“Metal Gear Rising: Revengeance” estava sendo mostrado em portas fechadas e com um dos maiores tempos de espera da E3. Ao entrar na sala de exibição do jogo, com um grupo de aproximadamente 10 pessoas por vez, fomos introduzidos à dois vídeos longos de briefing do jogo, como uma preparação para o combate.
Os vídeos exlicam um pouco da origem de Raiden e te introduzem ao contexto da demonstração que será jogada à seguir.
Na sala de testes, havia o jogo tanto no PlayStation 3 quanto no Xbox 360. Me colocaram em uma estação com o jogo rodando no X360 e comecei a jogar. A demo é um tutorial explicando o modo de combate que apesar de elementos já conhecidos em jogos de ação em terceira pessoa como dois tipos de ataque e pulo, somos introduzidos ao inovador “Blade Mode” que trata-se do modo picotar-tudo-que-estiver-no-caminho já mostrado nos vídeos anteriores do jogo.
Estava bastante curioso para ver como ele funcionaria na prática e é assim: com o gatilho esquerdo, “LT” do X360, o Blade Mode é ativado, quando isso acontece, a câmera fica mais lenta e você pode escolher precisamente onde irá cortar com sua espada. Com o analógico esquerdo escolhe a posição do corte e com o analógico direto o ângulo. Então é só soltar o analógico direito que o corte é efetuado.
Enquanto o modo está ativado é possível fazer dezenas de cortes e um contador aparece mostrando a quantidade de pedaços que conseguiu fazer. A princípio parece algo apenas visual, pelo pulo prazer de picotar, mas um pouco mais para frente aprendemos que se apertarmos o botão “B” após um corte preciso, podemos extrair de dentro dos cyborgs uma carga de energia que pode ser absorvida e utilizada para recarregar a sua própria, tornando assim o Blade Mode e o corte preciso algo fundamental na jogabilidade.
Fiquei empacado em uma parte por um tempo e acabei não jogando a demo inteira, mas pelo pouco que experimentei, deu para ficar aliviado e acreditar que, no mínimo, teremos um jogo de ação diferentão.
Aparentemente Metal Gear Rising: Revengeance não carrega nada dos Metal Gear anteriores além do background de história do Raiden. A jogabilidade é completamente diferente e, ainda assim, fiquei com vontade de jogar mais.
Por Pedro Guarani, enviado especial a Los Angeles
