O GameHall esteve presente no evento do Garena que veio para anunciar as novidades do cenário brasileiro de Free Fire em 2020, incluindo a nova “casa” para as disputas que é, segundo o Head de Operações da Garena, Fernando Mazza, a maior da América Latina, com 1.200m².
“2019 foi um ano extremamente positivo para a Garena no Brasil, desde a abertura do escritório local até a oportunidade de sediar o mundial de Free Fire no Rio de Janeiro. Mas isso é só o começo e, com esse estúdio, vamos elevar a qualidade dos conteúdos de e-Sports criados no Brasil” – diz Mazza.
A Free Fire Pro League será substituída pela Liga Brasileira de Free Fire, ou LBFF, e este será dividido em três séries: A, B e C. A série “A” comportará 12 dos melhores times do país, enquanto a “C” terá centenas de equipes de todo o Brasil, sendo a “porta de entrada” para que os jogadores entrem no cenário profissional.
“A ideia é descobrir novos talentos com a série C” – disse Fernando Mazza durante a coletiva de imprensa.
Como é possível ver no vídeo acima, ao finalizar a primeira etapa da série C, os times que ficarem entre a 1ª e 8ª posição serão promovidos para a série “A”, enquanto os da 9ª a 42ª chegarão a série B.
Já na segunda temporada, os times da série A que ficarem nas duas últimas colocações (17ª e 18ª) serão automaticamente rebaixados para a série B, enquanto os dois primeiros da série B são automaticamente classificados para a série “A”.
Já o Grupo de Acesso terão 12 times, sendo seis da série A e outros seis da série B.
Aplicativo Booyah
Ao longo do evento, outra grande novidade revelada foi sobre o aplicativo Booyah, disponível para dispositivos móveis e também em uma versão web.
A ideia é compartilhar e fazer streaming de Free Fire, além de assistir jogos do LBFF e ter uma série de conteúdos exclusivos.
“Inicialmente o nosso foco é o Free Fire. Depois, queremos expandir para os jogos do Garena, mas não só eles” – diz Fernando Mazza.
Mazza também comenta que a ideia inicial é que o Booyah seja focado no mercado brasileiro, mas que no futuro eles expandam para outros países.
Em Free Fire o que importa são as skills dos jogadores
Respondendo as dúvidas dos jornalistas, Mazza fez questão de enfatizar que o mais importante dentro do cenário do Free Fire são as “skills” dos jogadores. Em determinado momento, ele foi questionado se a Garena tinha alguma pretensão de criar uma liga feminina.
“O cenário de Free Fire é misto e acreditamos não haver necessidade de diferenciação de gênero. Há muitas jogadoras profissionais de Free Fire que disputam esse cenário. O que importa é a ‘skill’, tanto dos jogadores, quanto das jogadoras”.
O mesmo vale para quando ele foi questionado sobre a concentração do cenário e-Sports ser muito focada no eixo Rio-São Paulo. Para Mazza, times de todo o Brasil podem disputar uma vaga no cenário profissional.
Baixe o Booyah no Google Play, na App Store ou na Web.