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Primeiras impressões: Spyro Reignited Trilogy renova sem esquecer do passado

Recentemente tive a oportunidade de testar Spyro Reignited Trilogy durante um evento da Activision realizado em São Paulo, onde finalmente pude conferir de perto a coletânea remasterizada dos três primeiros jogos da famosa série criada pela Insomniac Games originalmente para PS1, que foi trazida de volta à vida pelo estúdio Toys for Bob.

Se algum fã está preocupado com esta releitura dos principais jogos do charmoso dragãozinho, pode ficar sossegado. Na experiência joguei por aproximadamente vinte minutos uma das fases do game e embora ela pudesse ser completada em pouquíssimo tempo, havia vários locais escondidos que requisitavam ao jogador a necessidade de explorar o estágio com bastante atenção de modo a encontrar todos os seus segredos, algo que é mais fácil de falar do que fazer. Ir até o final da fase não requer muita habilidade, mas localizar tudo que ela oferece é um desafio completamente diferente, sendo muito fiel ao que existia nos jogos originais.

O nível de empenho visto no game com relação ao visual, pelo menos com base no que pude ver nos minutos que joguei, é tão bom ou até melhor do que o encontrado em Crash Bandicoot N. Sane Trilogy. A parte artística está fantástica, assim como a fluidez das animações dos personagens. Detalhes como a grama em chamas após Spyro soltar fogo nelas também estão presentes. Mais um ótimo uso da Unreal Engine 4.

Outra característica que foi melhorada são os dragões que você encontra ao longo do caminho. Ao invés dos personagens com aspecto genérico vistos nos jogos originais, a remasterização traz indivíduos cujo designs foram completamente retrabalhados, apresentando uma aparência original e personalidade, que muito provavelmente ficarão na cabeça dos fãs.

A jogabilidade é muito fiel àquela dos jogos originais, com Spyro podendo correr, pular, planar e atacar. Algo que me incomodou um pouco no entanto é o comportamento da câmera, que parecia um tanto dura demais na demonstração, aspecto que atrapalha um pouco no controle da movimentação do personagem quando eu decidia pegar velocidade para poder pular e planar até outra plataforma, como até mesmo atacar os inimigos.

Algo que chama a atenção também é o cuidado que a desenvolvedora Toys for Bob teve com o áudio. Assim como os gráficos, este é outro setor onde dá para notar uma melhora muito drástica na qualidade. Aquele som mais abafado presente nos jogos originais, felizmente, não existe mais. Quem os jogou perceberá as diferenças logo nos primeiros minutos com a versão remasterizada.

Em relação ao desempenho, por meio do “olhômetro” eu acredito que Spyro Reignited Trilogy estava com performance similar àquela vista em Crash Bandicoot nos consoles, rodando em 30 fps no modelo original do PS4, com uma ou outra queda na taxa de quadros por segundo, quase imperceptíveis.

Particularmente eu nunca fui muito fã de Spyro, embora reconheça a importância da série, mas aquilo que pude ver ao experimentar a remasterização, que sendo bem franco mais parece um remake, tamanhas as diferenças visuais e sonoras, me deixou animado para conferir o jogo final, quando for lançado no dia 21 de setembro para PS4 e Xbox One.

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