No ano de 2012, uma equipe de desenvolvedores independentes resolveu fazer um jogo bem diferente: utilizar um mundo em 2D que virasse 3D, que não tivesse inimigos, chefes, punições ou falhas, mas enfatizando a solução de enigmas.
A ideia foi maximizar as possibilidades de um jogo em duas dimensões típico da era 8bits com toda a tecnologia de hoje, algo como “vamos fazer um tributo aos jogos 2D usando a potência da geração atual”. A mistura deu muito certo: FEZ foi lançado para todas as plataformas digitais em alta definição, e virou um clássico cult ganhando diversos prêmios no mundo inteiro.
As músicas são um show a parte, sendo um dos principais destaques do game. Um tal de Rich Vreeland compôs toda a trilha sonora no estilo chiptune para entrar no clima dos jogos 8bits, mas assim como todo o espírito do jogo, ele quis valorizar ao máximo a tecnologia atual.
Utilizando efeitos de distorção, bitcrushing e wow, Vreeland criou uma trilha sonora original, possível somente com as tecnologias de hoje, mas sem deixar de ser “chiptune”. Algumas músicas soam estranhas no início, mas passam exatamente o sentimento proposto na circunstância que o jogo pede. Até mesmo uma adaptação do músico clássico Chopin tem no game.