Lançado em dezembro de 2011 no Japão, o PS Vita não conseguiu atrair o interesse de muitas produtoras, fato que surpreendeu a Sony.
“Uma coisa que nos surpreendeu e desapontou foi o [baixo] numero de estúdios terceiros que aderiram ao portátil após o lançamento”, explicou o presidente da Sony Worldwide Studios, Shuhei Yoshida ao site Gamasutra.
A causa, segundo o executivo, está relacionada ao crescimento de diversas plataformas, particularmente móveis. A Sony acredita que isso impactou o interesse dos estúdios em seu portátil.
“Pelo retrospecto, há uma variedade maior de plataformas agora, então não podemos ter como garantido que as produtoras suportarão nosso console como há alguns anos”, explicou.
Por fim, Yoshida disse que a solução para o problema é definir o que é o PS Vita e quais softwares trabalham melhor para ele.
“Os recursos dos estúdios são limitados e eles precisam diversificar para novas áreas constantemente, esse é o desafio para obtermos o suporte que desejamos”, concluiu.
"WipEout 2048" é versão portátil da popular franquia de corrida futurista da Sony
Sucessor do PSP
Portátil que chega como o sucessor do PSP, o PS Vita foi lançado nos Estados Unidos em 22 de fevereiro em dois modelos: um que permite acesso à conexão Wi-Fi, que sai por US$ 250, e outro com conexão Wi-Fi e 3G, ao custo de US$ 300.
O portátil conta com tela frontal e um painel traseiro – ambos sensíveis ao toque-, tecnologia de giroscópio que permite mover o videogame em seis eixos e transmitir tal ação para o jogo, câmeras capazes de reproduzir jogos de realidade aumentada e um sistema chamado Party, que dá a oportunidade de conversar com outras pessoas mesmo que elas estejam se divertindo em outros games.
