Kathleen Kennedy, produtora dos novos filmes da franquia “Star Wars” e presidente da Lucasfilm, concedeu uma recente entrevista para o jornal “The New York Times”, onde falou sobre a responsabilidade de ter introduzido as duas primeiras protagonistas mulheres da saga: Rey, de “O Despertar da Força”; e Jyn Erso, de “Rogue One: Uma História Star Wars”, que estreia em 15 de dezembro.
“Eu tenho uma responsabilidade com a companhia para a qual trabalho. Não tenho a obrigação de agradar de alguma forma esse tipo de fã [que não gosta de protagonistas femininas]”, comentou. “Você nunca vai me pegar dizendo ‘bom, essa é uma franquia que apelou primariamente a um público masculino por anos, então eu devo algo a esses fãs masculinos‘”.
“Em Rogue One, queríamos que o público se identificasse com Jyn como uma pessoa, seja você um garoto ou uma garota, um homem ou uma mulher. Como todos nós, ela está tentando descobrir o que diabos ela deve fazer numa situação difícil”, disse ainda.
Desde que assumiu o comando da franquia com a compra da Disney, Kennedy já entregou um sucesso de bilheteria de mais de US$ 2 bilhões, uma série animada com boa audiência, vários livros na lista de best-sellers, séries de quadrinhos de sucesso e um revitalizado mercado de brinquedos e vestuário, que gerou mais de US$ 3 bilhões no ano passado.
Além de “Rogue One“, já está confirmado um longa sobre Han Solo, além dos episódios VIII e IX, que devem encerrar a saga principal em 2019.