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BGS 2019 – Confira os principais títulos indies da feira

O GameHall esteve no BGS e, assim como no ano passado, demos grande atenção a Avenida Indie, que contou com diversos projetos interessantes. Afinal, as vezes a limitação de orçamento e técnica resulta em soluções criativas, o que acaba fazendo com que os games se destaquem através da inovação.

No entanto, o que mais chamou a atenção neste ano foi a qualidade gráfica, mostrando que os desenvolvedores “não estão brincando” em serviço e querem mostrar que o mercado brasileiro pode competir igualmente com outros mercado. Neste quesito, os maiores destaques vão para o Raised in Oblivion – RIO, Dolmen e o Eternal Hope.

Havia muitos games na Avenida, portanto selecionamos os que mais chamaram a nossa atenção.

Captive

Andando um pouco na avenida, Captive foi um game que chamou a atenção pelo estilo em pixel art e o foco no terror. Desenvolvido pela Dead Inside Studio, que é uma equipe especializada em fazer jogos de terror com gráficos em pixel arte, a ideia é mais “dar medo” que “sustos”.

– “A ideia é retornar as origens do gênero de terror e, desse modo, trazer algo diferenciado. Hoje em dia os games são muito focados nos sustos e coisas escancaradas. Queríamos trazer algo mais atmosférico” – disse o desenvolvedor Igor Zanetti.

O game conta a história de uma mulher que acorda ferida e sem a memória.  O objetivo é resolver enigmas, escapar de onde você está e descobrir o que está acontecendo contigo. Apesar do objetivo ser voltar as origens dos jogos de terror, há cenas de violência e sangue.

Cube Man

Tivemos a oportunidade de conversar com o level designer do Cube Man, Matheus Bogato, que nos explicou que o jogo é de plataforma em 2.5D com diversas inspirações em jogos clássicos como o Sonic, Megaman e Mario.

Segundo ele, o estúdio Vortex Gamer tem que compensar o baixo custo de produção com a criatividade, fazendo com que o game se destaque perante os outros através da identidade visual. Por isso, eles decidiram que o personagem seria um cubo, assim como os gráficos em blocos e fases com temas variados.

Além disso, eles também pensaram em uma história, e o Cube Man terá de partir em uma missão para resgatar seus amigos que foram abduzidos por alienígenas.

Dolmen

Dolmen é desenvolvido pela Massive Work Studio e mistura os gêneros ação e terror, sendo mais um caso que chama a atenção pelos incríveis visuais.

Nele, você controla o protagonista em Revion Prime, um terráqueo que desperta neste planeta repleto de criaturas malignas. Sem saber como chegou lá, o objetivo é derrotar vários inimigos e prosseguir para entender o que aconteceu contigo.

Com um financiamento no kickstarter, este é um dos projetos mais promissores que vimos na Avenida Indie. Não deixe de dar sua contribuição através do site oficial.

Eternal Hope

Com forte inspiração no jogo Limbo, Eternal Hope se destaca perante os outros jogos indie justamente pela ênfase no visual.

“Queríamos fazer algo que chamasse a atenção mesmo.” – disse o desenvolvedor Henrique Faitta – “Os jogos independentes, devido ao baixo custo de produção, geralmente possuem visuais simplórios. Nós buscamos inspirações no Limbo, mas queríamos que as pessoas percebessem o game como Eternal Hope, colocando mais cores e buscando um estilo artístico diferenciado”

Além disso, também houve ênfase na narrativa, que busca um estilo melancólico, prometendo emocionar os jogadores em uma história de “amor e superação”.

Gravity Heroes

Também presente na BGS do ano passado, percebemos uma nítida evolução gráfica quando comparada a demonstração do ano passado, mostrando que o estúdio Studica Solution está se esforçando para entregar um produto de qualidade.

Anteriormente ele estava planejado para o segundo semestre de 2019, mas foi adiado para o início de 2020 justamente por questões de refinamento.

Quanto ao Gravity Heroes em si, os heróis possuem habilidades de mudar a gravidade para prosseguir em um estilo de arte pixel art 2D. Com excelentes visuais, grande foco em animação e, pela demo que testamos, o jogo parece ter uma jogabilidade precisa, este é ma das grandes promessas do cenário indie brasileiro.

Raised in Oblivion – RIO

Desenvolvido pela First Phoenix, Raised in Oblivion é um jogo de tiro em primeira pessoa que se passa na cidade do Rio de Janeiro e conta a história de um pai e um filho que sobreviveram a um apocalipse.

Ainda em fase inicial, selecionamos este game para essa matéria devido aos gráficos hiper detalhados, parecendo uma produção feita por um estúdio grande.

Conversando com a responsável pela comunicação da First Phoenix, Esther Rangel, a ideia é mostrar que o Rio de Janeiro é mais do que um “lugar violento” como as pessoas imaginam. Quando questionada pela Gamehall sobre o fato do jogo ser justamente “de tiro”, ela explica que o game mostrará também essa face do Rio, mas terá outros elementos que ainda virão.

 

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