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ArchLord II – conheça esse intenso MMORPG com foco no PvP

O MMORPG de fantasia medieval “ArchLord” teve seus servidores encerrados em 2014, porém não demorou muito para que a sua sequência, “ArchLord II“, tivesse o seu beta lançado no mesmo ano. De origem coreana, o jogo free-to-play está disponível para download em seu site oficial.

A história

Segundo a história do jogo, o mundo de Chantra foi criado por uma raça de seres divinos poderosos com a ajuda de um antigo artefato de cristal, que usa a energia que permeia o universo. Depois de seu trabalho, os deuses voltaram para o seu sono eterno, mas antes criaram um ser poderoso – o Archlord – para proteger e orientar o destino de sua nova criação.

Forças sombrias e a influência caótica da destruição começaram a desafiar a ordem do mundo, corrompendo o guerreiro destinado a ser o guardião dessa terra. Archlord teve sua mente corrompida e tentou depor os deuses e tomar o seu lugar, chamando a si mesmo de “Senhor do Caos“. Combinando os poderes dos deuses e da destruição, o poderoso guerreiro conquistou as terras de Chantra.

Consternados com o que aconteceu com a sua criação, os deuses acordaram e criaram uma espécie totalmente nova para combater o Senhor do Caos e suas forças das trevas demoníacas. Este novo Archlord foi novamente feito governante supremo, mas sem a benção (ou maldição) da vida eterna. O poder das trevas caiu e o Senhor do Caos foi banido para o Abismo, no limite do mundo.

O poder do Archlord foi trancado e selado, e as gerações futuras deveriam usá-lo apenas se o Senhor do Caos voltasse à ativa. Novas raças começaram a se estabelecer no mundo de Chantra e estabeleceram sua própria civilização, costumes e cultura, que habitam Chantra hoje.

Duas facções surgiram e começaram a lutar, brigando pelo poder do Archlord – o poder de destruir os inimigos e governar o mundo.

O jogo

Em “Archlord II” não há sistema de classes ou funções de combate (por exemplo, Tank, Healer, DPS), como é comum em jogos desse gênero. O diferencial aqui é determinado pela escolha de armas que o personagem utiliza. Durante a criação do personagem, a arma principal é selecionada (há quatro tipos diferentes) e assim ela vai ganhando pontos de habilidade, desbloqueando novas skills e poderes.

Os personagens ganham experiência ao caçar monstros e completar missões até atingir um número suficiente para subir de level (máximo de 46), recebendo então pontos de atributos que devem ser distribuídos em cinco estatísticas diferentes: Força, Estamina, Inteligência, Espírito e Agilidade. O jogador pode escolher, até o momento, entre quatro raças diferentes (duas para cada facção): Humanos, Orcs, Dragonscion e Moonelves.

O sistema de combate tem como diferencial o uso de ataques combinados entre os jogadores, que exige timing e uma ordem certa de ataques que pode infligir grandes danos aos monstros e, mais importante, aos outros jogadores. Apesar de ser possível explorar masmorras, realizar missões e lutar contra monstros, o enfoque do jogo é na ação PvP (jogador versus jogador), que é dinâmica e brutal.

O game utiliza o motor gráfico Gamebryo Engine, que garante um bom nível visual nos cenários 3D, apesar de não estar no mesmo nível de qualidade dos jogos atuais. Sua trilha sonora é envolvente e é assinada por Cris Velasco, compositor que já colaborou na trilha de mais de 40 títulos, incluindo “God of War” e “Borderlands”.

Conclusão: “Archlord II” é um bom MMORPG que está ainda dando os seus primeiros passos, o que é ideal para você que deseja acompanhar a evolução do jogo desde o início, sem pegar o barco andando em anos de atualizações e histórias. Apesar de ainda ter uma mecânica e raças limitadas, o título tem bastante potencial, faça o download e confira você mesmo.

Márcio Pacheco

Márcio Alexsandro Pacheco - Jornalista de games, cultura pop e nerdices em geral. Me add nas redes sociais (links abaixo):

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