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Divinity Original Sin II

Após três anos de espera os fãs de Divinity foram contemplados com a continuação do aclamado jogo de RPG lançado para PC, PS4 e Xbox One. Original Sin II é o sexto título da franquia iniciada em 2002, e este novo episódio se passa num tempo onde os feiticeiros são considerados criminosos pelos olhos da lei, o que motiva um grupo rebelde a lutar contra o bispo responsável por esta tirania. Confira agora nossa análise.

Original Sin II é de todas as formas um projeto maior que seu antecessor, o título preserva todos os elementos que fizeram sucesso no primeiro jogo, mas a Larian Studios deu uma refinada nas coisas, deixando o gameplay e experiência mais fluida.

O universo deste jogo é surpreendente. A magnitude desse mundo e sua riqueza em detalhes permitem ao jogador criar uma aventura praticamente única, dando liberdade de seguir o próprio caminho, e quanto mais se decide aprofundar, mais complexa (de forma positiva) a jogatina se torna. Estamos falando de um extenso mapa, repleto de conhecimento a ser explorado, muitos NPCs e um ambiente que reage de maneira diferente para cada uma das classes disponíveis no jogo.

Falando em classes, também é possível escolher o background de seu personagem, e editar até o avatar a ser utilizado para representa-lo na jornada. Na jogatina muita coisa também passa pela customização direta ou indireta.

Não há grandes novidades na jogabilidade, pois o game segue um padrão similar aos demais RPGs com visão isométrica, ou seja, suas duas mãos trabalham intensamente no teclado e mouse. De fato, é o tipo de jogo que incentiva a busca por um mouse gamer, principalmente os mais robustos com vários botões disponíveis para que o jogador possa configurar o máximo de comandos possível.

Original Sin II segue o estilo de batalhas por turno, e uma característica marcante deste RPG é o seu nível de batalha e inteligência artificial, pois as coisas não ficam mais fáceis a medida que você evolui o seu personagem, sendo assim, durante todo o game suas habilidades serão testadas, principalmente por combates inesperados que podem ocorrer pelo caminho.

O trabalhado de arte é outro destaque no título. Larian Studios teve o cuidado de criar um universo rico em detalhes, com sua própria cultura e gráficos incríveis. Até elementos geográficos e de vegetação mudam de forma radical dependendo de onde você se encontra. Nota-se que além de se atentar a detalhes que enriquecessem a história a empresa se preocupou em dar um acara única a cada ambiente do game.

Já a trilha sonora oscila entre arranjos tradicionais da temática medieval e sons mais modernos, mas sempre com momentos fortes em cada uma das faixas com graves inesperados e sequencias melancólicas.

Divinity Original Sin II é uma caixinha de surpresas com diversos caminhos a serem seguidos, com muitos elementos personalizáveis e a possibilidade de criar uma história realmente baseada nas suas escolhas, bem como planejar o seu próprio estilo de batalha. Com um enredo melhor que o do game anterior e também novos recursos a sequência de Original Sin supera seu título antecessor e promete muitas horas de diversão e com certeza te levará a terminá-lo mais de uma vez.

Gabriel Magalhães

Colaborador do GameHall, fundador do Forever Jogando e Analista de Marketing.

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