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BASTIDORES | Final Fantasy IX: o jogo mais “Final Fantasy” de todos

E o favorito do produtor Hironobu Sakaguchi e do compositor Nobuo Uematsu

Favorito tanto do produtor de longa data, Hironobu Sakaguchi, quanto do compositor Nobuo Uematsu, o Final Fantasy IX veio para ser diferente dos outros jogos da era PlayStation e remeter mais as raízes da série, com um mundo mais fantasioso. Para isso, Sakaguchi deu ideia das histórias e dos personagens logo no início da produção.

Sua produção iniciou um pouco antes do encerramento de Final Fantasy VIII, e seu desenvolvimento foi no Havaí (diferente dos outros que foi no Japão) como um compromisso dos desenvolvedores em viverem nos Estados Unidos. Por ser um game feito para os fãs de longa data e também para agradar a própria equipe de produção, ele inicialmente nem seria “IX” no título e foi cogitado o nome “Gaiden” (História Paralela), mas no final de 1999 a Square confirmou que o game seguiria a nomenclatura.

Parte da inspiração para o game foi o filme “The Dark Crystal” de 1982, com o objetivo também de que o mundo fosse algo que uma “criança pudesse sonhar”. Curiosamente, cada um dos mapas pré-renderizados foi desenvolvido por uma pessoa diferente, e esta foi responsável em criar eventos e diálogos nestas áreas. A equipe então se uniu com os diretores e com os roteiristas para que todas as coisas pudessem se encaixar como “uma coisa só”.

Com o objetivo de ser o Final Fantasy mais “Final Fantasy” o possível, eles trouxeram de volta o tema dos cristais que fizeram parte do primeiro ao quinto episódio, sendo que desta vez eles representam a força da vida do universo. Além disso, o game foi propositalmente feito para ter diversas alusões a todos os games anteriores, além de ter um estilo medieval misturando com tecnologia, se baseando nas mitologias nórdicas e europeias.

O tema principal foi explorar o significado da vida e da morte, sendo que ambos são representados pelo Vivi e Kuja respectivamente. Vivi sofre para entender o propósito da vida depois que ele aprendeu que foi desenvolvido artificialmente em uma fábrica com o propósito de guerra, enquanto Kuja sabe seu propósito desde o nascimento, mas se rebela contra seu destino.

Essa narrativa centralizada na vida, morte e no propósito da vida permeia várias aspectos do Final Fantasy IX, incluindo a árvore Lifa que simboliza a árvore da vida, sendo uma referência também a YGGDRASIL da mitologia nórdica, enquanto o mundo “Terra” é um ambiente dos mortos.

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