Desde que a bela Scarlett Johansson foi anunciada como a protagonista de “Ghost in the Shell“, adaptação live-action do mangá/anime homônimo, a produção foi cercada por controvérsias e críticas de racismo (a personagem da atriz originalmente é asiática).
Em uma recente entrevista para o Buzzfeed, o produtor Steven Paul falou sobre a situação e disse que “todo mundo vai ficar muito feliz [com o filme]. Eles [os críticos] vão ficar muito, muito feliz quando assistirem o que temos realmente feito, e eu não acho que ninguém vai se decepcionar“.
Ele ainda comentou sobre o material de origem, dizendo que “há um grande respeito que foi feito ao mangá“. A produção tem trabalhado em estreita colaboração com a editora original do mangá, a Kodansha – que no meio das polêmicas, se pronunciou a favor de Johansson.
Ele ainda disse que vai lançar o filme como um “produto internacional“, pois foi assim que ele viu a história. “Eu não acho que seja apenas uma história japonesa“, disse. “Ghost in the Shell é uma história muito internacional, e não apenas focada nos japoneses, supostamente englobando o mundo inteiro. É por isso que eu digo que a abordagem é internacional, penso ser o certo para isso“.
“Ghost in the Shell” é um mangá com influências cyberpunk lançado em 1989 e apresenta a policial ciborgue Motoko Kusanagi, que comanda um esquadrão de elite especializado em combater crimes cibernéticos.
Com direção de Rupert Sanders (Branca de Neve e o Caçador), “Ghost in the Shell” tem estreia prevista para 31 de março de 2017.