E parece que o caso da invasão de cibercriminosos à PSN ainda vai dar muito dor de cabeça para a Sony. Depois de vários usuários terem reclamado e com razão da demora da gigante japonesa divulgar as informações sobre o que havia ocorrido, agora segundo o analista Kevin Stevens, da empresa de segurança de informática Trend Micro, os hackers colocaram à venda uma base de dados composta de 2,2 milhões de números de cartões de créditos de usuários da rede PSN.
Stevens ‘twittou’ a informação, também dizendo que, supostamente, os criminosos digitais tentaram vender essa mesma base de dados para a Sony, que recusou negociar a compra. Segundo nota do site da ABC News, o usuário australiano Rory Spreckley, descobriu que foram feitas transações no valor de US$ 2 mil com o seu cartão de crédito, sem o seu conhecimento. Este pode ser o primeiro caso de uma vítima da invasão da PSN.
“Fui confirmar se a minha conta bancária estava correta e descobri que tinham sido realizadas movimentações de US$ 2 mil sem o meu conhecimento. No dia 23, foram feitas transações de montantes inferiores a 1 dólar. Disseram-me que se trata do teste habitual, realizado por autores de fraudes. Depois foram movimentados valores superiores, incluindo compras de passagens para voos domésticos dentro da Austrália, reservas em hotéis da Best Western e outras mais,” afirmou Spreckely.
Até o momento a Sony ainda não se pronunciou sobre o caso, que com certeza vai criar ainda mais polêmica para a empresa. Vamos esperar pelos próximos capítulos.
E se você está preocupado com a sua lista de amiguinhos, ou dados pessoais como Troféus e registro de downloads, ao menos isso a Sony confirmou que não foram afetados pela ataque.