Lode Runner
Nascido como um projeto acadêmico pelas mãos de Douglas E. Smith, Lode Runner é um jogo de plataforma e quebra-cabeça (puzzle), divertido e viciante. Aparecendo em mais de uma dezena de plataformas, o game conseguiu relativo sucesso e ficou bem popular nos anos 80, game que inclusive recebeu uma versão em HD por download para Xbox Live; analisarei a versão para NES.
Simples e viciante
Em Lode Runner você é um pequeno explorador que deve coletar todo ouro espalhado pelo cenário ao passo em que tenta evitar ser pego pelos guardiões do local. Seu personagem não pode saltar, apenas correr, subir e cair de plataformas altas, então sua única defesa contra os “guardas” dos templos é cavar buracos, ação que é executada com os únicos dois botões de ação do NES, ressaltando que só se pode cavar plataformas que estejam no mesmo nível (altura) do personagem.
Os controles simples deixam o jogo bem acessível e o mesmo sempre traz novidades, nunca se repetindo ao longo de seus 50 níveis, apresentando novos desafios, como mais inimigos e locais mais difíceis de alcançar as recompensas espalhadas pelo mapa. O game exige um pensamento lógico para conseguir atingir algumas plataformas e consequentemente o ouro, mas não é nem de longe muito exigente.
O comportamento dos inimigos é bem simplório, apenas correndo agressivamente contra o jogador, porém são “burros como uma porta” e, caso tenha pensamento rápido, será bem fácil ludibria-los. Por vezes eles assumem um comportamento estranho, quase como se fossem repelidos pelo jogador, já que correm na direção oposta mesmo não havendo como alcança-lo (jogador) por aquele lado.
Os gráficos não são lá essas coisas até por se tratar de um jogo que saiu logo em seguida do lançamento do NES, com um estilo mais cartunizado. Os sons seguem a mesma linha, sem destaque.
No mais vale ressaltar o “Level Editor”, permitindo que cada jogador crie seus próprios desafios para encarar sozinho ou com seu amigo no modo multiplayer.
