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Os 10 melhores jogos ambientados no Velho Oeste

Se há um período histórico que sempre rendeu bons produtos no meio da cultura POP é o Velho Oeste. Bons filmes, bons desenhos, boas HQs e bons jogos viram a luz do dia pautados no que comumente se conhece desse momento na história americana, cheia de cowboys, diligências, xerifes e afins.

Apesar de muito o que popularmente se conhece do Velho Oeste não ser historicamente preciso, o que nos importa é que no geral os produtos criados são divertidos e cumprem bem a função de entreter.

Como era de se esperar, a história dos games baseados nesta época se confunde com a própria história do entretenimento eletrônico. Dito isso, e com o sucesso de Red Dead Redemption 2, trago-lhes aqui uma humilde lista dos melhores jogos baseados no período do Velho Oeste americano.

É sempre bom ressaltar que a lista reflete a visão do autor, apesar de pautada em questões técnicas. Caso considere que alguma injustiça foi feita, que algum jogo não está aqui e deveria, deixem suas considerações nos comentários.

Sem mais delongas, vamos começar com esse Top 10.

10 – Wild Gunman

Wild Gunman possui duas versões visualmente bem distintas, mas que possuem o mesmo princípio em gameplay: um duelo de saque de armas. No momento em que o jogo indicar é necessário sacar sua arma e atirar no adversário primeiro. É ou não é a essência de um pistoleiro do velho oeste retratado em um game?

A versão mais conhecida é a do Nintendinho, que possui o adversário em estilo visual “cartoonizado”, entretanto o game original era jogado em uma tela de 16mm e possuía vídeos filmados dos adversários e ambientes.

Simples, divertido e funcional, Wild Gunman fica com a décima posição em nossa listagem.

9 – Gun.Smoke

Gun.Smoke é um divertido shooter de scroll vertical, lançado originalmente em 85 para arcades, pela Capcom. Posteriormente o game recebeu versões e foi relançado para diversas plataformas.

Seguindo a premissa básica de um bom jogo de Velho Oeste, em Gun.Smoke o jogador controla um caçador de recompensas que vai atrás dos foras de lei mais procurados atirando em todo mundo que estiver em seu caminho.

A cada nova fase enfrentamos hordas de bandidos até alcançar o chefe da mesma, que é um dos foras da lei mais procurados do Velho Oeste.

O scroll da tela é automático e apesar do ângulo da direção dos tiros do personagem principal serem fixos, o design geral do jogo foi pensando considerando tal limitação, então apesar do possível estranhamento inicial a experiência de se jogar é fluente e instintiva.

8 – Mad Dog McCree

A melhor definição que eu possuo para Mad Dog McCree para quem não o conhece é que ele é um Time Crisis do velho oeste. Basicamente acompanhamos a história rolando à nossa frente e em momento específicos atiramos nos bandidos antes que eles façam o mesmo.

O jogo se utiliza de atores reais e foi realmente revolucionário em sua época dada a qualidade das filmagens. Tal qualidade se deve dada a utilização da tecnologia Laserdisk.

Outro ponto superlativo é que o jogo realmente apresenta uma história que apesar de simples era carismática, tal aspecto aliado à utilização de atores reais criava uma bela imersão cinematográfica ao longo da jogatina.

O jogo foi originalmente lançado para arcades em 1990, mas ganhou versões para consoles ao longo dos anos. Destaque para a versão de PS3 que contém um belo “tapa” no visual das filmagens e suporte ao Playstation Move.

7 – Darkwatch

Pegue a ambientação e o feeling do Velho Oeste, misture com uma pitada de cyberpunk e complete a montagem do prato com uma história que inclui uma organização secreta contra vampiros e monstros afins. Isso é, basicamente, Darkwatch.

Nesse jogo você controlará Jerico, que além de ter sido recrutado pela organização Darkwatch está pouco a pouco se transformando em um vampiro após ter sido mordido pelo vilão do jogo, o vampiro Lazarus.

Esse FPS cheio de ação “vampírico pistoleiro solitário” possui uma boa variedade de armas e inimigos e se beneficia de ser um jogo pós-Hallo, o que garante uma boa jogabilidade, mesmo sendo um game exclusivo para consoles (PS2 e Xbox).

É realmente uma pena que sua sequência tenha sido cancelada. Assim sendo, desde seu lançamento nas idas de 2005, o mundo gamer nunca mais pode revisitar o criativo e interessante universo de Darkwatch.

6 – Outlaws

Desenvolvida pela extinta LucasArts (R.I.P.), Outlaws é um jogo para PCs, lançado em 1997, sem grande sucesso comercial, mas que possui fãs e defensores até hoje.

Detentor de uma trilha sonora magistral e ganhadora de prêmios, Outlaws conta a história de um aposentado xerife que volta a ação devido o sequestro de sua filha e o assassinato de sua esposa.

Um bom FPS, com um belo visual, variados e típicos cenários do Velho Oeste, trilha sonora marcante e uma jornada banhada a sangue de bandidos, resgate e vingança é o que o jogador pode esperar de Outlaws.

Um lembrete importante: como esse é um jogo de 1997, basicamente qualquer PC ou notebook é capaz de rodá-lo sem problemas.

5 – Red Dead Revolver

Apesar de compartilhar dois terços do nome do seu “irmão mais novo” Redemption, Red Dead Revolver não possui nenhuma relação para com o mega sucesso western e foi oficialmente a primeira experiência da Rockstar para com a temática do velho oeste.

Revolver não possui uma história muito elaborada, mas é efetiva e cumpre bem o seu papel. O texto é muito bom, o que faz com os diálogos empolguem, mesmo com a dublagem fraca.

Com foco em tiroteios frenéticos em terceira pessoa e um mundo sandbox muito carismático, Red Dead Revolver não teve a relevância que merecia em seu período de lançamento, mas é sem sombra de dúvidas um dos melhores jogos do gênero da sexta geração de consoles.

Importante citar que o projeto era originalmente da Capcom e seria um sucessor espiritual de Gun.Smoke. Em 2002 a produtora japonesa desistiu do projeto, deixando o caminho livre para a Rockstar assumir o desenvolvimento e lança-lo dois anos depois.

Perdeu, Capcom. Perdeu!

4 – Gun

Gun basicamente é uma evolução de Red Dead Revolver. Possui um mundo aberto maior, uma história um pouco mais complexa, mais opções de jogo, mais side-quests, um gameplay mais refinado, entre outros.

Gun traz uma abordagem mais séria em seu story-telling, que se não é tão carismática quanto o visto em Revolver, tem mais peso narrativo e faz um melhor trabalho em levar o jogador ao universo do jogo.

É possível explorar os grandes ambientes do jogo a pé ou a cavalo, bem como é possível eliminar os inimigos em combates corporais ou nos bons e velhos tiroteios, afinal de contas aqui é velho oeste!

Muitos elementos de gameplay encontrados em Gun foram visivelmente usados no próximo game dessa lista.

3 – Red Dead Redemption (1 & 2)

É claro que você sabia que Red Dead Redemption estaria nesta lista, mas eu garanto que imaginou que estaria em primeiro lugar.

O obra-prima do Velho Oeste da Rockstar tem todas as qualidades que um GTA até então possuía, mas com uma qualidade narrativa infinitamente superior e com maiores possibilidades no que cerne a gameplay, mesmo as mais sórdidas.

Em que outro jogo seria possível amarrar um NPC, deixa-lo nos trilhos do trem e esperar o desastre acontecer?

O plot twist do final do primeiro jogo, que por si só já seria incrível, possui um impacto muito maior graças ao fabuloso trabalho de storytelling presente aqui. Por certo é um jogo que merece toda a tensão que o mundo do entretenimento eletrônico dispôs a ele, bem como justifica o sucesso imensurável com sua sequência.

2 – Wild Guns

Wild Guns é um jogo de tiro em terceira pessoa, totalmente arcade, que é a definição de diversão multiplayer old-school.

É possível escolher entre os personagens Clint e Annie, que não possuem reais diferenças de habilidades, para sair atirando em absolutamente tudo que se mova em cada uma das telas do jogo. São seis fases, subdivididas em três telas, de puro tiroteio frenético.

Somente é possível se deslocar verticalmente a fim dedesviar dos tiros dos inimigos e se posicionar para mirar e atirar. As telas quase não possuem scroll, mas isso ajuda a criar um clima tenso ao longo dos tiroteios, bem como permitiram que cada uma delas contenham um nível de detalhes absurdo. Cada tela é realmente uma obra de arte em sprites. Some isso a animações de inimigos e dos heróis super fluentes e você tem um dos games mais belos do Super Nintendo.

Apesar de todo o clima de velho oeste, Wild Gun tem um pé no steampunk, com inimigos cibernéticos e elementos futuristas, mesmo que sutis, na composição geral visual do game e na maravilhosa e energética trilha sonora.

Wild Gun ganhou uma deliciosa remasterização em alta definição, com elementos de gameplay expandidos, disponível para todos os consoles da atual geração e PCs. Fica aqui a recomendação para que todos os leitores o experimentem!

1 – Sunset Riders

Sunset Riders é o jogo de Velho Oeste número um dessa listagem simplesmente por ser o ápice de tudo o que se espera de um jogo western, de um jogo de arcade, de um jogo multiplayer e de um jogo do planeta Terra.

A premissa é simples: Um grupo composto por quatro caçadores de recompensa irão atrás dos bandidos mais procurados do velho oeste por um belo punhado de ouro. No caminho, irão atirar em todo mundo.

Sunset Riders pode ser aproveitado por 4 jogadores simultâneos nos arcades, cada qual controlando um dos personagens do grupo. Dois deles usam pistolas e dois usam shotguns, que podem melhorar dada a coleta de power-ups.

Assim como em todos os jogos da Konami para fliperama desse período, tecnicamente Sunset Riders é incrível, com personagens grandes, muito bem animados, assim como os cenários. A trilha sonora é empolgante e gruda na mente como poucas. Finalizar Sunset Riders sem perder fichas é para poucos, pois o game é bem desafiador.

Versões do game foram lançadas para Super Nintendo e Mega Drive. Apesar das limitações técnicas dos consoles frente aos arcades, ambas as versões são bem satisfatórias, em especial a do console da Nintendo. Infelizmente o multiplayer foi reduzido de quatro para dois jogadores, o que para um game do gênero e para consoles está ótimo.

Está passando da hora de Sunset Riders receber um tratamento modernizador, assim como o que Wild Guns recebeu. Está lendo isso Capcom?!

Eduardo Farnezi

De volta como contribuidor freelancer do site GameHall, um dos fundadores do não mais existente blog Canto Gamer, fundador do blog Gamerniaco e ainda atuante nos projetos do grupo Game Champz e Agência Joystick. Gamer por paixão, cinéfilo por vocação, leitor de mangás e HQs por criação e nerd pela somatória dos fatores. Acredita que os únicos possíveis cenários de apocalipse são Zumbis e Skynet e não sai para noitadas por medo do que Segata Sanshiro pode fazer se encontrá-lo.

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