Análises

Streets of Rage

– Partindo para a briga neste clássico do Mega Drive –

Em Streets of Rage, a sua missão consiste em derrotar um sindicato criminoso que está aterrorizando a cidade. Para isto, você conta com a ajuda dos personagens Axel, Adam e da gatíssima Blaze.

Na história, não é nada que você nunca tenha visto em outros games do gênero, o seu desenrolar é muito bom por sinal. A variedade de inimigos que você encontrará é um tanto curta, variando de punks de rua até mulheres com chicote. Apesar disso, sim, os inimigos são poucos, pois a medida que você vai avançando no jogo, a única coisa que muda nos inimigos são suas cores e também sua força, que aumenta. Claro que isto não atrapalha em nada o game.

Os chefes do game, são um ponto alto no jogo. Você enfrentará caras que tacam bumerangues em você, “sósias” do Freddy Krueger e até mesmo gigantes cuspidores de fogo. Nesse aspecto o jogo se saiu extremamente bem.

arrasou muitos corações na geração 16 bits

Gráficos belíssimos.

Apesar do jogo não utilizar todo o potencial do Mega Drive, seus gráficos são muito bem trabalhados e são convincentes o suficiente para você, que jogou o game quando saiu, ficar impressionado.

Qualidade sonora digna de um Oscar.

Com o toque refinado de Yuzo Koshiro, as músicas do game ficaram excepcionais. É difícil você não gostar da música do game. Logo na abertura do game, você já fica impressionado com a qualidade da música que Streets of Rage proporciona.

As músicas que tocam durante o game, são excelentes também e lhe deixam com mais vontade ainda de continuar jogando.

Os efeitos sonoros são bons. Claro, não são uma perfeição, mas são bons o bastante para um game daquela época. Eu só achei estranho o fato de quando batem em você, o som que toca ser o mesmo do que estar batendo numa lata de lixo.

Robocop em ação

Jogabilidade à altura do game.

O ponto chave de qualquer game, a jogabilidade. Streets of Rage não desaponta, pois a jogabilidade chega a ser tão suave e simples que depois que você zerar o game, vai voltar a zerá-lo novamente e de novo e de novo, especialmente por causa deste fator.

Uma fato interessante no game, é que você não conta com poderes especiais para aniquilar seus oponentes. É tudo no braço mesmo. Mas, existe um “poder especial” no game, no qual você chama um carro de polícia que da um tiro de bazooka ou entao de metralhadora, matando todos os inimigos na tela. Isso, na época, era algo inédito e portanto, foi inovador.

Vamos aos personagens. Adam tem golpes bem fortes, embora seja lento. Axel tem força e velocidade bons, mas seu pulo é bem fraco. Blaze, é a mistura das forças desses dois, pois é rápida e forte seguindo uma média e dá pulos altos.

A jogabilidade com dois jogadores é legal também, pois você pode fazer movimentos de ataque e defesa, utilizando seu parceiro.

Bônus

De presente pra você as telas finais do jogo…

Aqui a galera chegando na delegacia…

Axel cumprimentando seus colegas da polícia, nota-se os músculos do rapaz. No íniciodos anos 90 os seres bombados eram coisa comum mesmo no mundo dos games.

The End. Snif, agora pancadaria só no 2 e no 3.

 

Havia um fim secreto que os personagens viravam chefões do crime, finais alternativos nessa época já começavam a pipocar, ao contrário de alguns jogos de hoje que não tem criatividade nenhuma.

Sammy Anderson

Fundador do GameHall e produtor do programa Versus.

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