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Processo da Riot contra ferramenta de trapaça de League of Legends

No começo do mês de agosto a Riot entrou com um processo contra o uma das muitas ferramentas que foram criadas para trapacear em League of Legends.

A ferramenta em questão é o Leaguesharp, um programa que faz com que o jogador tenha uma performance muito superior à sua natural e é conhecido pelos jogadores como um “script”, um aplicativo que injeta código em tempo real substituindo o jogador por uma inteligência artificial.

Mas o processo não para por aí, o processo detalha ainda ataques feitos pelo programa aos servidores da Riot, além de ensinar aos jogadores como trapacearem sem serem pegos. Até mesmo como contestar, de forma fraudulenta, transações dentro do jogo.

Além disso, há uma acusação de quebra de propriedade intelectual, que seria a forma utilizada pelos programadores dessa trapaça para ajustar sua ferramenta e burlar as proteções do League of Legends que policiam o uso desses programas.

O caso se complica ainda mais quando há uma companhia no meio do processo, que está situada no Peru, pois ao que tudo indica, é uma empresa de fachada, criada unicamente para evitar problemas para os verdadeiros responsáveis pela empresa LeagueSharp.

Mais sobre esse caso pode ser visto (em inglês) neste documento.

O uso de programas ilegais muitas vezes dá vantagens injustas para os jogadores, que acabam com isso criando maneiras de ganhar dinheiro e, em alguns casos, mascarando atividades criminosas que podem colocar os jogadores em situações onde seus dados pessoais podem ser facilmente obtidos.

Embora esse tipo de ferramenta normalmente seja pago, o LeagueSharp cobra US$15 por mês de uso, é normal encontrar as mesmas disponíveis para downloads em sites especializados, muitas vezes os programas são baixados, modificados e oferecidos “gratuitamente”.

Além de causar prejuízos para a Riot, esse tipo de programa infla artificialmente as habilidades dos jogadores, criando disparidades enormes que são extremamente impactantes em filas ranqueadas.

Utilizar tais programas pode, em um primeiro momento, fazer com que algumas pessoas conquistem o tão desejado “elo”, mas uma vez que tal atividade é detectada, o banimento permanente da conta é certo. Fora que, em casos de uso de ferramentas “gratuitas”, o usuário está arriscando não apenas perder sua conta, mas também expor seus dados para desconhecidos.

Rodrigo Flausino

Editor de conteúdo do GameHall e do Select Game e desenvolvedor de softwares nas horas vagas. Meio ranzinza de vez em quando, mas é gente boa. Vivia reclamando. Gamer quase hardcore. Tem um PS3, um PlayStation 4 e um PC razoável que roda a maioria dos games atuais!

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