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Segundo Wikileaks e jornais, terroristas do Al Qaeda planejavam usar cartuchos Sega como bombas

De acordo com documentos recém-divulgados do site Wikileaks (organização que publica documentos, fotos e informações confidenciais vazadas de governos ou empresas) e informações de jornais como o The New York Times, prisioneiros da prisão militar de Guantánamo, em Cuba, estão curiosamente relacionados aos videogames. Hassan Mohammed Ali Bin Attash e Khalid Shaikh Mohammed, um dos principais membros do grupo terrorista Al Qaeda e um dos principais mentores dos ataques de 11/09, diz que planejavam construir bombas usando cartuchos do Sega Mega Drive.

Segundo declarações dos terroristas, publicadas em jornais, o plano era esconder no interior dos “cartuchos inofensivos” dispositivos que disparariam bombas. “Dispositivos de disparo por controle remoto foram encontrados em Karachi em setembro de 2002. Estes dispositivos foram construidos dentro de cartuchos pretos de videogame Sega, para proteger o dispositivo e o fazer parecer inofensivo”, diz uma das declarações de Khalid Shaikh Mohammed.

Além disso, o prisioneiro Hassan Mohammed Ali Bin Attash teria também “demonstrado como fazer detonadores de controle remoto com os cartuchos de jogos da Sega”. Segundo a declaração, o “prisioneiro declarou que viajou de Karachi, Paquistão para Quetta com três a cinco cartuchos Sega feitos com detonadores remotos. O preso afirmou que entregou os cartuchos para dois homens afegãos”.

Além disso, o “preso afirmou que ele pessoalmente nunca viu como os detonadores Sega foram feitos e nunca participou de sua elaboração, e que não sabia como eles seriam utilizados”.

Esses certamente são cartuchos raros que nenhum colecionador gostaria de ter, não é?

Márcio Pacheco

Márcio Alexsandro Pacheco - Jornalista de games, cultura pop e nerdices em geral. Me add nas redes sociais (links abaixo):

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