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Video Games Live 2008 – Curitiba

Em sua terceira edição no Brasil, o famoso concerto faz sua estreia em Curitiba –

Com cara de concerto clássico, com violinos, maestro e coral, mas com a modernidade da cultura pop dos videogames, cosplayers, canhões de laser e muita gritaria (neste concerto não há silêncio). Assim é o Video Games Live, idealizado pelos músicos Tommy Tallarico e Jack Wall, um dos maiores eventos de game music que já passou por diversos países – como Estados Unidos, Canadá, Taiwan, Inglaterra, Nova Zelândia e Coreia – lotando diversas casas de espetáculos por onde passaram para ouvir famosos temas de games tocados por uma orquestra, como Sonic, Mario, Final Fantasy e muitos outros.

A turnê deste ano deixou São Paulo de fora (que afinal já assistiu a dois shows), Brasília foi incluída novamente a exemplo do ano passado e os curitibanos terão a sua primeira chance de conhecer esse mega espetáculo.

O show está marcado para o dia 02/10, no Grande Auditório do Teatro Positivo e se você esteve dormindo no ponto e só está sabendo disso agora, ainda dá tempo de comprar um ingresso, que continuam à venda (R$103 ou R$53 a meia). O concerto conta com a participação da orquestra Symphonia Villa Lobos, a mesma que fez o show em Brasília.

o maestro Jack Wall

Ontem, 30/09, a orquestra estava ensaindo com o maestro Jack Wall (Tallarico não estava) e nós da Gamehall conversamos rapidamente com ele no intervalo. Ele disse que o show em Brasília foi maravilhoso, com muita energia da platéia e que estava ansioso pelo show em Curitiba, pois é um lugar novo que eles nunca tocaram. “Não colocamos São Paulo na turnê este ano, o que deixou muitas pessoas nervosas, mas ano que vem estaremos aqui novamente”, explica.

E uma novidade para os curitibanos em primeira mão, Jack Wall avisa que no set list de Curitiba haverá uma música inédita no concerto do jogo Diablo 3 (por coincidência quando eu estava conversando com ele a orquestra estava tocando o tema de Diablo). Leia a entrevista completa no final da matéria.

O dia 02/10/2008 foi um dia inesquecível para os curitibanos, mais precisamente para aqueles que se encontravam no Teatro Positivo, onde foi realizado o primeiro espetáculo do Video Games Live (VGL) na cidade. Todos os 2.400 lugares do teatro não foram ocupados, mas o público compareceu em peso, aproximadamente 1.500 pessoas, e em grande animação e ansiedade pelo espetáculo.

O site Gamehall esteve presente e vamos agora descrever nossas impressões sobre o concerto que conta com uma orquestra sinfônica tradicional, mas os únicos “clássicos” que foram apreciados são os de games como Sonic, Mario, Final Fantasy, entre outros.

Muito bem estruturado, o Teatro Positivo comportou tranqüilamente a orquestra e toda a infraestrutura do palco, que contava com um telão e vários canhões de luzes e caixas de som. Cadeiras confortáveis, bastante espaço para andar, banheiros a disposição e lanchonete para quem quisesse fazer um lanchinho, nas 3 horas de duração do espetáculo. Apenas algumas reclamações de que o show não foi muito bem divulgado pela cidade, mas mesmo assim havia muitas pessoas lá.

Teatro Positivo lotado

Conversamos com Tommy Tallarico e Jack Wall (leia a trevista no final da matéria) e os dois são super simpáticos e educados. Tallarico parece ser mais piadista, fazia caras e caretas com os fãs que iam tirar fotos com ele. Uma garota bonita chegou e pediu para tirar uma foto com ele, assim que ela foi embora ele ficou olhando e disse: “as mulheres brasileiras são maravilhosas”. É Tommy, que sirva de incentivo para você sempre voltar ao Brasil.

E também no palco ele faz um show, conversando com a platéia, fazendo piadas, um verdadeiro showman que sabe como animar o seu público, além de também tocar guitarra junto com a orquestra em algumas músicas. Ele é bem baixinho, ao contrário de seu colega Jack Wall, que é bem alto e lembra muito o cantor Sting (eu cheguei a dizer isso para ele, que respondeu que já haviam lhe dito isso. Tallarico, que estava do lado, deu risada mquando ouviu).

Mas enfim, esperamos que vocês tenham uma boa leitura, se você leitor nunca foi ao Vídeo Games Live, fique sabendo que é impossível descrever a emoção de estar lá ao vivo, mas que nós fizemos o possível. Divirtam-se!

*Gamehall agradece à Andrea e a assessoria de imprensa do VGL que foram muito prestativos, ao pessoal da produção do show, a orquestra Symphonia Villa Lobos que esteve perfeita e claro, nossos agradecimentos especiais para os idealizadores do show: Tommy Tallarico e Jack Wall.

a orquestra Symphonia Villa Lobos

O Pré-Show

Uma orquestra sinfônica com temas de videogame pode parecer uma mistura meio estranha para alguns, mas para outros é um sonho realizado, como é o caso de Marcelo Barbosa, de 25 anos. “Eu amo videogames desde criança e agora poder assistir e ouvir uma orquestra sinfônica tocar músicas que marcaram a minha infância é como realizar um sonho”, diz emocionado.

Fosse para assistir ao show inteiro ou apenas por uma música, como era o caso de Eduardo Henrique – “eu curto muito videogames e a música que estou esperando para ouvir é a de Metal Gear. Só por ela valeria o show inteiro” – o Teatro Positivo estava em grande expectativa.

Já Diego Cordeiro de Lara, que joga videogames, veio mais pela curiosidade “eu vim para assistir essa mistura de música clássica com games, o que deve ser muito legal, foi o que me chamou a atenção, a mistura da música eletrônica com a música clássica”.

E quem achou que no local só haveria crianças errou feio, a idade média do público variava entre os 20 e 30 anos, os mais jovens eram a minoria no teatro. Logo na entrada do Teatro Positivo a Petrobras, uma das patrocinadoras do evento, se fazia presente com displays com o jogo Speed Racer para Wii para quem quisesse jogar (a empresa teve participação com um carro brasileiro no filme Speed Racer), com belas garotas e um rapaz com roupas de piloto que cuidavam do estande.

Aliás, mulheres muito bonitas cuidavam dos estandes que vendiam camisetas do show, um CD do VGL, um CD do talentoso Michael “Piano Squall” Gluck (primeiro pianista independente a lançar um CD solo com músicas de videogame e anime e uma das atrações do show) e uma revista com imagens do show. Também havia um concurso de Guitar Hero e o vencedor seria mais tarde convidado pelo Tommy Tallarico para subir ao palco no meio do show, para tocar com ele Sweet Emotion do Guitar Hero Aerosmith.

Também houve um concurso de cosplay, mas infelizmente havia apenas cinco pessoas participando (Final Fantasy I e X, Guitar Hero e dois Marios). Maria Alexandra, 20 anos, estava vestida igual ao seu jogo favorito, Guitar Hero. “Foi um dos jogos que mais me apaixonei. A galera ia lá em casa e a gente ficava jogando”, explica.

Já Igor Moura, que estava de cosplay de Auron do jogo Final Fantasy X, estava aguardando ansioso pelo tema de Metal Gear ser tocado no espetáculo. Sobre sua fantasia ele disse, “este cosplay foi influência de amigos meus, eu mesmo não acreditava que fosse ficar muito parecido, e na verdade para a minha surpresa foi ficando bom e acabei ficando fã do personagem”. (Um cosplay muito bem produzido, apesar de a garrafa de vinho que o personagem usa estar vazia. Não esqueça de enche-la no próximo ano heim ^^).

Quem ganhou o concurso de cosplay foi um dos Marios, que provavelmente levou o prêmio mais pela sua popularidade, já que a fantasia mais trabalhada era do Final Fantasy X. Mas o públicou escolheu, então Mario levou o prêmio.


O Show – Primeiro Ato

Antes de o espetáculo iniciar, que estava marcado para as 21h, o telão do palco passava o vídeo “Yuri the only one”, animação engraçadinha que ganhou vários fãs no youtube (clique aqui para assistir) e é cheio de referências de games.

O show começa com uma introdução do vídeo de Ms. Pacman, um filme pelas ruas de Nova Iorque que mostra a Ms. Pacman sendo perseguida pelos Fantamas, assim como no clássico jogo. Uma excelente escolha como abertura para o show e entreter a platéia, que ria e gritava durante o vídeo (clique aqui para assistir ao vídeo).

Logo em seguida o maestro Jack Wall, um dos idealizadores do VGL, entra no palco e faz algumas brincadeiras com a platéia. Com a orquestra já a postos, o telão mostra o antológico Pong, e o show começa com a orquestra sincronizando o som com os vídeos no telão. Um medley (pequenas partes das músicas) de vários jogos clássicos (muitos jogos de Atari e Arcades) toma conta do teatro.


o medley de jogos clássicos


Assim que o medley termina o som característico do rádio portátil (codec) do jogo Metal Gear começa a tocar. A voz de Solid Snake pergunta se há alguém lá escutando, o que é prontamente respondido pela platéia em alto e bom som. Snake então chama Tommy Tallarico, a outra metade idealizadora do VGL, para entrar no palco.

Simpático, Tallarico faz bem o papel de mestre de cerimônias, e conta ao público como ele e seu amigo Jack Wall idealizaram esse espetáculo. Com pequenas piadas ele fala com o público e agita a platéia, algo que ele faz muito bem. Ele deixa bem claro que só porque há uma orquestra ali, a multidão não precisa ficar em silêncio, que podem gritar, aplaudir, fazer quanto barulho quiserem. E também deixa claro que, para quem estava filmando, coloque tudo no youtube, o que certamente já deve estar acontecendo. Ele também manda um recado para as pessoas com preconceitos, que dizem que videogames são coisas para crianças, que eles estão lá para provar o contrário.

Recado dado, ele então anuncia um vídeo de Hideo Kojima, criador de Metal Gear, e assim começa a primeira música do VGL, com direito a uma performance no palco de um soldado terrorista e uma caixa de papelão, já vistos nos shows anteriores, mas pela primeira vez em Curitiba, arrancando vários risos do público. Momentos mais tarde seria o próprio Tallarico que sairia de dentro da caixa. “Ninguém queria faze-lo, então eu mesmo fiz”, brinca ele.

momento MGS no palco


A próxima música é o magnífico tema de God of War, bastante envolvente, com uma atuação belíssima do coral que chega arrepiar, com uma cantora lírica à frente preenchendo o recinto com a sua voz poderosa. Uma apresentação para deixar qualquer um de queixo caído.

Em seguida temos a música do jogo Harry Potter, que parece estar meio fora do contexto do VGL, já que o mágico é mais famoso pelos seus livros e pelos seus filmes, e não pelos seus jogos. Pelo menos o segmento é belo e muito bem tocado. Mas antes disso teve uma interação com o público, Tallarico escolheu um rapaz da platéia para jogar o clássico do Atari, Space Invaders, no telão. A orquestra acompanhava o jogo, mudando a velocidade da música conforme o jogo ia evoluindo. Ele não conseguiu terminar a partida, levando um prêmio de consolação.

A próxima música é mais calorosamente recebida pela platéia. Yuji Naka surge no telão, o coral entoa o nome da empresa “Sega”, é hora do famoso ouriço azul Sonic marcar sua presença no show. As músicas são do primeiro Sonic, mas no telão são mostrados vários títulos. As músicas do ouriço ficaram mais poderosas com a orquestra, os segmentos são belíssimos e a nostalgia arrancou muitos gritos e aplausos da platéia.


Sonic sempre agradando nas apresentações

O showman Tommy Tallarico volta ao palco, desta vez para apresentar o pianista Michael Gluck, conhecido pela internet como “Piano Squall”, que aprendeu a tocar o instrumento com nove anos fascinado pela trilha sonora de Final Fantasy. Ele veio para preencher o espaço deixado por Martin Leung, pianista que ficou famoso no youtube e esteve nos espetáculos anteriores do VGL no Brasil.

Ele fez um solo e tocou divinamente o tema principal de Final Fantasy VI, seguido pelo melancólico, mas também divino tema de Final Fantasy X, encerrando com o aclamado segmento de Chrono Cross. Piano Squall foi merecidamente aplaudido de pé pela platéia.


Michael “Piano Squall”


E está na hora de música inédita no show. O próximo segmento é o Space-Opera RPG Mass Effect, que teve sua trilha sonora composta pelo próprio Jack Wall. Nunca joguei o game, mas gosto de Sci-fi e achei o tema de Mass Effect com arranjos simplesmente fantásticos e bastante imersiva.

O próximo tema é mais famoso, também de um jogo com origens sci-fi espacial, nada menos que Metroid. A música de Metroid é muito envolvente e marcante, simplesmente perfeita ao seu estilo de jogo. As imagens no telão mostram a protagonista Samus em todos os jogos Metroid, dos mais antigos aos mais atuais. Outra música que foi bem recebida pela platéia.

O coral afinadíssimo

E a última música do primeiro ato é o tema de Zelda, que foi divinamente orquestrada empolgando a todos que estavam ouvindo.

Um intervalo de vinte minutos e então aparece no telão uma barra de carregamento “Now Loading”. Bem criativo e apropriado.



Segundo Ato – Now Loading

Começa a segunda parte do espetáculo, e a música escolhida para abrir foi o tema de Kingdom Hearts, como sempre musicalmente muito bonita, que passa aquela idéia de “fantasia” que só os desenhos Disney conseguem. Como a Square-Enix não libera as imagens dos seus jogos para a apresentação (eles têm contrato de exclusividade com o Play! A Videogame Symphony) no telão passava os desenhos clássicos da Disney, com uma sincronia fantástica com a música.

Mas uma música inédita, agora do game Crysis, que não foi tão ovacionado, mas com um excelente trabalho da orquestra e coral e com imagens impressionantes pelo o seu realismo passando pelo telão.

Ela foi seguida pelo aguardado tema de Warcraft em uma apresentação fantástica, impressionando e arrepiando a todos no Teatro Positivo, com a orquestra, o coral, o show de luzes, os vídeos em uma incrível adequação. Simplesmente divino, não tenho como descrever a grandiosidade que este tema épico passa, é como se você estivesse num campo de batalha, com as imagens sincronizadas com a música, é uma viagem total.


o tema de Warcraft é um dos melhores momentos do show


E como nós aqui da Gamehall já havíamos adiantado quando conversamos com Jack Wall nos ensaios, chegou a vez do tema de Diablo 3 fazer sua grande estréia no concerto, e Curitiba foi o local escolhido. Tallarico faz a apresentação, dizendo que esta música é especialmente para Curitiba. A platéia vai ao delírio, e imagens e vídeos pipocam na tela para a alegria de todos. E assim como God of War e Warcraft, o segmento impressiona pela sua grandiosidade. Novamente um grande destaque para o coral, que nos envolve completamente. Um segmento que certamente será um dos melhores do show, e que Curitiba teve o prazer de ser a primeira a assistir.

Se o Sonic apareceu, ele não poderia ficar de fora. Chegou a vez de mais nostalgia, agora com Super Mario Bros, numa apresentação simpática e alegre, assim como os jogos do bigodudo. Foi muito bem recebida pelo público. E temos mais Mario, o carismático Michael “Piano Squall” volta ao palco para mais um belíssimo solo, desta vez com as músicas de Super Mario World. Ele também tocou os temas de Super Smash Bros Brawl e o clássico tema de Tetris, que foi acompanhado por palmas entusiásticas pela platéia.


It´s me, Mario


Tommy Tallarico volta ao palco e chama um garoto para jogar Guitar Hero Aerosmith (para quem não sabe, Tallarico é primo do Steven Tyler, vocalista do Aerosmith… e sim, pai da gata Liv Tyler) através do telão no palco. Mas não é só isso, o legal aqui é que a orquestra também acompanha a música (Sweet Emotion) assim como Tommy Tallarico, que toca uma guitarra do Homem-Aranha (ele deve ser fã do aracnídeo, também estava com uma camiseta dele). E não é que o homem manda bem na guitarra? Tallarico passou muita energia no palco, não ficava parado por um instante, andava, pulava, corria, tocava solos de guitarra, um verdadeiro rockstar, deve estar no sangue. O garoto não conseguiu fazer a pontuação necessária e ficou com um prêmio de consolação.

É a vez de um “clássico” moderno, Halo e Halo 3 têm os seus temas apresentados com muita energia e empolgação. Tallarico toca guitarra nos dois temas, acompanhando a orquestra e o coral numa apresentação espetacular, com ótimas cenas de vídeo passando no telão e muitas luzes brilhando pelo palco, numa apresentação que deve ter durado uns 10 minutos.


Jack Wall comanda a orquestra


E estamos chegando ao final, Tallarico faz a introdução de provavelmente a música mais aguardada no show. Muita gritaria, mocinhas se descabelando, marmanjos erguendo os braços aos céus para receber ele, Sephiroth, e o seu fantástico tema One Winged Angel, de Final Fantasy VII. A platéia explode em empolgação, a orquestra começa a tocar com o acompanhamento de Tallarico na guitarra. No telão passava Fan Arts de Sephiroth e dos demais personagens de FF VII, uma boa maneira de se driblar a não permissão da Square-Enix do uso de imagens. Com certeza uma das melhores músicas de todo o show, e ao vivo é ainda mais fantástica.

Mas esperem, não acabou ainda. Tallarico avisa que eles irão tocar mais uma e chama Piano Squall ao palco novamente. Agora com todos no palco um medley de Castlevania começa a tocar. Simplesmente perfeito, uma feliz escolha para encerrar a noite com chave de ouro.

E esse foi o mega espetáculo Vídeo Games Live em Curitiba, numa apresentação que agradou a todos e deixou aquele gostinho de quero mais. E o Rio de Janeiro que se prepare, dia 05/10/2008 eles estarão aí para fazer os cariocas pularem e gritarem num show que fantástico é pouco para descrever.



Leiam agora uma entrevista exclusiva da Gamehall com Tommy Tallarico e Jack Wall:


Gamehall: Como foi o show em Brasília?

Jack Wall: O show foi maravilhoso, a platéia estava muito animada e acredito que eles amaram o show. Brasília foi um dos melhores shows com a platéia mais barulhenta que já tivemos.


GH: Porque escolheram tocar justamente em Curitiba?

JW: Curitiba é uma cidade nova para nós e um lugar onde nunca tocamos, e nós queremos levar o show para novos lugares. Nós não incluímos São Paulo este ano e muitas pessoas ficaram nervosas com isso, mas estaremos de volta ao Brasil ano que vem.


GH: De compositor de games para maestro, foi uma transição difícil?

JW: Não foi tão difícil, mas é um pouco intimidador, pois é um trabalho maior, você é responsável por uma orquestra, tem que deixar todos afinados, e isso assustava um pouco no início. Mas é uma satisfação muito grande para mim poder fazer isso.



GH: Quais os seus jogos favoritos?

JW: Adoro Halo, o Mass Effect em que eu trabalhei na trilha sonora, Super Mario Bros. O show é uma compilação de nossos jogos favoritos.


GH: E qual a sua parte favorita do show?

JW: Eu amo a parte do Warcraft, é como se você entrasse dentro do jogo em uma batalha épica. Eu não jogo muito, mas eu amo as músicas do Warcraft. Eu sou um grande fã das músicas da Blizzard.

a orquestra Symphonia Villa Lobos


GH: E como foi feita a trilha sonora de Mass Effect?

JW: Basicamente usei instrumentos eletrônicos e sintetizadores. É uma trilha com tema Sci-fi bastante envolvente. E no momento eu estou trabalhando na trilha sonora de Mass Effect 2.


GH: Você conhece alguma coisa sobre música brasileira?

JW: Eu costumava trabalhar num bar, muitos anos atrás em Filadélfia, e sempre tocava muita música brasileira, então sim, estou familiarizado com a música brasileira, mas no momento não lembro de nenhum nome (risos).



GH: Tommy, como foi o show? Gostou da platéia de Curitiba?

Tommy Tallarico: Curitiba foi incrível, a platéia estava perfeita, muito animada e com muita empolgação e gritaria (risos). Nós amamos os shows no Brasil. Viajamos pelo mundo e sempre quando nos perguntam qual a nossa melhor platéia, a resposta é sempre a mesma, é o público brasileiro. São os mais apaixonados, animados, barulhentos, os mais loucos. Nós amamos esse público e vamos voltar todos os anos.


GH: O que é mais difícil, ser um compositor de músicas ou um showman no palco?

TT: Eu acho que tudo que é feito ao vivo é mais desafiador e difícil, pois se acontece um errinho, tudo pode dar errado. São vários músicos no palco atrás de você, há os vídeos, luzes, caixas de som e tantas outras coisas que fazem parte do show que tornam tudo mais complicado, então com certeza é bem mais difícil. Mas há a recompensa que é sentir o retorno da platéia, os gritos, os aplausos. Ver que o público está gostando do show é muito recompensador.

o pianista Michael “Piano Squall”


GH: E qual sua parte favorita do show?

TT: Eu gosto muito da parte do Warcraft. O sincronismo da música com o vídeo, as luzes, o coral, é muito legal ver tudo funcionando junto e bem feito. Mas eu também me divirto muito na parte em que eu toco guitarra em Castlevania.


GH: Muita gente gostaria de ouvir o tema de Chrono Cross na orquestra, algum isso será possível?

TT: Infelizmente nós não temos permissão de uso de imagens do Chrono Cross, por isso colocamos apenas no piano. Mas estamos pensando em coloca-la na orquestra, com ou sem imagem.


GH: Algumas palavras para os nossos leitores?

Rock On Brasil, e nós nos veremos no próximo ano!



SET LIST


Medley/ introdução com diversos jogos

Metal Gear Solid

God of War

Harry Potter – Ordem da Fenix

Sonic

Final Fantasy VI – Piano Squall

Final Fantasy X – Piano Squall

Chrono Cross – Piano Squall

Mass Effect

Metroid

Zelda

Kingdom Hearts

Crysis

Warcraft

Diablo 3

Super Mario Bros

Super Mario World – Piano Squall

Super Smash Bros Brawl – Piano Squall

Tetris – Piano Squall

Halo

Halo 3

Final Fantasy VII

Castlevania


Galeria de Fotos

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Márcio Pacheco

Márcio Alexsandro Pacheco - Jornalista de games, cultura pop e nerdices em geral. Me add nas redes sociais (links abaixo):

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