Entrevista

Produtor de Path of Exile fala sobre os servidores brasileiros, a nova expansão e mais

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Eu dei um pulo no evento de lançamento dos servidores brasileiros de Path of Exile que ocorreu em São Paulo ontem (25), no NOH Bar, e tive a oportunidade de bater um papo com Jonathan Rogers, Produtor e Programador Chefe da Grinding Gear Games.

Conversamos sobre a expansão, os servidores brasileiros, e também sobre a inspiração para criar o game A entrevista completa você confere abaixo.

GameHall: O que levou vocês a trazerem servidores brasileiros para Path of Exile?
Jonathan Rogers: Basicamente nós vimos que 10% da nossa base instalada é composta por jogadores brasileiros. Muitas pessoas já querem jogar agora sem servidores locais ou localização em português, então pensamos ‘Imaginem o que aconteceria se colocássemos estas coisas’.

GH: Os itens de microtransação passarão a ser vendidos em reais?
JR: Sim todos estes produtos estarão disponíveis em reais.

GH: Quando a próxima expansão será lançada?
JR: Ascendancy estará disponível no início de 2016.

GH: Ela poderá ser baixada gratuitamente?
JR: Com certeza.

GH: Quais a principais diferenças desta expansão em relação ao jogo padrão?
JR: Basicamente o que queríamos fazer era adicionar novo conteúdo que poderia ser rejogado várias vezes. Então criamos este labirinto (The Lord’s Labyrinth) gerado aleatoriamente que dá ao jogador diversas opções para jogar nele, sempre diferente da vez anterior. É possível até mesmo desviar de inimigos poderosos caso o jogador fique atento ao cenário que está explorando. Resolvemos mudar algo também em relação ao balanceamento do jogo adicionando as sub-classes que expandem ainda mais as habilidades de cada classe, o que mudará drasticamente a jogabilidade neste ponto. A comunidade ficou muito contente quando anunciamos isso.

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GH: Há algo que sempre tive curiosidade de perguntar. O que levou vocês a criarem Path of Exile?
JR: Nós, os fundadores da empresa, eramos muito fãs de Diablo 2. Inclusive, conhecemos um de nós ao jogar o game. Em 2006 pensamos que havia se passado muito tempo desde o último lançamento de um jogo que combinava os pilares deste tipo de jogo – um ambiente seguro para se jogar online, geração aleatória de níveis e geração aleatória de itens. Aí pensamos que se fizéssemos algo assim, as pessoas jogariam, mas como éramos apenas três desconhecidos da Nova Zelândia seria difícil de vendê-lo, entao resolvemos fazer o jogo ser grátis para que todos pudessem jogar.

GH: Por falar em Diablo, qual foi sua reação ao ver tantos jogadores preferindo jogar Path of Exile ao invés de Diablo 3?
JR: Ficamos muito emocionados com isso, mas temos objetivos diferentes [dos da Blizzard]. Nosso jogo é grátis e por isso criamos um sistema bastante profundo para motivar as pessoas a continuarem jogando sempre. A motivação é diferente em relação a um jogo pago vendido nas lojas pois a experiência com ele é quase sempre mais intensa em curtos períodos de tempo.

GH: Existem planos para em algum momento ser lançado uma versão física paga do jogo?
JR: Eu francamente acho que isso não é necessário. Nossos jogadores gostam da maneira de como o jogo está agora, incluindo o sistema de microtransações. E nossa empresa não é muito grande então não precisamos fazer tanto dinheiro. Até poderíamos fazer isso para ganhar mais dinheiro mas não há necessidade.

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GH: Os servidores brasileiros já estão funcionando?
JR: Já existem alguns servidores brasileiros mas eles só estarão oficialmente no ar no começo de dezembro, juntamente com o patch que dará suporte ao idioma português para o jogo. Contudo se você digitar “São Paulo” na caixa de localização você vai poder ver os servidores de teste.

GH: O que você está achando do Brasil até o momento?
JR: Estou adorando, mas terei pouco tempo para conhecer os locais em São Paulo, pois terei de ir embora na sexta-feira (27).

GH: Recomendo que visite uma das famosas churrascarias aqui da cidade das quais falamos antes da entrevista, são ótimas!
JR: Com certeza! Farei isso sim!

GH: Muito obrigado pelo seu tempo e aproveite a estadia no Brasil!
JR: Foi um prazer. Obrigado a você também!

 

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