é possível ganhar um novo tipo de título, que permite governar uma província, com poderes para definir e coletar impostos, criar serviços, missões, e claro, desfrutar de algumas regalias pessoais (como em qualquer cargo político). Mas ser governante não é moleza, vai exigir dedicação e comprometimento de quem se aventurar por aqui.

Tera Online - Secrets and Shadows - Imagem

Em termos visuais, “TERA” é show de bola, apresentando um dos mais belos gráficos que você pode encontrar em um jogo desse gênero. Texturas bem definidas, alto nível de detalhes, efeitos de iluminação belíssimos, e outros pequenos pormenores que fazem toda a diferença, como a água realista de um rio correndo ou a grama se mexendo ao vento. Junto a isso temos uma trilha sonora épica variada e muito bem composta, com temas empolgantes que irão te embalar em suas aventuras.

O jogo atualmente é free-to-play, bastando apenas se cadastrar no site oficial e então fazer o download (o jogo é enorme, 25 GB).

TERA” é um excelente MMO que consegue agradar a quase todos aqueles que o jogam, apresentando um sistema de combate único, gráficos exuberantes, mapas enormes e muitas missões. Se você nunca o jogou, experimente-o e corra o risco de ficar viciado nele por algum bom tempo.

Márcio Pacheco

Márcio Alexsandro Pacheco - Jornalista de games, cultura pop e nerdices em geral. Me add nas redes sociais (links abaixo):

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