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Sony ganha o direito de rastrear conta do ciberpirata George Hotz no PayPal

Um juiz federal concedeu a Sony o direito de rastrear a conta do ciberpirata George Hotz, também conhecido como Geohot, no site de pagamentos via internet PayPal.

O motivo da obtenção do registro das movimentações de “Geohot” é a ação civil movida pela fabricante do PlayStation 3, que acusa Hotz de ser o homem responsável pelo lançamento do primeiro desbloqueio do aparelho em quatro anos de existência.

A ordem judicial foi dada após o magistrado Joseph Spero garantir à Sony os direitos de adquirir os endereços de IP de qualquer pessoa que tenha visitado o site de George Hotz desde janeiro de 2009. Além disso, a empresa ainda conquistou o acesso aos arquivos de Hotz no sites YouTube e Google, assim como a conta do Twitter pertencente ao ciberpirata.

Com 21 anos e um currículo composto do desbloqueio do iPhone e do PlayStation 3, Hotz é acusado de violar os direitos internacionais de direitos autorais, entre outras leis relacionadas a crimes digitais.

A batalha de Hotz com a sony começou quando o jovem de Nova Jersey publicou uma chave de criptografia e outras ferramentas que permitem aos donos de PlayStation 3 o acesso total ao sistema do console. Após cumprir uma ordem judicial, Hotz removeu os arquivos de sua página, mas continuou provocando a Sony em vídeos no YouTube.

Com a nova vitória nos tribunais, a Sony pode verificar a origem dos fundos relacionados à conta de Geohot no período de janeiro de 2009 até fevereiro de 2011. Segundo a fabricante japonesa, Hotz aceitou donativos de pessoas que residem no norte da Califórnia e deseja utilizar isso como trunfo para levar o julgamento para este estado, já que as autoridades alegam que tal ação deve ser feita no estado natal do réu. Além disso, o objetivo é confirmar que o ciberpirata realmente lucrava com as ferramentas ilegais de destravamento do PlayStation 3.

Apesar de Hotz negar que ele aceite doações, a lei de DMCA (Digital Millennium Copyright Act) não exige da Sony que prove o contrário, já que a lei proíbe o trafico de chamados “Dispositivos de evasão”, projetados para quebrar esquemas de proteção contra cópias. Geohot alega, porém, que tais ferramentas visam apenas permitir que os donos do console executem softwares caseiros ou sistemas operacionais alternativos, como o Linux.

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