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Nioh 2 – Jogo traz novidades interessantes e promete muito

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Neste ano vamos receber diversos bons jogos que homenageiam a história do Japão e a usam como ambientação. Entre eles está o Nioh 2, que bebe da história nipônica mas faz adaptações de ficção para justificar demônios, samurais, ninjas e magos com poderes incríveis.

O primeiro jogo da franquia surpreendeu e recebeu uma ótima avaliação de crítica e público, ficando com média de 88 no Metacritic, site que compila as avaliações dos principais veículos do mundo. O segundo tem a pressão de expandir os conceitos introduzidos no primeiro e criar uma identidade que o separe ainda mais da sua principal fonte de inspiração, Dark Souls.

Prequel

O Nioh 2 se passa anos antes dos acontecimentos do primeiro e isso impacta em diversas frentes do jogo. Desde os personagens que existiram no período histórico em questão, até a substituição do protagonista, já que o gringo Willian ainda não tinha nem nascido.

O jogo se passa em 1500 e teremos como antagonista o Toyotomi Hideyoshi, um senhor da guerra que continua trazendo conflitos e morte para a região. O seu objetivo será unificar o Japão de novo e para isso vai contar com a ajuda do Toukichiro, outro personagem importante para a história.

Devemos ver várias referências aos acontecimentos do primeiro jogo e quem sentir saudades de alguns personagens dele, vai poder utilizar cosméticos que substituem seu personagem por eles. Na demo do Nioh 2, era possível liberar a aparência do Willian para o personagem.

Personagem criado do zero 

O novo protagonista do jogo será criado de acordo com a sua vontade. Há um editor de personagens completo e cheio de opções para satisfazer todos os seus impulsos criativos. Os gráficos aqui são um deleite, já que houve um carinho todo especial com a malha e textura dos personagens.

Como o personagem é um meio Yokai e se transforma em um quando uma barra é completada, você pode até mesmo editar como ele irá aparecer nessa forma. Falaremos mais sobre essas variações Yokai no gameplay mais a frente.

Ao ter um personagem criado assim, a Team Ninja optou por um protagonista mudo em cutscenes, ao menos foi o que deu para entender na demo do fim de fevereiro. Há quem goste e há quem deteste a escolha. Como o Willian falando não fazia muita diferença, a experiência não deve ser muito afetada.

Gameplay expandido

Com a chance de solidificar a sua identidade e se consolidar como uma série, Nioh 2 promete expandir bastante os seus sistemas e introduzir novidades. Durante a última demo deu para testar várias delas e ver que o jogo realmente está ganhando uma cara própria,

A primeira expansão é no sistema de armas, que vai receber duas novidades e promete mais variações via DLC após o lançamento, uma inclusive escolhida pelos jogadores. No jogo base serão acrescentadas a Foice Borboleta e a dupla machadinha, essa última a minha escolha na demo.

A Foice Borboleta é uma arma de duas mãos com um alcance bom e que consegue atingir vários inimigos ao mesmo tempo por conta da sua amplitude. Já as machadinhas são um pouco menos rápidas que as duas katanas, mas conseguem atingir os inimigos a distância com arremessos, o que a deixa bem versátil e perigosa.

E isso é só o início das novidades. A árvore de habilidades sofreu um redesign completo. Além de mais caminhos, como o samurai e o de yokai, ela agora ganha pontos a medida que você vai usando armas e jutsus. No primeiro jogo os pontos só eram ganhos com pergaminhos, o que facilitava conseguir as habilidades passivas de árvores de armas que você não usava, agora o buraco vai ser mais embaixo.

Nos atributos também houveram mudanças. O atributo espírito foi removido e substituído por um chamado coragem. A forma como os espíritos interagem com eles também mudou. Cada espírito pode precisar de vários atributos diferentes para liberar todos os seus benefícios, diferente da dependência somente do atributo espírito, como no primeiro jogo. Isso vai gerar uma diversidade de builds maior.

Cada espírito pode aprender duas habilidades de yokais que você mata em campo. Essa parte soa até como uma espécie de pokémon. Durante a jogatina você tem a chance de conseguir a alma dos yokais mortos em campo. Se conseguir chegar até um altar com elas, vai poder incorporá-las no seu espírito. Para o uso dessas habilidades, existe até uma barra nova, de cor roxa, embaixo das tradicionais vida e mana. Algumas dessas habilidades são poderosíssimas e podem transformar o combate.

No que diz respeito aos comandos em si, a adição de uma forma de aparar, pressionando R2 + Bola, é a grande novidade. Nos moldes do contra ataque Mikiri do Sekiro, ela permite quebrar um ataque adversário e o paralisa por alguns segundos, dando abertura para atacar. O chefe da demo praticamente exigia o uso da técnica para ser vencido, portanto, quanto antes você aprender, melhor. A troca dos atalhos de itens passou para L2 + dpad para o lado, o que ficou meio confuso e lento.

E há muito mais que você irá descobrir jogando. O novo bazar Kodama que vende itens em troca de uma moeda ganha ao doar equipamentos no altar, novos inimigos, mapas mais abertos e menos lineares, tudo para trazer uma experiência de primeira para os fãs da saga.

Mapas e missões nos velhos moldes

A forma de navegar pelo Japão de Nioh continua a mesma. Há um mapa com pontos importantes e missões marcadas, você escolhe a missão e a executa, garantindo assim uma recompensa no final. Nada de um mundo inteiro conectado, como na maioria dos soulslike e uma recomendação de nível por missão para auxiliar a escolha do jogador. Basicamente o que já existia no primeiro jogo.

A diferença dessa vez é que há um ponto que serve como base, uma cabana para fazer uma série de ações. Nela é possível ver os inimigos que você derrotou, modificar o seu personagem, customizar o ambiente com algumas decorações e escolher o espírito que lhe fará companhia na tela.

Outra novidade é a possibilidade de encontrar pontos de interesse utilizando o ponteiro. Vá clicando em montanhas e locais com casas demarcadas para encontrar um ponto histórico do Japão e ganhar itens interessantes, além de receber um texto explicando a história do local. Para os amantes de lore e ambientação, uma tentação e tanto.

Multiplayer com novidades

Para finalizar, vamos falar do multiplayer. A primeira grande mudança é a adição de mais um jogador na equipe. Agora é possível que até três jogadores se juntem para enfrentar os desafios. Só por conta dessa alteração você já deve imaginar que o desafio é bem maior e a dificuldade está brava.

Além disso, é possível invocar NPCs de outros jogadores para te ajudar. No primeiro, só era possível batalhar com eles. O túmulo de invocação é diferente, azul, e exige que se gaste copos de Ochoko, que podem ser conseguidos no bazar Kodama ou enfrentando NPCs de outros jogadores. Esses seres invocados para te ajudar ficam ativos por um tempo ou até serem mortos e são uma ajuda importantíssima para vencer os desafios que o jogo apresenta.

Na demo não deu para testar o PVP e o que haverá de conteúdo semanal, como as disputas por missões e doações de itens do primeiro jogo, mas com certeza a Team Ninja deve estar preparando algo.

Se você curtiu o primeiro jogo, provavelmente vai se amarrar neste, que promete muito mais conteúdo, sistemas mais refinados e vai exigir toda a sua habilidade para ser finalizado. Para mais reviews, previews e guias dos principais lançamentos do ano, fique ligado aqui na GameHall e no nosso canal no Youtube.

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