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Rússia coloca escritor criador de Metro na lista de procurados por criticar invasão na Ucrânia

Dmitry Glukhovsky, autor dos livros que inspiraram os jogos da franquia Metro, foi colocado na lista de procurados pelo governo russo após criticar publicamente a invasão na Ucrânia.

Glukhovsky, que atualmente não mora na Rússia, compartilhou no Telegram que ele foi acusado de violar a lei russa ao compartilhar “intencionalmente informações falsas sobre o uso das forças armadas russas”.

“Sou acusado de desacreditar as Forças Armadas da Federação Russa por uma postagem feita no Instagram. Artigo 207.3, parte 2. Como circunstância agravante – a acusação feita ao Presidente da Federação Russa de desencadear uma guerra com a Ucrânia. Estou pronto para repetir tudo o que é dito lá: ‘Pare a guerra! Reconheça que esta é uma guerra contra uma nação inteira e pare!'”

De acordo com a Reuters, Glukhovsky é a primeira grande figura cultural russa a ser alvo da nova lei daquele país. Se for preso, pode pegar até 15 anos de cadeia por divulgar o que a Rússia considera notícias falsas sobre seus militares.

Glukhovsky trabalhou diretamente com a desenvolvedora ucraniana 4A Games em suas adaptações de videogames da sua popular série de livros, incluindo Metro 2033, Metro: Last Light e Metro Exodus. A 4A Games saiu da Ucrânia em 2014, quando a Rússia anexou a província da Crimeia, no leste da Ucrânia, e agora reside em Malta.

Com mais de 100 dias de guerra, a invasão russa na Ucrânia parece que ainda vai demorar para terminar. O Kremlin continua afirmando que o objetivo da guerra é “desnazificar a Ucrânia”, uma justificativa completamente mentirosa, pois a realidade deixa claro que se trata de uma guerra de expansão territorial, que já matou milhares de civis e fez milhões de cidadãos ucranianos fugirem de seu país.

Via GameSpot

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