História do Videogame

Os remakes são tão antigos quanto os próprios videogames | História

Mas foram ficando cada vez mais comuns com o avançar da tecnologia

Assim como em qualquer mídia audiovisual, os remakes fazem parte da história dos games, pois, desde os primórdios os games se aproveitavam da tecnologia mais avançada para apresentar novamente uma mesma aventura que marcou uma época.

Entende-se que os remakes estão presentes no mundo dos games desde os seus primórdios, considerando que os jogos pioneiros recebiam conversões para hardwares mais potentes e eles melhoravam um ou outro ponto que, para os padrões da época, faziam diferenças significativas, se aproximando do que hoje entendemos como “remaster“.

Talvez, o primeiro protótipo de remake tenha sido o jogo de arcade Gun Fight, da Midway, que meses antes teve o jogo Western Gun, da pela Taito. Já em 1980, o jogo Adventure para o Atari 2600 era uma versão gráfica do jogo Colossal Cave Adventure, lançado na década de 1970 e que era uma aventura puramente em texto, onde o jogador tinha que digitar os comandos para prosseguir.

No entanto, o primeiro remake como imaginamos veio em 1985 pela SEGA, que conseguiu a licença dos jogos de Pitfall lançado para o Atari 2600 e desenvolveu uma versão para Arcades, contando com gráficos bem superiores e fases com novos layouts. Nesse mesmo ano, a futura “casa do Sonic” conseguiu os direitos do jogo Choplifter e, além de atualizar os gráficos, criou novas fases, novos inimigos e ampliou o gameplay, fazendo mudanças mais livres no material base.

Outro game pioneiro em remake foi “Ultima I: The First Age of Darkness” de 1986 para PC, sendo um remake do primeiro Ultima lançado em junho de 1981, contando com a mesma jogabilidade, mas com visuais melhores e algumas mudanças gerais.

Já nos anos 90 e a chegada da mídia em CD-ROM, a Sierra começou a retrabalhar alguns jogos do início dos anos 80 lançados para computadores, como games de King´s Quest, Space Quest e Leisure Suit Larry. No entanto, diferente dos outros citados, a ideia dos desenvolvedores não era só atualizá-los, mas sim fazer modernizações completas em todos os sentidos, alterando praticamente todos os pontos e tendo só “o espírito” do jogo original. Provavelmente, esta é a origem do que hoje se entende como “reimaginação de um jogo“, como aconteceu recentemente com o Final Fantasy VII.

Com o avanço da tecnologia, os remakes passaram a ser cada vez mais comuns. O Super Nintendo, por exemplo, teve o Super Mario All-Stars, trazendo os jogos lançados originalmente para o Nintendinho 8 bits com todo o potencial gráfico que o SNES podia proporcionar, rendendo grande sucesso comercial. Nessa época, o jogo do bigodudo ditou tendência, e outras compilações remakes surgiram, como é o caso de Ninja Gaiden.

Vale mencionar que em 2009, o remake para PC de “The Secret of Monkey Island” permite que os jogadores mudassem os gráficos do game ao toque de um botão, podendo jogar na versão original, ou com os visuais atualizados.

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