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Killing Floor 2

Desenvolvido e publicado pela Tripwire Interactive, Killing Floor 2 é a sequência do survival horror Killing Floor lançado em 2009. Sete anos após o primeiro game da série, a franquia retorna para PC e PS4.

KF2 acontece um mês após os eventos do primeiro jogo, por isso, mantém a mesma temática: uma história sobre um desastre bioquímico que desencadeou o surgimento do Zeds, que na prática, são os bons e velhos zumbis com um nome gourmet. Diferente da maioria dos co-ops que suportam quatro jogadores, KF2 se destaca por permitir até 6 pessoas (assim, nenhum coleguinha fica de fora).

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O jogo também se destaca quanto ao número de classes disponíveis, sendo ao todo 10. Cada uma das classes tem suas habilidades específicas e fazem a diferença quando se está jogando no co-op com os personagens certos. De Berserker carregando uma marreta a membro da S.W.A.T. com defesa melhorada, o jogo consegue ser divertido e irá te convencer a testar todas as classes disponíveis.

O título tem apenas dois bosses, o Dr. Hans Volter e Patriarch que são enfrentados no final do game, após todas as ondas (waves) de zumbis, digo, Zeds. Os chefões são muito fortes, de uma maneira que chega a ser desproporcional, por isso, se você (e seu time) morrer muitas vezes, não se espante.

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Os gráficos de KF2 estão dentro dos padrões de um game indie, embora simples, o produto final está bem trabalhado. Os Zeds, por outro lado, surpreendem por serem extremamente genéricos e inspirados em outros jogos, como Left4Dead, Clive Barker’s Jericho e Doom, e isso desaponta, principalmente pelo contraste de criatividade com os personagens jogáveis. Os cenários esbanjam muito sangue, destruição e poucos corpos. Não dá para sentir medo durante a jogatina, apenas tensão em determinados momentos devido ao número de inimigos.

O modo deathmatch, intitulado Versus Survival suporta até 12 jogadores (6 de cada lado) e é possível jogar como humano ou Zed. O competitivo é tão intenso quanto o cooperativo sendo uma boa opção após terminar o game algumas vezes. Quanto a jogabilidade não há o que reclamar, pois todos os comandos funcionam muito bem.

Gabriel Magalhães

Colaborador do GameHall, fundador do Forever Jogando e Analista de Marketing.

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