Logo após o massacre de Suzano, que aconteceu no último dia 13 de março, diversas pessoas se manifestaram sobre a lamentável tragédia. Contudo, como já relatado pela mídia, os dois assassinos possuíam ligações com videogames – principalmente com ” Garena Free Fire” e “Counter-Strike”.
O vice-presidente da república, Hamilton Mourão, lamentou o ocorrido. Em sua declaração, fez a seguinte afirmação: “Hoje a gente vê essa garotada viciada em videogames e videogames violentos. Só isso que fazem. Quando eu era criança e adolescente, jogava bola, soltava pipa, jogava bola de gude, hoje não vemos mais essas coisas. É isso que temos que estar preocupados”.
Não é a primeira vez que atentados similares acontecem em solo nacional. Em 2011, o massacre do Realengo aconteceu no Rio de Janeiro. Um jovem com problemas de convívio social assassinou diversos estudantes em um estabelecimento de ensino.
Na ocasião, assim como em outras similares – como a tragédia de Columbine, nos Estados Unidos, há vários anos -, o elo de ligação entre atos de violência e jovens “viciados em games violentos” sempre é ressaltando por diversos especialistas e autoridades.
Dado o ressurgimento da discussão, vários jogadores se manifestaram nas redes sociais:
Cara, eu 31 anos… jogo desde 6 anos e sou adepta do Satyagraha e vegana. Eu prefiro morre antes de tira a vida de alguém. Eu desvio até formiga para não matá-las. Culpar os jogos por psicopatia é tampar ausência do Estado com relação saúde mental. #somosgamersnaoassassinos
— Planet Earth is blue,and there's nothing I can do (@camille_sirius) March 14, 2019
Jogo desde meus 4 anos de idade, sejam fps, corridas, esportes, RPG e por aí vai… Eu sofri bullying na escola, já tive depressão, e nem por isso cheguei a pensar na possibilidade de invadir uma escola e matar todo mundo #somosgamersnaoassassinos
— Glauco Luiz (@glauco__luiz) March 14, 2019
https://twitter.com/_OiSuuh/status/1106166842345832448
Não coloque a culpa em jogos, eduquem seus filhos para que sejam homens e mulheres de bem.#SomosGamersNãoAssassinos
— Gil Silva (@gilciersilva) March 14, 2019
https://twitter.com/S5dMatheus/status/1106221011673010177
A hashtag “SomosGamersNãoAssassinos” é uma das mais populares nos assuntos mais discutidos mundialmente. Muitas pessoas, anônimos e influenciadores digitais, estão opinando sobre a postura contra os videogames de muitas figuras importantes da sociedade