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Todos os games do SNES que usaram o chip Super FX para gráficos absurdos

Considerando o poder do console, é claro!

O chip Super FX foi desenvolvido para o Super Nintendo com o objetivo de fazer com que o console da BigN, originalmente destinado exclusivamente para jogos bidimensionais, também pudesse ter gráficos em 3D. O chip foi desenvolvido pela Argonaut Games, que também ajudou a desenvolver o Star Fox para o console, que veio justamente para demonstrar a capacidade do console de renderizar gráficos poligonais.

Apesar de ter a função prioritária em desenvolver jogos em 3D, alguns jogos em 2D, como o Yoshi Island, também utilizaram o chip para renderizar alguns objetos, sendo o responsável pelo redimensionamento de imagens e aplicar efeitos de profundidade.

Dirt Racer

Lançado em 1995 pela MotiveTime, este é um jogo de Rally que bebe da fonte de Super Mario Kart e F-Zero, mas usando o chip Super FX para gráficos em 3D. Mesmo com visuais sofisticados para o console, o game foi massivamente criticado pela jogabilidade dura e ser ruim em todo o resto.

Dirt Trax FX

Também de 1995, este é um game desenvolvido pela Sculptured Software e coloca o jogador em um jogo de corrida de motos. Diferente do Dirt Racer, este foi bem recebida devido a fluidez e visuais bonitos para o console, apesar de não ser considerado um clássico.

Doom

O lendário FPS que projetou a carreira da iD Software recebeu uma versão para o Super Nintendo que curiosamente conta com o Super FX. Talvez por isso ele consiga ser tão fiel a versão de PC.

Star Fox

O mais conhecido da lista junto com o Yoshi Island, o primeiro game a usar o chip também foi o primeiro de uma série muito bem sucedida até os dias de hoje. Aclamado como um dos melhores jogos de todos os tempos, ele vendeu mais de 4 milhões de cópias e impressionou o mundo inteiro ao mostrar que o SNES poderia fazer gráficos poligonais, que são bem simplórios para os dias de hoje, mas eram bem legais para aquela época. No entanto, o game também é bom em todos os outros pontos, com uma jogabilidade boa, trilha sonora que chama a atenção e personagens carismáticos.

Star Fox 2

Esta seria a sequência do game para o SNES e, mesmo ele quase pronto, foi cancelado em 1995 porque o PlayStation e o Sega Saturn já mostravam visuais superiores, o que poderia soar com que este aqui fosse muito obsoleto. No entanto, a vida dá “muitas voltas”, e no lançamento do Super NES Classic Edition em 2017, a equipe resolveu reviver o projeto e lançá-lo oficialmente, mais de 20 anos após seu cancelamento.

Stunt Race FX

Este foi o segundo game do SNES a usar o Super FX, o que acabou rendendo a ele um milhão de cópias vendidas. Mesmo sendo mediano/bom em questão de jogabilidade, seus visuais impressionam bastante, justificando seu sucesso.

Vortex

Desenvolvido pela Argonaut, a mesma que ajudou no Star Fox, este aqui tinha como proposta fazer um game a lá “Transformers” com robôs gigantes, tendo fases ao estilo do próprio Star Fox com navinhas,  e outros com robôs que andam no chão. Apesar de visualmente bem semelhante ao game da Nintendo, o game não alcançou o mesmo sucesso devido ao altíssimo nível de dificuldade e o fato de ser lento. No entanto, vale a conferida.

Winter Gold

Lançado em 1996, no final da vida do SNES, este é um exclusivo da Europa lançado pela Funcom que coloca os jogadores em jogos do inverno. Além disso, este utiliza o Super FX2, que visuais ainda mais sofisticados que o FX tradicional. Apesar dos bons visuais pro SNES, o game recebeu notas mistas na época devido ao fraco fator replay e pouca variedade.

Yoshi´s Island

Também chamado de “Super Mario World 2” por questões puramente comerciais, o Yoshi´s Island usa o Super FX2 também para efeitos especiais sofisticados.

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