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Pegaram seus jogos favoritos e deixaram mais adultos

larabiquini

Já ouviu falar do StudioFOW? Pois bem, trata-se de uma empresa fundada em 2013 cujo único objetivo é usar as heroínas dos games para criar vídeos onde elas aparecem em cenas bem picantes. A ideia disso começou, adivinhem, com Tomb Raider! Afinal de contas, qual de vocês homens nunca imaginou ver Lara Croft sem roupa? Hein? Creio que a maioria disse sim, mesmo com o rosto corado.

Para os que jogaram o último grande jogo da série que foi lançado ano retrasado, devem se lembrar que havia uma cena logo no começo, após o naufrágio, onde Lara era acariciada por um dos criminosos de forma bastante sugestiva e em seguida empurrada na parede, dando a entender de que ela seria violentada. Ainda bem que, no jogo, Lara consegue escapar desta situação. Na época, esta cena levantou algumas polêmicas, justamente por passar a ideia de estupro na personagem.

É aí que entra o StudioFOW. Seus fundadores pensaram “e se Lara não tivesse conseguido escapar de seus captores naquele momento?”. A ideia foi adiante e, após três meses trabalho, em Fevereiro de 2014 foi lançado por eles o filme Lara in Trouble (Lara em Apuros), onde a protagonista de Tomb Raider não tem a mesma sorte que obteve no jogo, é presa e usada como objeto de prazer sexual pelos bandidos.

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O filme repercutiu bastante, sendo um sucesso de audiência. No Xvideos ele tem quase 3 milhões de visualizações, isso sem contar o número de vezes que ele foi baixado no site. O sucesso foi tamanho que a empresa conseguiu contratar mais pessoal para fazer novos vídeos, de forma ainda melhor e mais profissional.

O lançamento seguinte foi baseado nas séries Dead or Alive Ninja Gaiden, as quais como a maioria de nós sabemos, possui personagens femininas com visuais bastante chamativos. No filme, intitulado Kunoichi, a protagonista Kasumi é sequestrada por demônios e estuprada por eles durante 34 minutos.

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Os trailers que vocês estão vendo pelo youtube são apenas uma amostra do que é apresentado nos filmes. Na verdade, não chegam nem perto de mostrar o real conteúdo de cada um deles, mesmo porque o youtube deleta vídeos que contenham cenas de sexo explícito.

Este modelo de pornografia não é novidade, apesar de tudo. Existem muitos vídeos de anime, chamados “hentais”, onde várias personagens conhecidas (ou não) de jogos e desenhos aparecem fazendo alguma safadeza, seja por vontade própria ou forçadas. Contudo, o StudioFOW foi criado justamente pelos fundadores acharem que tais animações estão muito sem graça atualmente. Nas palavras de Darkcrow, diretor e fundador da empresa em entrevista recente pra o site lewdgamer, ele diz – “Nós estávamos extremamente desiludidos com o estado do universo hentai no geral, pois estagnou em relação ao conteúdo mais sombrio e hardcore com o passar dos últimos anos então nós quisemos trazer de volta um pouquinho daqueles dias gloriosos.”

A empresa está atualmente trabalhando em mais alguns projetos, sendo aquele que está mais próximo de ser concluído chamado Arena of Depravity (Arena da Depravação), baseado no popular World of Warcraft. Neste filme, uma Draenei chamada Yrel é capturada pelas forças da Horda de Ferro e precisa suportar uma série de estupros pelos guerreiros Orcs mais poderosos (e depravados) em uma arena de orgias para enfim ganhar sua liberdade.

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Existe um outro projeto em andamento baseado no universo Bioshock, onde a protagonista Elizabeth de Bioshock Infinite se envolverá em situações sexuais ainda não descritas. O filme se chamará Bioshag: Trinity, e será uma trilogia de acordo com os criadores.

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E de onde vem o dinheiro para financiar tudo isso, você pergunta? As empresas donas dos jogos certamente não iriam permitir que alguém lucrasse em cima deles desta forma. Pois bem, não deixam mesmo, por isso tudo é grátis. Você pode ir no site do StudioFOW e baixar os vídeos sem pagar um centavo. Darkcrow diz – “Todos os nossos filmes são lançados completamente de graça e protegidos pela lei de direitos autorais como paródias. Não monetizamos nada do nosso conteúdo – ao invés disso nós usamos crowdfunding (várias pessoas doando pequenas quantias de dinheiro) através do Pantreon para envolver os fãs em competições e eventos. Em troca, nossos fãs podem dar suporte (financeiro) para nosso time de animadores caso queiram – Até agora funcionou muito bem.”

Todos os filmes são criados através do aplicativo Source Filmmaker e editados com Audacity, Sony Vegas 12 e Adobe After Effects CS6. Leva-se cerca de 2 meses para finalizar um filme de 15 minutos e até 5 meses caso a duração seja de meia hora ou mais. O fundador, inclusive, espera que com a Source Engine 2 o aplicativo seja atualizado, melhorando muitas de suas funções e a StudoFOW possa criar conteúdo ainda mais realista. “Existem algumas poses que não conseguimos fazer devido ao modo como o modelo é armado. E, claro, o fato da física não ser fluída impossibilita ejaculações mais realistas. Isto é desapontador, mas até que a Valve atualize o Source Filmmaker e o remova do estado beta, nós estamos presos com essas ferramentas de baixo calibre. Estamos esperançosos de que com a nova Source Engine iremos ver uma luz no fim do túnel. Por favor, poderoso Gabe! Nos salve!”.

Muita gente com certeza é completamente contrária a esta ideia que a StudioFOW está realizando, alegando que tudo que estes filmes fazem é exaltar o estupro. O fundador discorda com a seguinte citação – “Eu acho que adultos responsáveis conseguem separar a fantasia da realidade. Nosso meio é na verdade o jeito mais seguro de expressar estas fantasias, já que nenhuma atriz é envolvida – todos os modelos são digitais e ninguém foi explorado. A fantasia tem de ser bem executada para que acreditem naquilo que estão assistindo, e se as pessoas se sentirem desconfortáveis com as representações de sexo forçado então eu acredito que executamos bem a fantasia, já que suscitou uma reação do espectador.” Claro que, até mesmo para o StudioFOW existem limites. “Não vemos problemas com sexo gay ou lésbico, inclusive encorajamos que exista esta diversidade na hora de fazer pornografia. Agora, com menores de idade, necrofilia, fezes, está fora de questão, pois é um conteúdo ilegal e ofensivo.”

Hoje existem diversos pedidos para que sejam feitos filmes eróticos pela StudioFOW com várias das personagens que todos nós conhecemos. A empresa diz que as mais requisitadas são Tina, de Dead or Alive, Jill Valentine, de Resident Evil e Samus Aran, de Metroid. Foi feito inclusive um curta de Mass Effect onde a personagem Liara é raptada por mercenários e estuprada por eles. Os fãs gostaram tanto que pediram por cenas consensuais entre ela e Shepard, protagonista da série. A resposta? Claro que sim. Se os fãs ajudarem com o montante de US$ 10.000,00 o filme será feito.

E você, caro leitor, o que pensa disso? É a favor, contra, indiferente? Seja qual for sua opinião, uma das certezas que realmente temos é que o modo como a natureza sexual humana é representada é a mesma desde quando foi descoberta. O que muda mesmo é o conceito, através da pornografia.

Fontes – Kotaku, Lewdgamer

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