Análises

Resogun

Salve salve galera do Gamehall, hoje apresentamos para vocês nossa primeira análise de um game exclusivo da nova geração, o shoot’m upResogun“, um dos primeiros títulos a chegar para o PlayStation 4 disponível gratuitamente na PSN para assinantes Plus, ou por US$ 15 para o restante. Desenvolvido pelo estúdio indie Housemarque, ele é um sucessor espiritual da série “Super Stardust“, também da mesma empresa.

Jogos de “navinha” faziam um imenso sucesso na geração 8 e 16 Bits, e se você é um jogador dessa época, certamente se lembra de clássicos como “Asteroids“, “Defender“, “Gradius“, “Thunder Force” e “Gaiares“, só para citar alguns exemplos. É até um pouco irônico, ver um gênero retrô que foi completamente ignorado na geração passada, ser um dos primeiros títulos para a nova e super poderosa geração de videogames.

Guerra dos mundos linda e caótica

Resogun” a primeira vista parece ser um game extremamente simples, e em sua mecânica realmente o é, mas ele esconde algumas coisinhas e surpresas técnicas que nos revela como serão os games dessa nova geração. O PS3 já havia alcançado um nível gráfico bastante elevado, mas ele tinha certas limitações. No PS4 essas limitações não mais existem, especialmente nos detalhes, que fazem a grande diferença. “Resogun” exagera nos efeitos gráficos, são milhares de partículas explodindo na tela, efeitos de luzes e cores brilhando mais do que aquela baladinha que você frequenta, excelentes efeitos de reflexão e refração, vários inimigos na tela, tiros para todos os lados, enfim, é um grande número de coisas que acontecem ao mesmo tempo, rodando a lisinhos 60 fps, coisa que o PS3 não daria conta. E sem dúvida, “Resogun” é o jogo mais bonito dessa primeira linha de títulos para o PS4.

Apesar de aparentemente simples, ele possui uma profundidade: são cinco níveis compostos de três fases, cada qual com inimigos diferentes que mudam suas estratégias e formações de ataques. Sua missão é proteger a Terra e salvar os últimos humanos de uma invasão alienígena, sendo que com o analógico direito controlamos a nave para a direita ou esquerda, e com o o outro atiramos. Após salvar humanos sendo abduzidos, você deve escoltá-los para uma área segura – caso contrário eles morrem depois de um tempo – e assim ganhar bônus, powerups e vidas extras. Os cenários são feitos em 360º e podem ser totalmente visualizados na tela. No centro temos o panorama de fundo, geralmente compostos com cidades futuristas da Terra, e podemos ver as naves inimigas ao redor, vindo de todas as direções.

Como é de se imaginar, a ação é intensa e bastante caótica, o jogador tem que estar ligado em tudo que está acontecendo na tela e ter reflexos rápidos se quiser sobreviver, características essas oriundas dos bons e velhos games de “navinha“. Ao destruir espaçonaves invasoras, é possível coletar partículas verdes que habilitam uma espécie de “turbo“, que deixa sua nave invencível por alguns segundos pulverizando o que estiver ao redor dela, num efeito muito bonito. Os chefões de fase também se destacam na tela, geralmente gigantescos e com dezenas de armamentos mortíferos contra a sua pequenina nave – mas vê-los explodindo espetacularmente, em câmera lenta, depois de derrotados, não tem preço!

A trilha sonora é composta de temas eletrônicos que são tão eletrizantes quanto o seu visual, ambos trabalhando juntos para proporcionar uma experiência inesquecível para destruições intergalácticas. Mas cuidado para não ficar distraído com o espetáculo visual, pois “Resogun” possui uma dificuldade acima da média. Se você já vem de uma geração dos jogos de “navinha“, certamente terá uma larga vantagem daqueles que nem sequer sabem o que é isso. Infelizmente ele é muito curto, e após algumas jogadas você deve ser capaz de terminá-lo em 1 hora. Por sorte é possível aumentar a dificuldade para deixar a aventura cósmica mais desafiadora, o que garante um certo valor replay.

confira o trailer de “Resogun” abaixo

Márcio Pacheco

Márcio Alexsandro Pacheco - Jornalista de games, cultura pop e nerdices em geral. Me add nas redes sociais (links abaixo):

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