Pesquisadores do Reino Unido publicaram um estudo recente que mostra que o jogos que contém conteúdo violento não estão associados ao comportamento agressivo em adolescentes.
No estudo realizado na Universidade de Oxford abrangeu cerca de 1.004 adolescentes participantes e seus pais e responsáveis foram entrevistados e suas recentes experiências de jogo foram avaliadas sob diferentes perspectivas. Os pesquisadores levantaram a hipótese de que a quantidade de tempo jogado em videogames violentos está positivamente correlacionada com um comportamento mais agressivo e um comportamento menos social, mas esse não foi o caso.
“A ideia de que videogames violentos geram agressão no mundo real é popular, mas não foi bem testada ao longo do tempo”, disse o professor Andrew Przybylski à Universidade de Oxford. “Apesar do interesse no assunto pelos pais e decisores políticos, a pesquisa não demonstrou que há motivo para preocupação. Parte do problema na pesquisa de tecnologia é que existem muitas maneiras de analisar os mesmos dados, o que produzirá resultados diferentes. A abordagem do estudo registrado é uma salvaguarda contra isso”, afirmou o professor.
Porém, uma coisa é certa: as análises conduzidas no estudo de Oxford mostram que o envolvimento violento com videogames não é estatisticamente significante ou praticamente inexistente ao comportamento agressivo.
Isso significa que os videogames não tem ação direta com o comportamento de um ser humano, ou seja, não é porque uma pessoa joga Grand Theft Auto (GTA) que ela vai sair roubando carros e atirando em pessoas como muitos acham.
Portanto, no geral, não há necessidade de se preocupar com os jogadores de videogames. Jogos de FPS, jogos de luta e MOBAs não parecem ter um impacto significativo em sua agressividade a longo prazo. O problema, no entanto, é que a agressão momentânea ainda pode ser provocada por meio de competição, xingamentos ou sentimentos de erros. Desde que você consiga se acalmar apropriadamente dentro do jogo, isso não se traduzirá para o mundo real.