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Prévia | Ghostwire: Tokyo te convida a explorar uma cidade mal-assombrada e repleta de mistérios

Eu admito. Estava com o pé atrás com relação a Ghostwire: Tokyo, mas depois de assistir a demonstração de meia hora proporcionada pela Bethesda e Tango Gameworks, meu receio com o jogo sumiu completamente e foi substituído por ansiedade em poder jogá-lo o quanto antes.

No game, você é um jovem rapaz japonês chamado Akito, que se vê possuído por KK, um caçador de fantasmas experiente que se tornou um espírito. Dessa forma, ambos precisam explorar a cidade de Tóquio, para descobrir a verdade por trás da névoa que causou o desaparecimento de seus habitantes.

KK explica para Akito como usar os poderes sobrenaturais chamados “Ethereal Weaving” (ou Tecelagem Etérea, em tradução livre), para confrontar as criaturas fantasmagóricas que agora habitam Tóquio e também salvar os espíritos das pessoas afetadas pelo fenômeno que paira sobre a cidade. O objetivo principal é rastrear Hannya, o responsável pelo que aconteceu, e acabar com suas ambições malignas e também salvar a família de Akito.

Além dos espíritos que vagueiam por Tóquio, há também Yokais (assombrações ou demônios) que, ao serem capturados, concedem a você o poder deles. Alguns deles também te ajudam vendendo itens.

KK não é o único aliado de Akito nesta jornada, havendo outros personagens dispostos a ajudá-lo em sua missão. Todos eles perderam algo de importante em suas vidas, sendo necessário confrontar Hannya parar recuperar os entes queridos destes personagens.

Poderes sobrenaturais para encarar uma Tóquio mal-assombrada

A demo que foi mostrada à imprensa apresentava uma porção do começo do jogo, com Akito já possuído por KK, lhe explicando resumidamente que os cidadãos de Tóquio desapareceram e que agora cabem aos dois descobrirem uma forma de desfazer isso.

Os poderes que KK concedeu para Akito permitem que ele use as mãos para disparar projéteis sobrenaturais nos inimigos, até que o núcleo deles seja exposto. Quando isso acontece, é possível usar fios com este mesmo tipo de energia para arrancar o núcleo deles, para que sejam eliminados. Dá para fazer isso com vários inimigos simultaneamente, o que é útil nos confrontos onde você está com ampla desvantagem numérica.

Você também pode usar os poderes sobrenaturais para criar um escudo de energia que te protege e até mesmo aparar um ataque inimigo caso o bloqueie no momento exato em que o golpe estiver prestes a te atingir.

Há pontos na cidade chamados “Portões Torii”, que você precisa purificar para limpar a névoa daquele local, permitindo a você enxergar essa região no seu mapa. Dentro dos santuários mostrados na demo havia um item chamado “katashiro”, que serve para absorver os espíritos das pessoas que foram afetadas pela névoa.

As entidades maléficas tentam capturar estes espíritos, então é necessário agir rápido para poder salvá-los. Uma vez feito isso e usado o katashiro para absorvê-los, você deve encontrar uma cabine telefônica, que serve para enviar os espíritos para fora da área de Tóquio coberta pela névoa, onde voltarão à vida e você ganhará experiência para melhorar suas habilidades.

A demo também mostrou que Ghostwire: Tokyo pode ser jogado furtivamente, bastando andar com cautela para não atrair a atenção dos inimigos. Chegando por trás deles, você consegue desferir um ataque poderoso que os elimina instantaneamente. Dependendo da situação, pode ser mais prático fazer isso do que optar pelo confronto direto.

Esta versão da cidade de Tóquio é repleta de pontos de interesse, incluindo até mesmo lojas de itens gerenciadas por Yokais. A demo mostrou uma delas, na qual um gato flutuante vestindo uma yukata (traje típico japonês) dá as boas-vindas perguntando o que o jogador deseja.

Depois disso, Akito se dirigiu ao apartamento de KK, onde precisou formar um selo com as mãos para poder remover a proteção espiritual que havia na porta. Lá dentro, ele encontrou um arco e flecha que faz uso dos mesmos poderes sobrenaturais falados mais acima no texto, sugerindo que haverá mais armas do tipo do jogo.

Mais adiante na demo, foi apresentado um elemento que permite rastrear determinados alvos seguindo seus rastros espectrais, nos levando até um local corrompido, que foi purificado após ter seu coração destruído pelos poderes de Akito, revelando mais espíritos de pessoas afetadas pela névoa.

A porção de Tóquio onde ocorre o jogo parece ser grande, mas felizmente há um comando que permite mostrar o caminho que você deve percorrer para chegar no ponto indicado no mapa ou no seu objetivo, para que você não se perca. Você também pode se transportar para o topo de alguns edifícios usando Yokais Tengu e até planar por alguns segundos, abrindo um novo leque de locais para visitar.

Há missões opcionais, claro. A que foi mostrada requeria exorcizar uma casa para poder salvar o espírito de uma garotinha, no momento mais aterrorizante mostrado na demo, sendo necessário explorar cada canto da residência até encontrar a entidade maligna que estava no local e mandá-la para o além.

Gráficos verdadeiramente de nova geração

A demo não chamou apenas a atenção pela jogabilidade e exploração, mas também pelos gráficos, que estão incríveis, passando a impressão de ser realmente um jogo desenvolvido exclusivamente para os videogames atuais e que ele não seria possível nas plataformas da geração passada sem comprometer drasticamente e negativamente a experiência.

Diversos efeitos visuais, partículas voando na tela, iluminação, reflexos e sombras realistas, tudo isso com o jogo rodando de forma muito fluída (em 30 fps), mesmo quando havia muita ação na tela. Era nítido o uso do ray tracing.

A parte artística também ficou de cair o queixo em muitos momentos, e complementam bem o tom sobrenatural e bizarro (no bom sentido) que foi apresentado na demonstração.

É certo que esse será um dos jogos mais bonitos do PS5 quando for lançado. Lembrando que ele também sairá para PC, onde deverá chamar ainda mais a atenção visualmente.

A Bethesda e a Tango Gameworks me convenceram. Mal posso esperar para conferir pessoalmente os horrores que aguardam em Ghostwire: Tokyo no dia 25 de março.

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