E parece que o nosso país quer guerra mesmo com a indústria de videogames.
Depois do caso da proibição de comercialização da expansão de “GTA IV”, está rolando na Cãmara dos Deputados uma lei que quer proibir a locação e venda de jogos de videogame para menores de 18 anos que contenham cenas de violência.O projeto de lei está sendo liderado pela deputada Sueli Vidigal (PDT-ES), que diz que o Brasil deve seguir o exemplo de alguns estados norte-americanos, que já impõe restrições à venda de games que contenham cenas de violência.
“Alguns desses jogos causam horror até em adultos, banalizando a violência e mostrando cenas chocantes de forma mais explicitas. Não levam em conta nenhum valor moral ou ético e podem produzir distúrbios psicológicos nos menores”, argumenta a deputada ao site oficial da Câmara dos Deputados.
Segundo a proposta, o estabelecimento comercial que descumprir a lei perderá o alvará de funcionamento. Além dessa proposta, há outra que proíbe a comercialização e a locação de games que contenham cenas de violência contra policiais.
Não é a primeira vez que isso acontece, e talvez você se lembra das polêmicas que “Carmageddon”, “Postal”, “Counter Strike” e o primeiro “Grand Theft Auto” causaram no país, alguns anos atrás.
Agora eu pergunto: para que servem os órgãos de classificação de violência? Aqui no Brasil ela é feita pelo DJCTQ (Departamento de Justiça, Classificação, Títulos e Qualificação). Esse povo tá fazendo o quê? Não estão trabalhando para aparecer gente querendo colocar lei de censura? Concordo com a proibição de jogos violentos para menores, mas para isso já temos um órgão de classificação. O problema está nos pais que permitem que os filhos joguem games violentos. Eu acredito que a deputada, e outros políticos, poderiam utilizar melhor o seu tempo em melhorar um sistema que já existe. Ou então se preocupem mais com a PIRATARIA, PORNOGRAFIA, ALTOS IMPOSTOS DOS GAMES… Pronto falei.
