Análises

Assassin’s Creed

E3 de 2006, ano em que Assassin’s Creed foi anunciado com exclusividade para o novo console da Sony, o PlayStation 3. Desde então a Ubisoft criou uma grande publicidade em cima do game, criando uma enorme expectativa entre os jogodores. O tempo passou, a Sony perdeu sua exclusividade, e o Xbox 360 também ganhou sua versão. E agora? Será que Assassin’s Creed é tudo o que a Ubisoft nos passou até hoje?


O Jogo

Durante o game você controlará dois protagonistas: Desmond e Altair, o primeiro com poucas aparições, vive nos dias atuais, e ao deitar-se em uma máquina tem suas memórias reveladas, nos levando então ao controle de Altair, um assassino em plena cruzada do século 12, com a missão de assassinar algumas pessoas que estão ligadas a igreja e pretendem levar o cristianismo aos confins do mundo. Cidades como Jerusalém foram fielmente recriadas, e você terá acesso a praticamente todos os locais de cada uma. Altair tem uma interação com o cenário fora do comum, tudo pode ser escalado com uma perfeição de movimentos incríveis, o que deixa o jogo muito divertido, afinal para chegar aos alvos, a melhor forma é pelo alto, despercebido, para assim cumprir a missão com absoluto sigilo.


Investigações

Para conseguir chegar até seu alvo, Altair tem que conseguir informações sobre a localização de cada um, para isso o jogo nos oferece quatro tipos de investigações: Eavesdropping: A mais simples de todas, encontre duas pessoas conversando, sente-se em um banco próximo do local e escute a conversa. Pickpocket: Aproxime-se do seu alvo, espere ele começar a andar, e sem que a vítima perceba, roube-o. Interrogation: Pessoas que estão fazendo discurso no meio da cidade. Espere o coitado terminar, siga-o, e de socos até que ele fale. Informer: Para conseguir a informação que precisa, você terá que fazer favores para essas pessoas, as vezes pegar bandeiras pelo cenário, as vezes matar uma certa quantidade de inimigos.


Sistema de combate

O sistema de batalhas do jogo esta bem divertido. Nem sempre é possível evitar os guardas durante a missão e algumas vezes será impossível, portanto se prepare para enfrentá-los. A Ubisoft criou um sistema inovador, no qual é possível batalhar contra vários inimigos ao mesmo tempo e mesmo assim vencer. A melhor maneira é lutar na defesa, no contra-ataque. Ao ser atacado por um dos guardas, Altair pode parar o inimigo e matá-lo na sequência, sempre com golpes arrasadores e muito bem criados. Dificilmente um guarda é morto por um ataque direto, então no começo você terá dificuldades. No decorrer do game Altair vai ganhando novas armas e ao mesmo tempo aprende novos golpes, facilitando assim o combate. Além do confronto direto, é possível matar os guardas pelas costas, despercebidos, ou atirando facas. Outra opção também é fugir, algo extremamente divertido em Assassin’s Creed. Como Altair tem acesso a qualquer parte do cenário, imagine até onde você pode levar essa perseguição, mas como lutar também é muito divertido, prepare-se para o combate.

Gráficos, som e jogabilidade

Pode se dizer que os gráficos de Assassin’s Creed mostram do que os consoles atuais são capazes, o visual de Altair e principalmente dos cenários são de encher os olhos. Todas as cidades são ricas em detalhes, com construções muito lindas. A luz também impressiona, o sol batendo no protagonista, e nos cenários é realmente perfeito. O som também agrada. Trilha sonora que lembra grandes épicos, durante as batalhas e fugas um som mais agitado, porém não perdendo a essência do século 12. As dublagens muito bem feitas, realmente sem falhas nesse aspecto. Quando ocorre um assassinato, durante os combates, e também nas armas a mixagem esta ótima. A jogabilidade não atrapalha, comandos simples durante a exploração pelos cenários e também nas batalhas. A única coisa que pode atrapalhar é a câmera, porém isso é muito raro de acontecer.


Nem tudo é perfeito

Apesar de muitos pontos fortes, Assassin’s Creed tem um grande problema, a exaustiva repetição. No primeiro assassinato tudo vai bem, no segundo também, no terceiro começa a ficar meio chato, no quarto já fica triste, e as mesmas missões vão se esticando pelos 9 assassinatos que Altair tem que cometer até o fim do game. Esse foi o grande erro da Ubisoft, não criar uma maior variedade de missões, o game é praticamente o mesmo do início ao fim, muda apenas na hora que chega o alvo final, porém fica a sensação de que poderia ser bem melhor. Outro probleminha que pode vir a ocorrer são pequenos bugs durante o jogo, mas nada muito sério, que atrapalhe no decorrer do game.



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