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Conheça “Neverwinter”, o excelente MMORPG baseado em “Dungeons & Dragons”

por Márcio Alexsandro Pacheco

a Rainha Lich Valindra e seu exército de mortos-vivos

O famoso e gratuito MMORPG “Neverwinter” já está disponível com legendas e textos em português do Brasil e pode ser baixado aqui. Baseado no universo de “Dungeons & Dragons“, o jogo traz cenários, nomes e personagens conhecidos pelos fãs da franquia (mas sem ser parte da série “Neverwinter Nights”), e o seu grande destaque está na qualidade gráfica, com visuais acima da média para jogos do gênero, além de oferecer combates intensos repletos de magias e habilidades especiais, vivenciando assim toda a experiência dos jogos de mesa D&D na tela do seu computador.

Nós aqui do site Gamehall resolvemos publicar essa matéria especial para apresentar o game, lançado em junho do ano passado e que já possui mais de dois milhões de usuários, para você gamer que está curioso e quer começar a jogá-lo. “Neverwinter” consegue juntar o que existe de melhor dos vários MMOs já lançados, como um sistema de combate dinâmico, explorações detalhadas, classes variadas e uma narrativa aprofundada que prende a atenção do jogador.

Confira a abertura cinematográfica de Neverwinter

Reconstruindo a cidade de Neverwinter

O universo de fantasia medieval do jogo ocorre em um momento em que a cidade homônima está mergulhada no caos após o desaparecimento do seu último governante. A região foi devastada por uma doença mágica chamada Spellplague e por forças primordiais elementais, quase destruindo a cidade por completo, fazendo com que os cidadãos sobreviventes formassem facções para reconstruí-la, enquanto os mortos começam a se levantar e atacar a cidade que outrora chamavam de lar.

É nesse momento que a Rainha Lich Valindra, um espírito maligno, conspira contra a cidade com o seu exército infernal de mortos-vivos e ataca os soldados da Nova Neverwinter, com o seu devastador Dragão Lich. E é nesse ponto em que o jogador é inserido na história, para que, junto com outros corajosos aventureiros, ajude a expulsar as forças do mal e ajudem a proteger a cidade de Neverwinter.

jogo apresenta excelente nível gráfico

Ao começar um novo jogo, o jogador pode escolher entre várias raças disponíveis:

  • Humano;
  • Elfo;
  • Anão;
  • Meio-Elfo;
  • Meio-Orc;
  • Halfling;
  • Tiefling;
  • Drow;
  • Elfo da Lua;
  • Elfo do Sol;
  • Menzoberranzan Renegade.

Cada uma possui características, pontos fortes e fracos, etc, com habilidades que podem variar de acordo com a classe escolhida – o próprio jogo indica a classe mais adequada para a raça escolhida, uma mão na roda para quem não está familiarizado com o universo de D&D. As classes disponíveis são:

  • Trickster Rogue;
  • Devoted Cleric;
  • Control Wizard;
  • Great Weapon Fighter;
  • Guardian Fighter;
  • Hunter Ranger.

Após escolhida a classe, dados são rolados, como em um RPG de mesa, para definir os pontos de atributos para Força, Constituição, Carisma, destreza, Sabedoria e Inteligência. É possível também o próprio jogador customizar o seu personagem, mas nada muito robusto, apenas as opções básicas como cabelo, tipo físico, olhos, tatuagens.

monstros e lugares típicos de D&D estão presentes em Neverwinter

Faça parte da história épica!

A partir de então vem algo muito interessante, que não está presente em outros MMOs: o jogador pode escolher a região de origem do seu personagem, onde ele cresceu, como foi educado, qual divindade escolheu seguir, etc. Apesar dessas opções não influenciarem diretamente na mecânica do jogo, elas agregam um valor a mais para a atmosfera e narrativa do game, fazendo com que o gamer tenha uma participação mais ativa na história e se identifique melhor com o seu personagem, deixando a experiência mais completa e divertida.

Algo muito bacana é o sistema “The Foundry“, que permite que o usuário crie suas próprias quests para que outros jogadores possam jogá-las – exatamente como um “mestre” de um RPG de mesa faria. A criação envolve desde a história contada, como detalhes de criação de calabouços com distribuição de inimigos, itens, tesouros, etc. Porém, trabalhar no The Foundry é algo complexo, que vai exigir dedicação do usuário, sendo que seu trabalho passa por um processo de aprovação pelos próprios administradores antes de ser colocado online para outras pessoas jogarem.

o jogo ainda não possui muitas raças e classes, mas com o tempo isso deve aumentar

Sistema de combate dinâmico

Você começa em uma ilha, completamente sem equipamentos ou armas, mas logo personagens NPCs aparecem para orientá-lo. Ao procurar nos destroços do navio onde estava, é possível encontrar alguns itens básicos. Continue avançando pela ilha e conversando com os NPCs que encontrar pelo caminho, que vão contar sobre a batalha contra Valindra e passar algumas missões/quests simples, para você ir aprendendo os comandos e estratégias de jogo. Após uns 30/40 minutos de tutorial, você irá enfrentar o seu primeiro boss, o grandalhão Harbinger, que apesar do tamanho, não oferece grandes desafios. Mas até lá você já deve ter desbloqueado algumas habilidades e técnicas especiais iniciais e ele serve como um excelente treinamento.

Neverwinter” tem sua mecânica de combates e regras baseadas no RPG de mesa “Dungeons & Dragons 4th Edition“, o que inclui o uso de poderes de cura (aqui não há regeneração automática, o que deixa a experiência mais realista e divertida) e Action Points, esse último usado pelo jogador para aplicar habilidades especiais durante os combates – os quais são bem dinâmicos e fluídos, sem ser o velho “aponte e clique, com direito a esquivas. Ao subir de nível, o jogador recebe pontos para distribuir entre seus atributos, com várias opções de evolução de seu personagem, seu poderes, habilidades, etc.

os combates são dinâmicos e fluídos

Como todo jogo MMO, “Neverwinter” possui um bom sistema de PvP (jogador vs jogador), que pode ser realizado sozinho ou em grupos, sendo que esse último é o mais divertido, pois vai exigir um trabalho de cooperação de todos os membros para estratégias e combates bem sucedidos. O processo todo lembra um RPG de mesa, o que certamente vai agradar aos fãs veteranos.

Para completar a experiência, “Neverwinter” oferece um excelente padrão gráfico, bem acima de outros jogos do gênero, não por serem de última geração (você não vai precisar de um computador da Nasa para rodá-lo), mas por por ser rico nos detalhes e animações. A gigantesca cidade de Neverwinter pulsa cheia de vida, sua várias regiões possuem um design artístico “medieval” com lindas paisagens, com um bom uso das texturas (passando um alto grau de realismo) e efeitos de luzes e sombras.

o jogo possui um bom design artístico medieval

A trilha sonora e os efeitos de sons são outro destaque, com belas composições que complementam a atmosfera épica do game. Os efeitos sonoros são variadíssimos, com sons de espadas, explosões, meio ambiente, etc. O jogo impressiona também pelas dublagens dos NPCs, todas muito bem interpretadas e combinando com os seus respectivos personagens.

Conclusão

Concluindo, “Neverwinter” é uma excelente adaptação dos bons e velhos RPGs de mesa para a tela do seu computador, que possui um grande foco em sua narrativa e que vai fazer o jogador realmente se sentir parte da história épica contada. O seu sistema puxa mais para um jogo de RPG do que os MMOs clássicos, com um sistema de combate bastante dinâmico e de fácil aprendizagem. Se você procura um game que não tenha as complexidades de um WoW e que ofereça horas de diversão descompromissada, certamente “Neverwinter” é obrigatório!

Márcio Pacheco

Márcio Alexsandro Pacheco - Jornalista de games, cultura pop e nerdices em geral. Me add nas redes sociais (links abaixo):

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